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"O Bolchevique Zhdanov, um exemplo a seguir"



Morreu em Moscou, a 1° de setembro último, aos 52 anos de idade, Andrei Alexandrovitch Zhdanov. Milhões de homens, não só na URSS mas em todo o mundo, choraram a morte desse combatente bolchevique herói da guerra civil, construtor do socialismo, teórico marxista, lutador da frente anti-imperialista.


Que extraordinária afinidade unia esses milhões de homens de modo que significasse para eles uma perda tão sensível a morte de Zhdanov? Unia-os o laço mais forte e inquebrantável que jamais aproximou os seres humanos como irmãos e lhes deu tamanho sentido de solidariedade: a luta pela edificação de uma sociedade sem classe e o fim da exploração do homem pelo homem.


Nessa luta gigantesca Zhdanov foi um grande comandante, digno discípulo de Marx, Engels, Lenin e Stalin.


Filho da Revolução, Zhdanov foi uma das figuras que mais fielmente encarnou o sentido novo da época do socialismo. E é justamente isto o que faz dele um autêntico herói do povo, admirado e querido pelas grandes massas.


"Os heróis, os grandes homens podem desempenhar um importante papel na vida da sociedade somente na medida em que saibam compreender acertadamente as condições de desenvolvimento da sociedade, compreender como modificá-las para melhorá-las."(1)


É o que nos ensinam os mestres do marxismo. E a experiência da luta revolucionária moderna comprova na prática a justeza desse conceito, de que um homem como Zhdanov é uma das melhores demonstrações.


Revolução e Guerra Civil


Aos 16 anos Zhdanov já compreendia a necessidade de uma mudança na vida de seu país corroído pelo cancro do czarismo. Participa então em Círculos de estudantes social-democratas de Tver, hoje Kalinin. Ainda na extrema juventude, encontra o caminho para levar à prática seus ideais revolucionários: o Partido Bolchevique, o partido dos trabalhadores, no qual ingressa em 1915, aos 19 anos.


Zhdanov compreendia:


"a necessidade de um novo partido, de um partido combativo, de um partido revolucionário, bastante intrépido para conduzir os trabalhadores à luta pelo Poder, bastante experimentado para orientar-se nas condições complexas da situação revolucionária e bastante flexível para vencer todos e cada um dos obstáculos que se interponham no caminho de seus objetivos"(2).


Ao irromper a Revolução de Outubro, dirigida pelo Partido Bolchevique, Zhdanov faz parte de um regimento militar, nos Urais, como suboficial das tropas de reserva. A Rússia czarista se esboroava na guerra inter-imperialista, mas dentre os escombros da velha sociedade fermentavam as forças do futuro. No 139 Regimento de Infantaria, em Chadrinsk, um jovem de 21 anos liderava um grupo de soldados bolcheviques. Zhdanov revelava-se então o futuro mestre de organização do Partido, em cujos ombros repousariam mais tarde tarefas da maior responsabilidade.


A partir de sua primeira assembleia, em agosto de 1917, o grupo de bolcheviques de Chadrinsk realizaria um trabalho sistemático entre os soldados do regimento czarista. Mas esse trabalho não deveria ficar circunscrito ao exército. Deveria atingir de preferência os trabalhadores e a massa camponesa, a grande reserva indispensável à vitória da revolução proletária que se avizinhava. Zhdanov realizava frequentes visitas aos operários têxteis, levando-lhes esclarecimentos políticos. E rapidamente a organização por ele fundada se reforçava com tecelões e ferroviários. A massa camponesa» miserável e revoltada, ao contacto com os bolcheviques, ia-se radicalizando e se preparando para a grande virada que se aproximava. Ao lado da classe operária e guiada por esta, ela seria uma grande força no movimento revolucionário. Nas diversas sedes do Distrito da comarca de Chadrinsk surgiam Comitês Bolcheviques.


Mas Zhdanov organizador se completava com o combatente da frente ideológica, tratando de liquidar a influência dos chamados "social-revolucionários" locais sobre as massas. Estes finalmente perderam para os bolcheviques seu controle, não só das seções operárias e de soldados do Soviet local, mas também da organização camponesa.


