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Israel e o genocídio na Palestina



Desde o dia 7 de outubro o mundo acompanha os ataques do Estado de Israel contra a Faixa de Gaza na Palestina. O governo sionista do fascista Benjamin Netanyahu (atolado até o pescoço pelos escândalos de corrupção) já despejou toneladas de bombas sob um território do tamanho da Zona Leste de São Paulo habitado por pouco mais de 2 milhões de pessoas, tentando assim completar o genocídio do povo palestino iniciado há 75 anos.


O Ministério da Saúde Pública da Faixa de Gaza apresentou um documento de 212 páginas que lista os 7.028 mártires palestinos assassinados por Israel – incluindo 2.913 crianças, 3.129 mulheres e 3.899 homens desde o início dos ataques. Da lista, 248 das crianças não puderam ser identificadas. O relatório ainda não inclui os aproximadamente 1.650 ausentes ou martirizados sob os escombros, incluindo 940 crianças. Também não inclui os nomes dos mártires que foram enterrados antes de chegar ao hospital, ou aqueles que não podiam ser identificados.


Contudo, mesmo diante dos números e histórico criminoso de Israel contra o povo palestino, podemos ver diariamente os meios de comunicação justificar o genocídio e tentar seguir a propaganda imperialista que busca desumanizar os palestinos, injetando o ódio contra os muçulmanos e árabes, para defender o Estado racista no qual Israel se transformou desde sua criação.


Buscam transformar os ataques de um dos Estados militarmente mais poderosos do mundo, e apoiado e sustentado pelos imperialistas dos Estados Unidos, contra uma população encarcerada em uma região transformada em um campo de concentração a céu aberto, como uma guerra somente contra o Hamas, grupo que governa a Faixa de Gaza há mais de 15 anos com apoio da população, e que reivindicou as ações contra Israel no dia 7 de outubro (rapidamente chamado de terrorismo por todos).


Já são dias de bombardeios massivos contra as cidades palestinas na região, destruindo mais da metade das casas, além de hospitais, escolas, mesquitas, igrejas, universidades e outros prédios públicos. Além disso, foram cortados todo fornecimento de água, de alimentos, de luz elétrica e de combustíveis, buscando tornar impossível qualquer sobrevivência dos palestinos e palestinas que nada tem a ver com as ações que apresentam com justificativas.


Nem mesmo os hospitais e os médicos que buscam atender, sob condições extremas, os atingidos pelas bombas israelenses foram poupados. No dia 17 o hospital Al-Ahli foi bombardeado pela força aérea israelense mesmo com o conhecimento de estar em funcionamento, tratando os feridos e abrigando os refugiados que tentavam fugir dos ataques de Israel. Mesmo organizações internacionais como o Anistia Internacional e a Cruz Vermelha (que estão longe de ser consideradas pró-Palestina ou pró-Hamas) condenaram mais esse crime de guerra que matou mais de 500 pessoas, entre pacientes, refugiados (a maioria crianças).


E as autoridades israelenses sequer tentam mais esconder suas intenções. Sob a justificativa de sua auto defesa contra o Hamas, falam abertamente em luta do bem contra o mal, das figuras da luz contra a escuridão, para avançar na matança e na ocupação de mais um território palestino. E acusa qualquer um que aponte sua política fascista é tratado como um antissemita, usando de forma covarde a história dos judeus assassinados pelo nazismo no Holocausto.


Na Organização das Nações Unidas, mesmo com as tentativas de frear a escalada da violência na Palestina, os países imperialistas da União Europeia e os Estados Unidos impedem qualquer medida nesse sentido, enquanto Israel demonstra abertamente que não será impedido pela diplomacia.


Mesmo diante das denúncias de todo esse massacre televisionado 24 horas por dia busca-se enganar as pessoas apresentando uma narrativa falsa de uma luta meramente religiosa, de um conflito interminável entre dois povos, entre dois lados que necessitavam negociar, quando não se apresentam abertamente na mídia brasileira a apologia sionista. Por isso é necessário que ampliemos a defesa da Palestina e demonstremos solidariedade incondicional diante desse genocídio em fase final.




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