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"A geopolítica, arma ideológica do imperialismo estadunidense"

Foto do escritor: NOVACULTURA.infoNOVACULTURA.info


Os Estados Unidos da América, centro mundial da política reacionária e agressiva, gendarmes do mundo, são o principal foco da ideologia reacionária, fascista. Em seu desejo de justificar as pretensões dos Estados Unidos ao domínio mundial, os lacaios “sábios” do imperialismo norte-americano difundem zelosamente as ideias, plenas de ódio aos outros homens, da superioridade da raça anglo-saxã e realizam desenfreada propaganda em prol da agressão imperialista. Na bagagem ideológica dos incendiários de guerra norte-americanos, a geopolítica, como é chamada, distingue-se por sua orientação extremamente agressiva e pelas diretivas de banditismo claramente formuladas. Essa reacionária pseudoteoria serve ideologicamente aos círculos mais chauvinistas do capital monopolista. Por seus objetivos e por suas teses básicas, pseudoteóricas, a geopolítica forma um só todo com o racismo, o cosmopolitismo, o neo-malthusianismo e outras variedades da ideologia imperialista.


O camarada Stalin ensina que a lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo tem como características e exigências essenciais


"assegurar o lucro máximo capitalista por meio da exploração, ruína e pauperização da maioria da população de um país determinado; por meio da escravização e pilhagem sistemática dos povos de outros países, particularmente dos países atrasados; e, finalmente, por meio das guerras e da militarização da economia nacional, utilizadas para garantir o máximo de lucros". [1]


A ação da lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo esclarece a agressiva política e as principais características da ideologia reacionária da burguesia imperialista, ideologia da exploração desenfreada e da agressão.


A geopolítica, “justificação” ideológica da política do imperialismo

Os geopolíticos procuram justificar a expansão imperialista e as guerras de conquista alegando que os fatores geográficos teriam uma influência decisiva na vida social. A geopolítica, que se apoia nas invencionices social-darwinistas, substitui a luta verdadeiramente existente entre os imperialistas, bem como entre estes e os povos pacíficos, pela “luta de todos contra todos”, que seria uma variedade da “luta pela existência”, que se pretende seja biológica, universal e eterna. A luta pelo espaço geográfico, as guerras de agressão, a “política de força”, tudo isto — afirmam os geopolíticos — são fenômenos constantes, naturais e necessários na vida de toda e qualquer sociedade, e independem de sua estrutura de classes.


É sobretudo como arma ideológica que a geopolítica é mais amplamente difundida nos Estados imperialistas que atuam como principal força-de-choque da reação internacional. Como é sabido, nas vésperas da segunda guerra mundial e durante ela, esta força era constituída pela Alemanha hitlerista e pelo Japão fascista. Nos “Estados do Eixo”, a geopolítica, intimamente associada à “teoria” racista, foi elevada à categoria de filosofia política oficial para justificar os planos delirantes de domínio mundial. Os geopolíticos fascistas alemães, com o general Haushofer à frente, gritavam a plenos pulmões que era preciso dar seu “espaço vital à raça alemã, de senhores” — isto é, na realidade, aos monopolistas alemães —, por meio da conquista de territórios e do extermínio físico de milhões de homens de outros países.


Foi também pregando a agressão ilimitada — sob a máscara de criar a famosa “esfera de prosperidade dos povos do Leste asiático” a ser comandada pelo imperialismo japonês — que intervieram os geopolíticos fascistas nipônicos que propagavam a versão mentirosa da superpopulação absoluta das ilhas nipônicas.


Em consequência da vitória de importância histórica e mundial da União Soviética na segunda guerra mundial, a Alemanha hitlerista e o Japão fascista sofreram uma derrota tanto militar e econômica quanto moral e política. A geopolítica e o racismo, de que estava impregnada a ideologia dos Estados fascistas, soçobraram. A ideologia soviética da igualdade em direitos de todas as raças e -nações, a ideologia da amizade entre os povos conquistou uma vitória completa sobre a ideologia hitlerista do banditismo internacional e do ódio racial.