A Revolução de Outubro viria encontrar a frente dos Urais preparada para a vitória, participando decisivamente da insurreição armada que pôs por terra o domínio da burguesia, prolongado no governo de Kerenski, depois da queda do czarismo.


Vieram em seguida a intervenção militar estrangeira e a guerra civil. Mas a força do proletariado russo e das massas camponesas que o acompanharam se revelou invencível, sob a direção suprema aos bolcheviques, guiados por Lenin e Stálin.


O Comitê Central do Partido Bolchevique, analisando mais tarde as causas fundamentais do triunfo sobre a burguesia nacional e os imperialistas estrangeiros concluiria que uma delas era que:


"a educação política do Exército Vermelho estava a cargo de militantes como Lenin, Stalin, Molotov, Kalinin, Svérdlov, Kaganóvitch, Ordjónokdize, Kirov, Kuibichev, Mikoian, Zhdanov. . . e outros"(3).


A Andrei Zhdanov, apesar de sua juventude, confiara o Partido o comando de uma das frentes decisivas para assegurar a vitória da revolução: os Urais.


Zhdanov soube ser digno dessa confiança, colocando-se de corpo e alma a serviço da causa da revolução, que era a causa do proletariado mundial.

Homem de Partido


Mas Zhdanov soube tão bem cumprir suas enormes tarefas na Revolução e na guerra civil por ser um combatente da vanguarda da classe operária, um bolchevique, um soldado do Partido que lidera nos tempos atuais a luta do novo contra o velho, do que nasce contra o que morre.


Zhdanov era um homem de Partido.


Desde as vésperas da revolução, compreendeu claramente que uma obra tão gigantesca como a que tinham pela frente os revolucionários russos só poderia ser realizada pela classe mais revolucionária da história a classe operária. E essa classe exigia um guia para a sua luta, uma direção para seus movimentos. Somente através de um Partido de classe, forte e unificado, estruturado sobre firmes princípios ideológicos, poderia o proletariado conquistar vitórias decisivas, manter as posições e ocupar dignamente o lugar que lhe reserva a história.


A Revolução e a guerra civil haviam provado a qualidade desse partido novo de uma classe nova e revolucionária até o fim. Num imenso país de 150 milhões de habitantes o Partido Comunista bolchevique havia conduzido vitoriosamente a luta pela derrocada da mais feroz reação, esmagando a cabeça do monstro czarista a que Marx chamara "o gendarme da Europa".


Zhdanov mostrou-se digno discípulo de Lenin e Stalin na compreensão do papel do Partido para a construção da nova sociedade sem classe.

Lenin e Zhdanov


Foi essa justa compreensão que levou o jovem Andrei Zhdanov, encarregado, de 1918 a 1822, do trabalho político militar do Partido e dos Soviets nos Urais e em Tver, a escrever um artigo para o "Pravda" de 17 de maio de 1919, sobre emulação socialista, artigo de tamanha importância que Lenin o transcreveria na Integra num de seus trabalhos — "Uma grande iniciativa".


Falar hoje em emulação socialista, depois de 30 anos de experiências no regime soviético, é coisa fácil. Mas, menos de dois anos depois da Revolução de Outubro, com a Rússia mergulhada no caos da guerra civil e da intervenção armada estrangeira, era preciso ser um revolucionário autêntico, que enxerga o novo que surge na cadeia dos acontecimentos, um homem que aprendia com a massa, que bebia na prática diária os ensinamentos que pudessem assegurar a vitória e fazer avançar a Revolução. São estas qualidades que encontramos em Andrei Zhdanov, aos 23 anos, qualidades que a perspicácia e o gênio político de Lenin descobririam logo, considerando o trabalho de Zhdanov "tão importante. . . que o reproduzimos integralmente", e apontando-o como "magnífico exemplo digno de ser imitado", acrescentando a palavra "magnífico" ao conceito emitido pelo "Pravda".


