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"Figuras do Movimento Operário: J.V. Stalin"

Foto do escritor: NOVACULTURA.infoNOVACULTURA.info


Stalin é o genial teórico e guia do proletariado mundial, grande companheiro de armas e amigo de Lenin, continuador da doutrina e da causa de Marx, Engels e Lenin. Nasceu a 21 de dezembro de 1879, no povoado de Gory, província de Tiflis. Seu pai, camponês de origem, mas sapateiro de profissão, foi posteriormente operário de uma fábrica de calçados.


Stalin entrou para o movimento revolucionário aos 15 anos, ligando-se aos grupos clandestinos dos marxistas russos que atuavam na Transcaucásia e, em 1889, tornou-se membro da organização de Tiflis do Partido Operário Social Democrata Russo.


No grupo "Mesame-Dasy", primeira organização social-democrata georgiana, Stalin, juntamente com Ketzjoveli e Tsulukidze, representava a corrente do marxismo revolucionário, opondo-se à maioria oportunista do "Mesame-Dasy". Nesse tempo já era Stalin um marxista formado e pregava magistralmente a teoria marxista entre os círculos operários. Devido à propaganda do marxismo foi expulso do Seminário.


Desenvolvendo sua atuação revolucionária, Stalin manifestou-se logo ardente partidário da "Iskra" leninista. Por sua iniciativa e de Ketzjoveli começou-se a editar o primeiro periódico social-democrata georgiano ilegal "Brdsola" ("Luta").


Em 1901, Stalin foi eleito membro do Comitê de Tiflis do P.O.S.D.R., por cujo cargo, pouco depois mudou-se para Batum, onde se pôs em contato com os operários avançados, criou e dirigiu círculos, instalou uma imprensa ilegal; escrevia volantes, dirigia as greves nas fábricas de Batum e, a 9 de março de 1902, organizou a famosa demonstração política dos operários de Batum. A 5 de abril do mesmo ano, Stalin foi preso e recolhido ao cárcere de Batum e, em fins de novembro de 1903, condenado a 3 anos de desterro, na Sibéria Oriental, na aldeia de Novaia Uda, do distrito de Balagan, província de Irkutsk.


Nem no cárcere, nem no desterro suspendeu Stalin sua atividade revolucionária. Em 1903, no desterro, recebeu ele a primeira carta de Lenin.


Depois de sua fuga do desterro, despendeu Stalin grande energia para realizar o plano leninista de construir um partido marxista de novo tipo e travou uma luta tenaz contra os mencheviques e os que se conciliavam com eles.


Em dezembro de 1904, Stalin dirigiu a grandiosa greve dos operários de Baku, que foi "às vésperas da grande tempestade revolucionária, como o raio que precede à tormenta." (História do P. C. (b) da (U.R.S.S., Compêndio). Ao mesmo tempo que realizava um imenso trabalho na imprensa, organizou, em plena justeza com a linha de Lenin, a luta pelo III Congresso. Criou o periódico "Luta do Proletariado", órgão da Federação Caucasiana do P.O.S.D.R., que apareceu em três idiomas: russo, georgiano e armênio. Lenin tinha em grande conceito este periódico. Em alguns de seus trabalhos: "Como a social-democracía entende o problema nacional?", "A classe dos proletários e o partido dos proletários", "Alguma cousa sobre as divergências no Partido", e no artigo "Resposta a um social-democrata" — do que Lenin escrevia, que "dá uma noção formidável do problema sobre a famosa "introdução da consciência desde fora" — Stalin intervém em defesa dos princípios ideológicos e organizativos leninistas do Partido de novo tipo.


Durante os anos da primeira revolução russa (1905-1907), Stalin dirige a luta dos bolcheviques da Transcaucásia com estratégia e a tática leninista, contra os mencheviques, os social-revolucionários, e os partidos nacionalistas pequeno-burgueses.


Em dezembro de 1905, Stalin é delegado dos bolcheviques transcaucasianos à I Conferência bolchevista de toda a Rússia, em Tammerfors (Finlândia). Ali, pela primeira vez, conheceu pessoalmente Lenin.


