Israel desencadeia nova guerra contra a Faixa de Gaza

O governo da Entidade Sionista deflagrou mais uma ofensiva contra a Faixa de Gaza no começo de agosto. Como mais um ato na sua política expansionista contra o povo palestino, Israel por três dias seguidos bombardeou a cidade, matando 49 pessoas, incluindo 19 crianças, e causou 360 feridos, além da destruição de 1.500 casas.
Intitulada “Amanhecer”, esta operação lançada sob o pretexto de atacar o grupo armado Jihad Islâmica em Gaza durou três dias, a partir do 5 de agosto, e teve como alvo civis e suas propriedades indiscriminadamente.
A brutal ação de terrorismo de Estado israelense faz parte do plano geral de avanço contra o território Palestino, contra os povos árabes em geral e em seus objetivos de estabelecimento de uma “Grande Israel”, visando dominar a região.
Na última sexta-feira, um palestino de 22 anos morreu no hospital devido a ferimentos graves que sofreu durante a recente escalada na Faixa de Gaza.
Mesmo organismos do imperialismo reconhece a situação. A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, expressou preocupação com o número de crianças palestinas mortas recentemente na guerra de Gaza, pedindo que “os responsáveis sejam responsabilizados”. Foi confirmado ao gabinete de Bachelet que entre os 49 mártires havia pelo menos 22 civis, incluindo 17 crianças e quatro mulheres. Dos 360 palestinos feridos, cerca de 151 são menores, 58 mulheres e 19 idosos.
Na quinta-feira passada, a menina Lian Al-Shaer, 10 anos, da província de Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, morreu devido aos ferimentos sofridos pela agressão israelense.
Apesar da ofensiva ter matado dois comandantes da Jihad Islâmica, a resistência palestina conseguiu surpreender o inimigo com o alcance dos foguetes, demonstrando maior capacidade de fogo, apesar das adversidades.
Mesmo a imprensa sionista teve que reconhecer a dimensão da resistência, mostrando a destruição causada pelos foguetes nos assentamentos próximos a Faixa de Gaza. Foram lançados mais de 1100 foguetes no território ocupado por mais de 60 horas e causaram consideráveis danos aos seus alvos.