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"Holocausto progressivo de Israel contra a Palestina"


O 27 de janeiro, desde 2006, é o Dia Internacional em homenagem às vítimas do Holocausto que padeceram ao menos seis milhões de judeus, mas, há outros genocídios que não se recordam, como os casos do povo palestino, indígenas, afrodescentes e sírios, que foram assassinados nos séculos passados na história presente. Israel, por exemplo, que passou de vítima a carrasco, causou a morte de milhares de palestinos, produto de seus brutais ataques desde que foi constituído Estado em 1848.

Holocausto palestino

Cronologia

Crise. Há mais de seis décadas desde o início desta guerra, a disputa pelo controle territorial não está muito distante da faísca que acendeu a primeira banana de dinamite dos primeiros combates em fins de 1947. Foi em 1º de dezembro daquele ano, quando no Alto Comitê Árabe na Palestina decretou uma greve geral, os árabes reclamavam por seu território em um centro comercial judeu de Jerusalém, onde realizaram incêndios e saques na presença de tropas inglesas que tinham sob sua custódia o território, mas que não fizeram nada para evita-lo; distúrbios similares foram registrados nos bairros judaicos. Estas ações acenderam o pavio para a primeira guerra entre israelenses e palestinos, na qual posteriormente também interviram outras nações árabes da região.

Entre abril e maio de 1948. Os israelenses tomaram várias cidades árabes, segundo o plano de partilha da ONU, mas em 10 de abril, foi registrada a primeira matança perpetrada pelos milicianos judeus contra 100 camponeses palestinos do povoado de Deir Yasín, o que obrigou a milhares de civis árabes fugir da região. Esta ação, que obrigou a resposta de grupos palestinos, deixou ao menos 385 mortos naquele primeiro ano de “convivência territorial”.

1948-1967. Passaram os primeiros anos de vizinhança e discórdia dentro de um mesmo território entre israelenses e palestinos, mas os episódios de violência não foram alheios a nenhum dos lados. De acordo com números da ONU, entre 1948 e 1967, foram registradas 25.306 mortes na região.

Caos (1967). Com a Guerra dos Seis Dias, iniciada em 5 de junho, Israel ocupou militarmente a Cisjordânia e a faixa de Gaza, as colinas de Golã da Síria e a península do Sinai. Durante a ofensiva militar, aviões Mirage 3 do exército israelense destruíram mais de 400 aviões árabes. Nesses combates foram reportados 776 israelenses mortos, 2.563 feridos e 15 prisioneiros. Pelo lado árabe são ao menos 24 mil mortos, 45 mil feridos e 6 mil prisioneiros.

1968 -1974. No terreno compartilhado entre ambas nações foram registradas 540 mortes, muitas delas envolvendo civis, a maioria mulheres e crianças palestinas.

1975-1981. O número de mortes registradas de maneira oficial por organizações palestinas e pela ONU foi de 170, ainda que repórteres de organizações defensoras dos direitos humanos falem de mais de 3 mil, não registradas oficialmente.

1982. A cifra de mortos disparou ao ser registrado 11.275 mortos na Guerra do Líbano, onde o exército sionista ao mando do então Ministro da Defesa, Ariel Sharon, lançou a “Operação Paz na Galileia” em 6 de julho, com o objetivo de acabar com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), concentrada em Beirute logo após ser expulsa da Jordânia em 1970.

O massacre de Sabra e Shatila. Membros de milícias falangistas libanesas, aliadas dos israelenses, entraram nos acampamentos de refugiados palestinos nas cercanias de Beirute entre os dias 16 e 18 de setembro deste ano e assassinaram cerca de 800 pessoas e deixaram feridas outras 3 mil, todos civis palestinos e libaneses. Durante este conflito morreram 675 soldados israelenses, 9.800 soldados sírios e milicianos palestinos.

1983-1999. O número de mortes de palestinos e israelenses por ataques extremistas e bombardeios foi de 487.

2000-2010. De acordo com fontes palestinas, o número de mortos, em sua maioria civis, resultado de bombardeios e ataques terrestres e marítimos do exército de Israel foi de 7.342.

2014. Durante a prolongada ocupação de Israel na Palestina, mais de 1500 civis morreram e 1215 palestinas ficaram desabrigados devido a demolição de casas pelas autoridades israelenses.

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