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Grave acidente leva à morte 42 trabalhadores e empresa responsável se omite



Na manhã da última quarta-feira (25), um acidente na Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho envolvendo um caminhão e um ônibus que transportava cerca de 53 trabalhadores da Stattus Jeans até sua instalação em Taguaí (SP), deixou ao menos 42 mortos. O acidente é considerado o maior das rodovias estaduais de São Paulo nos últimos 22 anos, segundo o Comando de Policiamento Rodoviário da PM do estado. A causa do acidente é investigada. A suspeita da polícia local é a de que uma ultrapassagem teria provocado a colisão.


O Ministério Público do Trabalho entrou com uma representação contra a empresa Stattus Jeans Indústria e Comércio Ltda, e a Star Fretamento e Locação Eireli - EPP, proprietária do ônibus envolvido no acidente. Além desta investigação do MPT, a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar a causa da colisão, que ainda não foi esclarecida.


Camila Rosa Alves, delegada titular da Polícia Civil de Taquarituba (SP), é a responsável pela investigação. Ela informou que a polícia está trabalhando em duas linhas investigativas: falha nos freios ou tentativa de ultrapassagem em local proibido. Foi realizada uma nova perícia nos sistemas de freio do ônibus na ultima sexta (27), e no local do acidente nesta ultima segunda-feira (30). Os familiares das vítimas aguardam receosos os resultados.


Ao portal G1, o advogado que representa a empresa de ônibus, Adail Oliveira, contou que a confecção contratou o serviço de transporte, e uma das funcionárias da empresa confirmou que o transporte dos funcionários era contratado pela empresa. Porém, questionada pela TV TEM, a empresa nega a versão e diz que o ônibus foi contratado pelos funcionários. Segundo Emerson Fernandes, advogado da empresa de confecção, os contratantes faziam o pagamento do vale-transporte e os funcionários contratavam a empresa de ônibus.


Ainda na manhã dia 25, antes mesmo do término da contagem de óbitos e feridos, a companhia soltou uma nota de pesar, e em suas primeiras palavras, antes mesmo de se lamentar pelo ocorrido, a nota afirma que o ônibus era de uma empresa terceirizada que faz o transporte dos funcionários da cidade de Itaí, onde morava a maior parte das vítimas, até o município de Taguaí, onde fica sediada a confecção. Em seu primeiro paragrafo a nota diz: “A empresa Stattus Jeans comunica que na manhã de hoje; 25/11/2020 ocorreu um grave acidente envolvendo um ônibus de uma empresa terceirizada que faz o transporte de funcionários da cidade de Itai para a confecção no município de Taguaí...”


A atitude da empresa foi recebida pelos familiares das vítimas como tentativa de se esquivar de suas responsabilidades como empregadora, uma vez que negou ter contratado o serviço de transporte, o qual, inclusive, não possuía autorização da Artesp e estava com documentos irregulares.

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