"A sua Liberdade é a nossa Liberdade!"
- NOVACULTURA.info

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A Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS) se coloca em solidariedade inabalável e militante com todos os presos políticos e prisioneiros de guerra ao redor do mundo — mulheres, homens, idosos, jovens — que são injustamente encarcerados por resistirem à tirania fascista, ao terror de Estado e à regra de ferro do imperialismo. Seu cativeiro é um produto da repressão sistêmica, e sua resistência continua a inspirar milhões em luta.
Mais uma vez levantamos nossa exigência retumbante pela libertação dos milhares de presos políticos palestinos — mulheres, crianças, jornalistas, defensores dos direitos humanos e líderes da resistência — mantidos nos calabouços israelenses em meio à guerra genocida EUA-Israel contra o povo palestino. Sua tortura, detenção administrativa sem acusação e punição coletiva expõem a natureza criminosa da ocupação sionista e de seus apoiadores imperialistas.
Exigimos a libertação imediata do combatente curdo pela liberdade Abdullah Öcalan, que suportou 25 anos de isolamento total desde seu sequestro ilegal em 1999. Seu prolongado confinamento solitário, a negação de assessoria jurídica e a proibição de visitas familiares são atos de tortura psicológica e uma violação flagrante das Regras Mandela. Sua perseguição encarna a guerra do Estado turco contra o povo curdo e sua luta por autodeterminação.
A ILPS igualmente exige a libertação do casal idoso da Papuásia Ocidental, Izaak Siahaja e Pelpina Werinussa Siahaja, presos desde 2019, bem como dos demais estudantes papuanos encarcerados simplesmente por erguerem a bandeira da Estrela Matutina. Sua continuação na prisão expõe a brutal repressão da Indonésia contra a libertação nacional papuana e seu apagamento sistemático da identidade e soberania da Papuásia Ocidental.
Reiteramos nosso chamado pela liberdade incondicional de todos os presos políticos na Turquia, incluindo o enfermo advogado de direitos humanos Aytaç Ünsal, e pela libertação da presa política curda Zeinab Jalalian, detida pelo Estado iraniano desde 2008. Jalalian continua a sofrer de graves condições de saúde não tratadas, agravadas pela negação deliberada de cuidados médicos pelo regime. Tão recentemente quanto outubro de 2025, ela foi forçada a retornar à prisão apenas um dia após um procedimento médico — ainda algemada, ainda perseguida. Essa crueldade é emblemática da repressão misógina e anticurda que ela enfrenta há quase duas décadas.
Também lançamos luz sobre presos políticos de longa data em todo o mundo, como o jornalista da libertação negra Mumia Abu-Jamal, encarcerado por meio de um processo legal racista e irregular; e os líderes palestinos Ahmad As’adat e Marwan Barghouti, símbolos da resistência firme contra a ocupação. Continuamos a lutar por sua liberdade enquanto nos inspiramos nos presos políticos que foram libertados graças à sua vontade de lutar e aos movimentos de massa que os sustentaram: o líder indígena Leonard Peltier nos EUA, o combatente libanês pela liberdade Georges Abdallah, o jornalista australiano antiguerra e defensor dos direitos civis Julian Assange, entre outros.
Enquanto isso, ativistas da democracia em Hong Kong — incluindo os “47 de Hong Kong” — enfrentam longas sentenças sob a Lei de Segurança Nacional da China, e escritores, acadêmicos e defensores de direitos na Índia permanecem encarcerados sob o fabricado caso Bhima Koregaon.
Em toda a América Latina, a ILPS denuncia a contínua perseguição e prisão de ativistas políticos. Na Guatemala, líderes indígenas e camponeses, promotores anticorrupção e membros de movimentos comunitários de resistência permanecem presos ou forçados ao exílio — vítimas de uma aliança reacionária entre elites oligárquicas, redes criminosas e forças estatais apoiadas pelos EUA que buscam esmagar os movimentos populares. No México, exigimos liberdade para presos políticos de longa data, como Álvaro Sebastián Ramírez, e outros defensores indígenas da comunidade criminalizados por se oporem à militarização, aos megaprojetos e à repressão estatal. A continuação da prisão de ativistas de movimentos indígenas, camponeses e de professores reflete a violência profundamente enraizada do Estado mexicano contra as massas organizadas.
Esses casos revelam um padrão global: Estados invocando “terrorismo” e promulgando leis draconianas para silenciar a dissidência, criminalizar movimentos de libertação nacional e punir a defesa dos direitos humanos.
A ILPS expressa grave preocupação com a condenação e sentenças severas contra membros do Movimento pela Anistia e Direitos Fundamentais (MOVADEF) no Peru, em 28 de outubro de 2024. A ilegalização de sua organização e o fechamento de seus escritórios marcam uma clara escalada da perseguição política sob o pretexto do contraterrorismo.
Denunciamos a intensificação da repressão fascista no Quênia, incluindo a repressão estatal após protestos massivos contra a austeridade imposta pelo FMI. As ordens de prisão contra os líderes do CP-Quênia, Mwaivu Kaluka e Kinuthia Ndungu, juntamente com assassinatos, ferimentos, prisões e desaparecimentos, expõem a brutalidade do regime EUA-Ruto.
Nas Filipinas, a ILPS exige urgentemente a libertação de todos os consultores de paz da Frente Democrática Nacional das Filipinas (NDFP) e dos quase 700 presos políticos encarcerados sob acusações fabricadas — vítimas da campanha incessante de terror do Estado reacionário contra ativistas, líderes comunitários e defensores dos direitos humanos. Pedimos a libertação de Vicente Ladlad, Adelberto Silva, Wilfrido Villanueva, Perferfio Tuna e muitos outros.
Da mesma forma, denunciamos a contínua criminalização do movimento curdo e a designação de “terrorista” na Europa.
Em todo o mundo — da Palestina ao Peru, da Turquia às Filipinas, da Papuásia Ocidental às Américas — revolucionários, ativistas, povos indígenas, trabalhadores, camponeses e jovens estão sendo presos, torturados e silenciados. Esses ataques refletem uma realidade inconfundível: potências imperialistas e seus aliados reacionários estão intensificando o terror de Estado para esmagar a maré crescente de resistência popular.
Neste Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Políticos e Prisioneiros de Guerra, erguemos nossa voz coletiva em desafio. Honramos a coragem daqueles que estão atrás das grades e nos comprometemos a intensificar a luta por sua liberdade.
Liberdade para todos os presos políticos!
Abaixo o imperialismo e todos os regimes reacionários!
Vida longa às lutas dos povos oprimidos!
Avante para a vitória!
Declaração da ILPS por ocasião do Dia Internacional de Solidariedade com os Presos Políticos




















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