Mas as lições da história, pelo visto, não são aproveitadas pelos imperialistas. A geopolítica, utilizada no passado pelos pretendentes hitleristas ao domínio mundial, é agora novamente cultuada pelos pretendentes norte-americanos à “direção do mundo”.


O imperialismo norte-americano assume o bastão da geopolítica

Os Estados Unidos tornaram-se agora o centro da geopolítica. Em regra geral, são os ideólogos burgueses, que acumulam as funções “ideológicas” — destinadas a embrutecer as massas — e o trabalho prático nos serviços de espionagem norte-americanos, que fazem a propaganda a favor da geopolítica.


Já quando da segunda guerra mundial, N. Spykman, “professor de ciência política”, expunha os princípios da geopolítica americano-fascista em seus livros “America's Strategy in World Politics” [2] (1942) e “The Geography of Peace” [3] (1944) Nesses livros, Spykman exalta o culto da força como algo de natural e necessário, e procura também provar que o direito de os Estados Unidos “dirigirem o mundo” estaria determinado de antemão por fatores geográficos. Os jornalistas burgueses reacionários dos Estados Unidos, entre os quais Weller — autor do livro “Bases Overseas, an American Trusteeship in Power” [4], publicado em 1944 — e Lippmann — que explica a conclusão da aliança do Atlântico Norte por considerações de ordem geográfica — fizeram e continuam a fazer uma propaganda zelosa a favor da geopolítica. Nos últimos anos, quando os Estados Unidos passaram abertamente a uma política exterior agressiva, a onda lamacenta dos trabalhos de geopolítica avolumou-se mais ainda. Por exemplo, na coletânea “New Compass of the World” [5] (1949), na coletânea “The Changing Map of Asia” [6] e no livro de Strausz-Hupe e Possony “International Relations in the Age of the Conflict Between Democracy and Dictatorship” [7] (1950), as alegações hipócritas de “fatores geográficos” servem para justificar a expansão imperialista desenfreada dos Estados Unidos em todas as partes do mundo. O livro de Kieffer, “Realities of World Power” [8], publicado em 1952, distingue-se por uma impudência particular. O autor declara inevitável e necessária a guerra contra a URSS e os países de democracia popular, sob o pretexto da “luta (abstrata) dos Estados pela existência” e ainda dos mesmos fatores geográficos que impeliriam os Estados Unidos a estabelecer sua dominação sobre o mundo.


Quando os imperialistas norte-americanos se apoderam de territórios estrangeiros na Europa, na Ásia, na África, na América Latina e na Austrália, os geopolíticos apresentam tal banditismo como um processo natural e normal de extensão das fronteiras e das “zonas de segurança” norte-americanas. Quando os militaristas dos Estados Unidos, que preparam uma nova guerra mundial e calcam aos pés a independência nacional dos povos, instalam bases militares no Canadá e na Groenlândia, na Islândia e na Noruega, na Grécia e na Turquia, no Japão e em Taiwan, os geopolíticos afirmam que isto não passa de consequência inelutável da nova geografia, dita "global", que não admite nenhuma fronteira de Estado.


O Conteúdo Reacionário da Geopolítica

Para enganar e embrutecer as massas, os geopolíticos procuram dimanar a política exterior agressiva deste ou daquele país imperialista, suas pretensões a territórios estrangeiros, à dominação mundial, da geografia econômica, política e física do país em causa.


Os geopolíticos são idealistas e metafísicos. Após tomar como ponto-de-partida de seus raciocínios uma das condições da vida material da sociedade, o meio geográfico, os geopolíticos fazem da mesma uma condição absoluta e não querem tomar conhecimento da condição principal, determinante, da vida material da sociedade: o modo de produção dos bens materiais. Os geopolíticos procuram mostrar que a política, a ideologia, as predisposições psíquicas dos homens dependeriam da ação dos fatores geográficos e interpretam as condições geográficas, e a própria geografia, segundo um espírito subjetivo e idealista absolutamente arbitrário, proclamando “verdade geográfica” o que é útil aos imperialistas.