Em uma série de artigos de 1905 e, particularmente nos intitulados "A insurreição armada e nossa tática" e "A reação cresce", bem como em "Anotações de um delegado", escritos por Stalin após seu regresso do V Congresso (Londres), faz Stalin, magistral defesa das posições táticas do bolchevismo. Em 1906-1907, sob um único título de "Anarquismo ou Socialismo", foram publicados os artigos de Stalin dedicados à defesa e a ulterior elaboração dos fundamentos da concepção filosófica do partido marxista: o materialismo dialético e o materialismo histórico.


Durante os anos da reação depois da derrota da revolução de 1905-1907, Stalin sustentou um imenso trabalho para a construção e consolidação da organização ilegal do Partido e para a preparação do novo ascenso revolucionário. O centro de sua atuação nesse período era Bakú, onde organizou com êxito a luta pela conquista das massas operárias sob a bandeira do bolchevismo e pelo esmagamento dos mencheviques das regiões operárias.


Em 25 de março de 1908, Stalin foi detido e, depois de oito meses de prisão, foi deportado por dois anos para a província de Vologod, em Solvichegodsk. Mas a 24 de junho de 1909 fugiu do desterro e regressou a Baku, para o trabalho ilegal. A 23 de março de, 1910, foi outra vez detido e após seis meses de cárcere, desterrado de novo para Solvichegodsk. No verão de 1911, Stalin fugiu novamente do desterro para Petersburgo (hoje Leningrado), onde sustentou a luta contra os liquidacionistas e os Trotskystas, unindo e consolidando a organização bolchevista. A 9 de setembro de 1911, foi preso e deportado para a província de Vologod. A Conferência do Partido de toda a Rússia, celebrada em Praga, que expulsou os mencheviques do Partido e fundamentou a existência autônoma do Partido Bolchevique, e, sob proposto de Lenin, elegeu Stalin, ausente, membro do C. C. e criou o Bureau Russo do C. C, cuja direção foi entregue a Stalin.


A 29 de fevereiro de 1912, fugindo do desterro de Vologod, Stalin visitou por determinação do C. C. as regiões mais importantes da Rússia, preparou o 1° de Maio desse ano, escreveu o conhecido manifesto do C. C. para o 1° de Maio, dirigiu o periódico "Estrela". Sob sua direção, preparou-se o primeiro número do periódico "Pravda" que foi criado por sua iniciativa, de acordo com as indicações de Lenin. Mas a tarefa de Stalin, sempre perseguido pela polícia tzarista foi pouco depois interrompida novamente por outra prisão, que teve lugar a 22 de abril de 1912. No cárcere permaneceu recluso vários meses, ao cabo dos quais foi deportado para o território de Narim, por três anos, Em 1° de setembro de 1912, Stalin fugiu do desterro e regressou a Petersburgo, onde dirigiu os periódicos "Estrela" e "Pravda", e a atividade dos bolcheviques na campanha eleitoral à V Duma do Estado, intervindo nos motins operários. Escreveu o famoso "Mandato dos Operários de Petersburgo a Seu Deputado Operário", que Lenin qualificou como um documento "sumamente importante". Todo o trabalho de Stalin se realizou em estreito contato com Lenin.


Em 1912-1913, Stalin escreveu sua obra "O Marxismo e o Problema Nacional", sobre o qual Lenin escrevia que na literatura teórica marxista, dedicada ao problema nacional, "em primeira linha... se destacam os artigos de Stalin."


A 23 de fevereiro de 1913, Stalin foi novamente preso e desterrado por quatro anos para o território de Turujan. Mas também, neste longínquo desterro, Stalin resolve de uma maneira leninista todos os problemas essenciais da guerra, da paz e da revolução. Em dezembro de 1916 foi êle transferido para Krasnoiarsk e depois para Achinsk, onde recebeu a notícia da revolução de fevereiro e de onde marchou para Petrogrado. Em uma série de artigos, Stalin expôs aos bolcheviques, as tarefas traçadas, defendeu a política de desconfi