No seu artigo "Trabalho Revolucionário", Zhdanov se refere a uma carta em que o Comitê Central do Partido concita a "trabalhar de uma maneira revolucionária", afirmando que a mesma constituíra um grande estímulo para as organizações comunistas e para os comunistas. E a seguir citava o exemplo dos ferroviários da linha Moscou-Kazan; que haviam decidido, numa assembleia geral, "contribuir efetivamente para a vitória sobre Koltchak", aprovando uma proposta para que os comunistas e seus simpatizantes realizassem "um novo sacrifício", dando uma hora de trabalho de seu tempo de repouso. Seriam, no fim da semana, "seis horas consecutivas de trabalho físico, para alcançar um resultado imediato e realmente efetivo". As seis horas semanais formavam o "sábado comunista". "Os sábados comunistas se realizarão em toda a rede, até que se tenha conseguido uma vitória completa sobre Koltchak" — decidiam os ferroviários da estrada Moscou-Kazan, E com seu exemplo, transmitido por Zhdanov e divulgado para toda a Rússia pelo chefe da Revolução socialista, os "sábados comunistas" se transformariam no motor de todo o trabalho revolucionário, desde a retaguarda até a frente, das ferrovias e minas aos campos de batalha. Eram o germe da emulação socialista que tornaria vitoriosos os planos quinquenais stalinianos, a própria edificação do socialismo. O sentido de Partido crescia em Zhdanov, completando o revolucionário.


Dirigente do Partido


As responsabilidades de Zhdanov aumentavam de dia para dia. Liquidada a intervenção militar estrangeira, charco em que se alimentava a guerra civil, e esmagados Koltchak, Denikin e comparsas, o Partido envia Zhdanov para Tver, como encarregado da direção do Comitê Executivo da região, onde permanece até 1924.


É quando o Partido inicia uma cerrada luta contra os desvios trotskistas. Aparece então uma das obras mestras de Stalin, destinada a preservar os princípios marxista-leninistas dentro do Partido e exterminar os inimigos do socialismo: "Os Fundamentos do Leninismo". É uma advertência contra os inimigos embuçados de comunistas, e um apelo a todos os bolcheviques honestos para cerrarem fileiras em torno do Comitê Central, esmagar ideologicamente seus adversários e prosseguir a marcha vitoriosa para o socialismo.


Zhdanov já se revelara um dos homens fiéis ao leninismo, de tal forma que de 1 924 a 1934 passa a ocupar um dos postos de maior responsabilidade do Partido, no trabalho de direção da região de Gorki, antiga Njini-Nóvgorod, a mais importante das vizinhas cidades a leste de Moscou, aonde se recolhera Lenin depois de agravar-se seu estado de saúde.


O fato do 14.° Congresso do Partido, em 1925, ter escolhido Zhdanov para suplente do Comitê Central mostra que sua atividade na região de Gorki correspondia aos objetivos fundamentais do Partido para a marcha vitoriosa da Revolução e a construção do socialismo. De fato, a URSS começa então a acelerar o ritmo de recuperação econômica. A produção agrícola se aproxima do nível de antes da guerra em 87%, enquanto a produção industrial chega a 75% da produção de antes da guerra. O plano de eletrificação, um dos grandes sonhos de Lenin para a edificação socialista, prossegue com êxito. Operários e camponeses melhoram seu padrão de vida, o que resulta num avanço da atividade política das massas. Fortalece-se assim a ditadura do proletariado e aumentam a autoridade e a influência do Partido.

A Construção do Socialismo


Coloca-se na ordem do dia não apenas a restauração econômica, mas o problema básico da mais alta importância: a construção do socialismo na União Soviética. Um mundo de problemas teóricos e práticos se apresentavam aos dirigentes bolcheviques, exigindo solução imediata, revolucionária. O mesmo 14.° Congresso em que o Zhdanov é escolhido suplente do Comitê Central aprovou esta resolução histórica:


"No terreno da edificação econômica, o Congresso parte do critério de que o nosso país, o país da ditadura do proletariado, conta "com todos os elementos necessários para construir uma sociedade socialista completa" (Lenin). O Congresso compreende que a luta pelo triunfo da construção do socialismo na URSS é missão fundamental do nosso Partido"(4).


