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"Violência desenfreada no Haiti"

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • 11 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

O uso do crime como um meio de mudar um sistema político nunca será uma carta de triunfo para ninguém, especialmente para os cidadãos. Basta olhar para o Haiti.

 

O aumento de gangues criminosos naquele país hoje exacerba a complexa crise que já era vivida desde o assassinato, em 2021, do presidente Jovenel Moïse, que agrava a insegurança e o medo dos haitianos.

 

 

“Barbecue”, também conhecido como que Cherizier, dirige o grupo “G-9 Family” e é caracterizado por usar redes sociais para recrutar seguidores. No momento, mantém cerca de 80 % da cidade de Porto Príncipe e incluiu entre suas ações o ataque às principais instituições de segurança, deixando o país desprovido de ordem.

 

No entanto, sua ação mais perigosa, diante da população, a grande vítima do caos, era direcionar a operação que possibilitou a fuga de mais de 3 mil prisioneiros, número estimado pela ONU, embora as fontes oficiais ainda não tenham alcançado os dados exatos.

 

Em um comunicado, o ministro das Finanças, Patrick Boivert, informou que ataques a dois centros criminais causaram mortos e feridos entre a polícia e a equipe da penitenciária.

 

Dada a óbvia deficiência do governo para controlar a onda de violência e o terror que o país está enfrentando, o governo decretou, em 3 de março, um estado de emergência e um toque de recolher por 72 horas.

 

As bandas operam fora da lei e assumiram papéis de poder e autoridade nas principais áreas do país, como é o caso da capital, de acordo com várias mídias internacionais.

 

Nas redes sociais, Cherizier disse: “Mais uma vez, a população não é nosso inimigo; grupos armados não são seus inimigos”.

 

No entanto, as atividades criminosas desses grupos armados incluem extorsão, violência contra mulheres e crianças, sequestros, confrontos armados e saques, geram um clima de violência que escapa das soluções internas que o próprio governo pode dar.

 

Essa situação seria resolvida pela renúncia do primeiro -ministro Ariel Henry, conforme solicitado pelo chefe das bandas? Isso não parece possível.

 

A impunidade com a qual essas bandas armadas operam, com muitos rivais entre si, combinados com a corrupção, enfraqueceram ainda mais a coesão social e a confiança nas autoridades, além de sua influência sobre a política e a sociedade em geral, cria uma atmosfera de conflito que dificulta os esforços para restaurar paz no país.

 

Enquanto o Haiti queima por falta de controle, o primeiro-ministro busca apoio internacional.

 

O mundo deve apoiar que medidas urgentes e coordenadas sejam tomadas para restaurar a segurança e a estabilidade no país, o que requer uma abordagem abrangente que combine ações de segurança com esforços para fortalecer as instituições e garantir o acesso à justiça para todas as pessoas afetadas pela violência e pelo crime.

 

Do Granma

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