Os raciocínios de que partem os geopolíticos são desprovidos de qualquer lógica. Trata-se simplesmente de uma mistura eclética de geografismo vulgar, de social-darwinismo, de cosmopolitismo, de divagações racistas e neomalthusianas.


A propaganda do racismo faz parte integrante dos escritos dos geopolíticos. Os geopolíticos hitleristas trombeteavam a “superioridade” da raça ariana; os geopolíticos americano-fascistas apregoam a “superioridade” da raça anglo-saxã. Assim, o geopolítico norte-americano Huntington, em seu livro “Mainsprings of Civilisation” [9], pretextando uma «riqueza» e uma “Vitalidade” raciais particulares dos anglo-saxões, bem como as condições geográficas “excepcionais” dos Estados Unidos, afirma que os norte-americanos estão chamados a “civilizar” o mundo inteiro, isto é, a estender o famoso modo de vida americano a todos os países, a converter todos os povos em escravos do capital monopolista dos Estados Unidos.


Os geopolíticos também utilizam amplamente as “conclusões”, carregadas de ódio aos homens, do neomalthusianismo. A este respeito, a coletânea de geopolítica “New Compass of the World” é bem característica: em uma série de artigos, faz-se propaganda das invencionices neomalthusianas a respeito da superpopulação absoluta do globo terrestre. É argumentando com esta “superpopulação” que tornaria — por assim dizer — necessário o extermínio por quaisquer meios dos “homens em excesso”; é argumentando com o “agravamento das condições geográficas” que os neomalthusianos e os geopolíticos procuram justificar o desemprego, a miséria, a fome, as guerras de agressão, que, na verdade, são consequência direta do sistema capitalista.


O principal método dos geopolíticos consiste em uma especulação anticientífica sobre noções político-geográficas e econômico-geográficas tais como a situação geográfica de um país, suas fronteiras, a densidade e o crescimento de sua população, sua riqueza nesta ou naquela matéria-prima, bem como em uma especulação em torno de noções físico-geográficas como o clima, a disposição dos Continentes, etc.


Os geopolíticos procuram provar que os fatores geográficos determinam a política exterior e a estratégia militar de um ou de outro país.


“... As relações internacionais são realmente determinadas pelos fatores geográficos” (pág. 410), escrevem Strausz-Hupe e Possony, já citados, em seu livro “International Relations in the Age of the Cònflict Between Democracy and Dictatorship”. A geopolítica repousa no exagero e na deformação do papel do meio geográfico na vida da sociedade.


Desde o período pré-monopolista do capitalismo, a tendência geográfica da sociologia burguesa, fortemente mesclada de racismo e malthusianismo, torna-se, nas mãos da burguesia, uma arma ideológica, um meio de justificar a exploração capitalista. Buckle, por exemplo, conhecido sociólogo inglês de meados do século XIX, procurou utilizar a “teoria” geográfica do desenvolvimento social para fazer recair nas condições da natureza a responsabilidade pela miséria das massas trabalhadoras da metrópole, pela escravidão dos povos da Índia e da África, oprimidos pelo capitalismo inglês.


Na época do imperialismo, a tendência geográfica da sociologia burguesa degenerou em geopolítica. Esta última trata principalmente das relações internacionais e procura justificar a política externa expansionista dos imperialistas. Friedrich Ratzel, um dos fundadores da geopolítica, enaltecido pelos geopolíticos hitleristas e norte-americanos, afirmava que a política de um Estado é determinada por suas dimensões, sua situação geográfica e pelo caráter de suas fronteiras. Ratzel desenvolvia a ideia absurda e arqui-reacionária segundo a qual:


“Neste pequeno planeta o espaço só é suficiente para um Estado”, (citado por Kieffer em “Realities of World Power”, pág. 17), pretendendo com isso justificar as aspirações do imperialismo alemão ao domínio mundial.


O reacionário sociólogo sueco Kjellen, o primeiro a utilizar o termo “geopolítica”, em sua obra “Staten som lifsform” [10] (1916), considerava o Estado imperialista como um organismo vivo que deveria estender-se pelo espaço, em luta por sua existência.


