"Do petróleo, pirataria e outros caprichos"
- NOVACULTURA.info
- há 1 hora
- 2 min de leitura

Os delírios da Casa Branca com o petróleo e outros recursos venezuelanos parecem já não encontrar camuflagem suficiente. A suposta guerra contra o narcotráfico é uma máscara que há muito está no chão. No entanto, o espetáculo da agressão já completa sua 25ª semana, e uma após outra suas intenções hegemônicas são reveladas.
Não bastando ter roubado recentemente um ativo importantíssimo do patrimônio energético da nação sul-americana, como é a Citgo – usando para isso mecanismos judiciais fraudulentos – nem ter capturado na semana passada um navio petroleiro venezuelano no mar do Caribe, ontem o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou no Truth Social que ordenava “o bloqueio total e completo de todos os petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela”.
Essa nação “está completamente cercada pela Marinha maior já reunida na história da América do Sul”, disse o mandatário do país norte-americano, e continuou a chantagem: “só vai crescer, e o impacto para eles será como nada que tenham visto antes, até que devolvam aos EUA todo o petróleo, a terra e outros ativos que nos roubaram anteriormente”.
Trata-se, enfatizou o governo bolivariano em um comunicado, de uma “grotesca, temerária e grave ameaça” contra a integridade e os direitos soberanos da República, que viola o Direito Internacional, o livre comércio e a livre navegabilidade.
O republicano assume que o petróleo, as terras e riquezas minerais da pátria bolivariana “são de sua propriedade”, afirma o documento, ao mesmo tempo que ressalta, como verdadeira aspiração de Washington, a usurpação desses recursos por meio de “gigantescas campanhas de mentiras e manipulações”.
O presidente também atacou os imigrantes – outro de seus caprichos da moda – ao afirmar que “os estrangeiros e criminosos que o regime de Maduro enviou aos EUA durante a fraca e inepta administração Biden estão sendo devolvidos em um ritmo rápido”. Mostra inequívoca de que a guerra psicológica imperialista pretende render a força decisória venezuelana: o povo.
Por outro lado, lembremos que a cabeça do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tem hoje um preço de 50 milhões de dólares, pois ele foi acusado de liderar o inexistente Cartel dos Sóis.
Assim, a escalada na pressão para desestabilizar o povo compreende, além de calúnias e agressões militares, pirataria marítima – porque aérea já houve anteriormente. Isso ficou claro na chefe de Gabinete de Trump, Susie Wiles, em uma entrevista à Vanity Fair: “ele quer continuar afundando navios até que Maduro se renda”.
Estas ações fazem parte da estratégia de mudança de regime necessária para, não apenas dobrar a Venezuela, mas também as nações da área que se opõem ao seu intervencionismo ilegal e defendem a soberania e a autodeterminação como bandeiras.
Do Granma






















.png)



































