É precisamente durante sua permanência em Gorki que Zhdanov participa de uma das fases decisivas da luta pela construção do socialismo. O Partido trava ações simultâneas nas diversas frentes. Move uma guerra de vida ou morte contra os inimigos internos e externos, contra renegados e sabotadores, ao mesmo tempo que inicia a leva avante a planificação econômica.


À região de Gorki, a cargo de Zhdanov, destinada a ser uma das mais importantes bases industriais da URSS, dedicam o Partido e o Estado particular atenção. E só isto diz das enormes responsabilidades que recaiam sobre os ombros de Zhdanov, uma vez que o desenvolvimento econômico deveria correr paralelo ao desenvolvimento político dos construtores do socialismo.


O 16.° Congresso do Partido, instalado em junho de 1930, passa à história como o "Congresso da ofensiva do socialismo em toda a frente, da liquidação dos kulaks como classe e da realização da coletivização total" (Stalin)(5).


Para tarefas tão gigantescas, o Partido e o Estado requeriam homens dedicados e firmes, fiéis a toda prova ao marxismo-leninismo. E não é por acaso que o 16.° Congresso elege Zhdanov para o Comitê Centra! do Partido, como membro efetivo.


O Congresso lançava um audacioso encargo ao Comitê Central:


"assegurar, para o futuro, os impetuosos ritmos bolcheviques na edificação socialista, para conseguir realmente executar o Plano Qüinqüenal em quatro anos".(6)


O 16.° Congresso foi a mola propulsora da vitória do Primeiro Plano, transformando a URSS em todos os sentidos. O Partido e as massas haviam compreendido a justeza das palavras, de Stalin contra os oportunistas, que desejavam amortecer o ritmo do desenvolvimento da indústria socialista.


"... Os charlatões que falam na necessidade de amortecer o ritmo do desenvolvimento de nossa indústria são inimigos do socialismo, agente de nossos inimigos de classe" — assinalava Stalin (7).


Mas contra eles o Partido estava vigilante, e lhes respondia com êxitos cada vez maiores, encarando resolutamente todos os problemas suscitados e resolvendo-os rapidamente. "Marchamos 50 ou 100 anos atrás dos países mais adiantados. Em dez anos temos que ganhar este terreno. Ou o faremos ou nos esmagam. . ." — constatava corajosamente o grande Stalin, na primeira conferência dos ativistas da indústria, em fevereiro de 1931. "A técnica, no período da reconstrução, decide tudo" — acrescentava o sucessor de Lenin.


E a história lhe daria razão.


Ao reunir-se o 17.° Congresso do Partido, em janeiro de 1934, Stalin assinalava as transformações radicais que se haviam verificado em todos os ramos da economia soviética, e da cultura, e constatava que a linha geral do Partido havia triunfado plenamente. O 17.° Congresso ficou conhecido como "o Congresso dos Vencedores". A URSS dera um gigantesco salto à frente, convertendo-se de um país agrário num país industrial; de um país de pequenas explorações agrícolas individuais num país de grandes explorações agrícolas coletivas e mecanizadas; de um país obscurantista, analfabeto e inculto, num país instruído e culto.


A indústria socialista representava já 99 por cento de toda a indústria nacional. A agricultura socialista compreendia 99 por cento de toda a superfície cultivada do país. Os antigos elementos capitalistas haviam sido desalojados do comércio.


Entre os vencedores da velha ordem decaída se destacava no 17.° Congresso — no "Congresso dos Vencedores" — Andrei Zhdanov, cujos feitos na direção do Partido e na obra gigantesca de lançamento das bases do socialismo na região de Gorki o tornariam digno de uma das mais altas honras de um combatente comunista — ser elevado a Secretário do Comitê Central do Partido Comunista Bolchevique da URSS.

