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"Outro golpe contra a soberania nacional na Argentina"

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura
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Em uma das decisões mais polêmicas que tomou desde sua chegada à presidência, o mandatário argentino Javier Milei autorizou a entrada de tropas dos Estados Unidos no país austral, para participar de um exercício militar entre 20 de outubro e 15 de novembro.

 

Por decreto presidencial, desde a Casa Rosada e sem passar pelo Congresso, o ultradireitista deu sinal verde para o desembarque de soldados norte-americanos na base da província da Terra do Fogo, uma violação flagrante da constitucionalidade argentina, segundo informou a Telesur.

 

As manobras serão realizadas nas bases navais de Mar del Plata, Ushuaia e Puerto Belgrano.

 

O desenvolvimento desses exercícios militares, planejados pelo Executivo, custaria à Marinha uma soma superior a 60 milhões de pesos e envolveria a Aviação Naval, a Esquadra do Mar, a Força de Submarinos, o Comando da Infantaria de Marinha, bem como as diversas bases navais e pontos de apoio que a Marinha possui ao longo dos litorais marítimo e fluvial argentinos, explica o canal citado.

 

O anúncio gerou questionamentos de vários meios, que recordaram que a Constituição estabelece que é o Congresso o órgão que deve autorizar o ingresso de forças estrangeiras.

 

O decreto emitido por Milei afirma que “a natureza excepcional da situação apresentada torna impossível seguir os trâmites ordinários previstos na Constituição Nacional”. No entanto, os argumentos não especificam nenhuma singularidade que justificasse prescindir do voto do Legislativo. Embora o documento detalhe que o objetivo do exercício é “intercambiar procedimentos, técnicas e táticas de treinamento entre Forças Especiais, para operar em cenários complexos que exigem coordenação multinacional”, o certo é que não são poucos os que já percebem a troca oculta por trás do empréstimo monetário do Tesouro do país norte-americano.

 

Diante disso, as declarações de desaprovação não tardaram a surgir, entre elas a do intendente de Ushuaia, Walter Vuoto, que advertiu: “Terra do Fogo, Antártida e Ilhas do Atlântico Sul não são moedas de troca para seus fins eleitorais. É a porta de entrada para a Antártida, é o território que protege nossa reivindicação sobre as Malvinas e, sobretudo, é nossa casa”.

 

Mas não apenas dirigentes políticos e governamentais manifestaram seu desacordo, como também o povo desse território, que, em uma pesquisa realizada nos dias 29 e 30 de setembro, citada pelo jornal La Nación, expressou sua negativa em mais de 71,5% diante dessa ingerência.

 

Essa ação marca mais um passo no caminho de alinhamento do governo de Milei com a política da Casa Branca, somando-se às negociações iniciadas com o Departamento do Tesouro de Washington para um empréstimo de emergência, o qual, logicamente, trará consigo uma “retribuição” por parte da Argentina, mesmo à custa da soberania do país.

 

Do Granma

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