Spykman, o fundador da geopolítica americano-fascista atual, esmera-se em justificar a agressão desenfreada do imperialismo norte-americano e diz:


“A posição geográfica e a potencialidade física são fatos que precisam ser considerados no mundo internacional.” (“The Geography of the Peace”, pág. 7 — New York, 1944). “... um dos fatores mais importantes na determinação da política (exterior) é a geografia”. (Ibidem, pág. 8)


Spykman chegou a ponto de fazer afirmações monstruosas. Disse, por exemplo: “própria forma da terra abole a moral e sanciona o extermínio dos fracos pelos fortes.” (Retraduzido do russo).


Em outro lugar ele formula do seguinte modo a tese inicial da geopolítica:


“A geografia é o fator essencial na política exterior de um Estado...» («American Strategy in World Politics”, pág. 41 — New York, 1942)


Assim, de Ratzel, fundador da geopolítica na Alemanha e que desenvolveu sua atividade na aurora da época imperialista, aos propagandistas da geopolítica americano-fascista moderna, que tende ao desencadeamento da terceira guerra mundial, todos os partidários desta “teoria” imperialista se apóiam na tese de que as condições geográficas determinariam uma política expansionista e agressiva.


Os democratas revolucionários russos, particularmente N. G. Tchernichevski, já haviam criticado vivamente o geografismo vulgar. Em 1857, Tchernichevski escrevia:


“Não existem condições geográficas que possam explicar por que o Brasil se atrasa em relação a América do Norte: Em que serão as costas brasileiras piores do que as da América do Norte? Em que é a Amazônia pior que o Mississipi? Não são o solo e o clima da Sicília mais favoráveis ao progresso da agricultura do que os da Inglaterra?” (“Obras filosóficas escolhidas”, tomo II, Edições Políticas do Estado, pág. 187-188 — Moscou, 1950)


Tchernichevski estigmatizou o ponto-de-vista racista e geográfico de Hegel, Buckle e outros e escreveu:


“Há uma frase trivial: Os povos do meio-dia são preguiçosos; o clima tórrido debilita sua energia; — é uma frase trivial e nada mais. Os vícios e virtudes não são apanágio exclusivo desta ou daquela zona terrestre”. (Ibidem, Pág. 74)


O Papel Exato do Meio Geográfico no Desenvolvimento da Sociedade

Foram Marx, Engels, Lenin e Stalin, criadores da verdadeira ciência das leis do desenvolvimento social, do materialismo histórico, que resolveram, à base de argumentos científicos, a questão do papel do meio geográfico no desenvolvimento da sociedade. O materialismo histórico desferiu um golpe irremediável nas teorias pseudocientíficas do geografismo vulgar e da geopolítica.


O papel do meio geográfico no desenvolvimento social foi completa e brilhantemente esclarecido por Stalin em sua obra clássica “Materialismo Dialético e Materialismo Histórico”. O meio geográfico, isto é, a natureza que cerca a sociedade — indica Stalin — indubitavelmente faz parte das “condições da vida material da sociedade”. O meio geográfico, que é uma das condições constantes e necessárias da vida material da sociedade, exerce indiscutivelmente influência sobre o desenvolvimento social, acelerando-o ou atrasando-o. Entretanto, o caráter da interação entre o meio geográfico e a sociedade — e, por conseguinte, a influência aceleradora ou moderadora do meio geográfico na vida social — depende principalmente, não das próprias peculiaridades desse meio, mas do modo de produção, isto é: do caráter das forças produtivas da sociedade e das relações de produção entre os homens.


“Em três mil anos a Europa viu desaparecer três regimes sociais diferentes: o comunismo primitivo, a escravidão, e o regime feudal e, no leste da Europa, no território da URSS, desapareceram inclusive quatro. Ora, no mesmo período, as condições geográficas da Europa ou não se modificaram absolutamente ou modificaram-se tão pouco que os geógrafos não creem que valha a pena mencioná-lo. E compreende-se que assim seja. Para que o meio geográfico experimente mudanças de certa importância, são precisos milhões de anos, enquanto que, em umas centenas ou em um par de milhares de anos, podem operar-se até mudanças da maior importância no regime social”. (“Questions du Leninisme”, tomo II, pág- 250 — Editions Sociales, Paris, 1947)


O camarada Stalin conclui daí que:


“o meio geográfico não pode ser a causa principal, a causa determinanete do desenvolvimento social, pois o que permanece quase invariável através de dezenas de milhares de anos não pode ser a causa principal do desenvolvimento do que está sujeito a mudanças radicais no espaço de algumas centenas de anos”. (Ibidem).


