Israel assassina mais de 40 palestinos na véspera da 'Nakba'
Ao menos 40 palestinos foram assassinados e 1.700 ficaram feridos nesta segunda-feira por soldados israelenses na fronteira na Faixa de Gaza durante protestos contra a transferência da embaixada dos Estados Unidos para a cidade palestina de Al-Quds (Jerusalém). Drones israelenses disparam rajadas de gás lacrimogêneo contra os manifestantes palestinos e os francos-atiradores abriram fogo deliberadamente contra as pessoas presentes no protesto. Conforme relatado pelo Ministério da Saúde da Palestina, a repressão israelense maciça contra participantes desta nova rodada de "A Longa Marcha do Retorno" na chamada barreira de fronteira de Gaza deixou até agora 1.700 palestinos feridos, vários deles, em estado grave. Os protestos de hoje em Gaza foram realizados paralelamente a outras marchas em todo o território palestino para condenar a inauguração da embaixada dos EUA em Al-Quds, prevista para segunda-feira, um dia antes do 70º aniversário do que os israelenses chamam de Dia da Independência e os palestinos chamam de Nakba ( "catástrofe" em árabe), que marca o início da invasão sionista e a expulsão sangrenta dos palestinos. Com os mártires desta segunda-feira, o número de palestinos mortos pelas forças israelenses se aproxima de quase uma centena desde o início das marchas, em 30 de março, o Dia da Terra na Palestina. Com informações do HispanTV