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Acidente mata um trabalhador a cada 3h no Brasil


Fábio Hamilton da Cruz morreu quando trabalhava na montagem das arquibancadas da Arena Corinthians, poucos meses antes da Copa do Mundo. Na preparação do estádio que abriu o torneio da FIFA, ilustre agora por seus esquemas de corrupção, também já havia morrido Fábio Luiz Pereira e Ronaldo Oliveira dos Santos, após a queda de um guindaste. E o saldo das obras da Copa não pararam por aí, ao todo 9 trabalhadores morreram no processo. Já em 2015, as mortes prosseguem. Na Usina de Jirau, no Rio Madeira em Rondônia, dois operários foram eletrocutados. Na construção da Usina de Belo Monte, quatro trabalhadores foram soterrados por toneladas de cimento. Na Plataforma São Mateus, no Espírito Santo, nove petroleiros morreram na explosão de uma casa de bombas. O quadro histórico permanece. O Anuário Estatístico da Previdência Social de 2013, divulgado recentemente, aponta que naquele ano morreram 2.797 trabalhadores no Brasil naquele ano. O que representa uma morte de trabalhador a cada três horas. Os número ainda não englobam a totalidade da situação nacional. O levantamento considera apenas os 48.948.433 trabalhadores com vínculos formais (celetistas, tem­porários, avulsos, entre outros). Excluem-se os empregados informais, trabalhadores domésticos informais, profissionais autônomos, empregadores, militares e estatutários. A Região Sudeste, a mais industrializada do páis, lidera as estatísticas de acidentes e óbitos laborais no país . Mais da metade dos acidentes registrados em 2013 (390.911 ou 54,45% do total) e quase a metade das mortes (1.327 ou 47,44% do total) ocorreram no Sudeste. Juntos, os quatro estados da região concentram 50,3% da mão de obra formal, totalizando 24.623.001 trabalhadores.


por Lucas Medina

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