Não é o meio geográfico, como afirmam os geopolíticos, nem tampouco o crescimento da população, como intentam mostrar os malthusianos, mas o modo de produção dos bens materiais que é a força principal no sistema das condições da vida material da sociedade; que é a força finalmente determinante do desenvolvimento social, da fisionomia da sociedade, do caráter de seu regime social de sua política e sua ideologia.


A tese marxista-leninista segundo a qual a influência do meio geográfico sobre a sociedade nunca foi nem pode ser determinante, segundo a qual o meio geográfico é apenas uma das condições da vida material da sociedade e não a força motriz de seu desenvolvimento, destrói completamente as elucubrações pseudoteóricas dos geopolíticos, seus raciocínios sobre a determinação da política interna e externa de um Estado pelas condições geográficas.


Para que a burguesia imperialista escape à responsabilidade pelos males que suportam as massas trabalhadoras, os geopolíticos afirmam que a sociedade depende inevitavelmente da natureza, como um escravo. Kieffer, já citado, declara:


“Nos climas desfavoráveis nada há a fazer, senão abandona-los”. (Obra citada, pág. 22).


Trata-se de uma Camuflagem do Caráter Nocivo do Imperialismo

Mas na realidade, em nossos dias, é o regime capitalista, apodrecido até à medula, que impede a utilização das forças produtivas já existentes para combater a natureza em benefício de toda a sociedade; que impede o desenvolvimento das próprias forças produtivas. É justamente por isso, e absolutamente em virtude de qualquer “dependência fatal” da sociedade em relação às condições materiais desfavoráveis, que no capitalismo monopolista inúmeros territórios permanecem efetivamente inaproveitados pelo homem ou estão longe de ser suficientemente aproveitados. Entretanto, uma vez que se cria uma base nova, socialista, uma vez que as relações de produção socialistas triunfam, a situação se modifica inteiramente, como o comprova a experiência da União Soviética. Os homens tornam-se então capazes não só de não se subordinarem à influência negativa desta ou daquela condição geográfica, mas ainda de transformar em grande escala o meio geográfico em proveito da sociedade: plantar florestas, escavar imensos canais e reservatórios, modificar o curso dos rios, fertilizar o solo e, finalmente, melhorar o clima em extensões consideráveis.


Os homens soviéticos, que realizam com êxito o grandioso-plano stalinista de transformação da natureza, mostraram com fatos não apenas que não são escravos da natureza, mas que, ao contrário, por conhecerem as leis da natureza e da sociedade e por saberem aplicá-las e utilizá-las, se tornam os verdadeiros senhores da natureza. No informe de atividade do C.C. ao XIX Congresso do Partido foi indicado:


“A realização das grandes obras fixadas para desenvolver a irrigação, plantar faixas florestais de proteção dos campos e sanear os terrenos pantanosos, permitirá à nossa agricultura passar a um grau superior, e o país estará para sempre garantido contra as contingências do clima”. (“Problemas”, n. 42, pág. 66).


Os geopolíticos americanos-britânicos de hoje, os incendiários de uma nova guerra mundial, declaram que a política externa deste ou daquele Estado e as guerras feitas pelo mesmo são determinadas por sua situação geográfica e por outras condições também geográficas. O geopolítico Moodie publicou em 1949 um livro, com o título de “Geography Behind Politics”, no qual procurou mostrar que as divergências entre a URSS e as potências ocidentais nos assuntos internacionais são devidas... ao "contraste" geográfico entre as terras “inferiores” (continentais), como batizou os territórios da URSS e dos países de democracia popular, e as terras “exteri