Em Leningrado


Mas enquanto a construção socialista avançava, os inimigos da classe operária muitos deles carregando a máscara de membros do Partido sonhavam a volta ao passado, o restabelecimento do velho regime burguês decaído havia mais de três lustros. Além da obra de sabotagem da economia soviética, tramavam o extermínio dos dirigentes bolcheviques.


Uma de suas primeiras vítimas é Sérguei Kirov, cujo assassinato em 1.° de dezembro de 1934, em Leningrado, desfalca o Partido e o Estado soviético de um dos mais dinâmicos e querido de seus líderes.


A importância de Leningrado, como uma das portas da comunicação da URSS com o mundo capitalista, fora comprovada desde os primeiros dias da Revolução. O Partido e a própria segurança do Estado Soviético, exigiam que o berço do movimento revolucionário bolchevique se transformasse em guardião da nova sociedade em construção.


Por isso Leningrado e todo o povo da URSS exigiam que o grande Kirov tivesse um digno substituto. O Partido conhecia seus homens. No mesmo dezembro trágico de 1934, Zhdanov saia de Gorki para ocupar o lugar que Kirov deixara vago. Fora eleito Secretário do Comitê do Partido bolchevique na região e cidade de Leningrado.


E ai saberia seguir os ensinamentos que o Comitê Central tirara do infame assassinato de Kirov, advertindo às organizações do Partido:


"É necessário acabar com essa benignidade oportunista que parte da suposição errônea de que à medida que se desenvolvem nossas forças o inimigo se torna mais dócil e mais inofensivo. Esta suposição é radicalmente falsa. . . Não devemos esquecer que quanto mais desesperada for a situação de nossos inimigos, de melhor grado recorrerão eles aos "meios extremos", como os únicos de que dispõem pessoas fatalmente condenadas ao fracasso em sua luta contra o Poder Soviético. Devemos ter isto em vista e permanecer vigilantes".(8)


As vitórias da construção socialista na cidade e na região, de Leningrado estão indissoluvelmente ligadas ao nome glorioso de Andrei Zhdanov, e o credenciaram a cargos mais elevados no Partido e no Estado. Pelos notáveis êxitos alcançados na direção da construção socialista, Zhdanov é condecorado com a "Ordem de Lenin". Nesse mesmo ano de 1934, no 7° Congresso dos Soviéts, é eleito membro do Presidium do Comitê Central Executivo da União Soviética, o órgão central do Governo Soviético. É ainda suplente do Bureau Político do Comitê Central do Partido Comunista Bolchevique da URSS. Seus notáveis feitos na região de Leningrado, sobretudo, no desenvolvimento da agricultura socialista, tornaram-no digno da "Ordem da Bandeira Vermelha", com o qual foi condecorado em 1939.


Tamanhos encargos e honrarias só podiam ser confiados a um grande homem, cujas realizações o elevaram à condição de um verdadeiro dirigente bolchevique, herói da construção do socialismo.


Zhdanov era esse grande homem, esse dirigente bolchevique, esse herói de um novo mundo.

Na Direção da Internacional


A obra de Zhdanov era parte inseparável da luta do proletariado de todos os países pelo socialismo e pela paz, seriamente ameaçados pelo fascismo. Este não constituía uma ameaça à URSS isoladamente, mas a todo o movimento operário internacional, exigindo a concentração de todas as forças do proletariado para impedir a sua escravização e assegurar a continuidade da luta histórica pelo socialismo.


Um grande papel nessa luta estava reservado à Internacional Comunista. A ela caberia organizar e dirigir uma das batalhas decisivas na guerra de classe, guerra que se aguçava precisamente ante as gigantescas vitórias dos trabalhadores soviéticos e do crescimento das forças do proletariado mundialmente.


O 7º Congresso da Internacional Comunista, em 1935, seria um brado de alerta aos trabalhadores e aos povos para a luta contra a guerra e o fascismo, na base do reforçamento da unidade da classe operária. O problema da frente única contra o fascismo estav