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"Em refutação à falácia do 'gato branco ou gato preto'"



Na luta por contragolpear o vento direitista destinado a revogar os justos vereditos, o Presidente Mao tem desmascarado e criticado fortemente a natureza de Deng Xiaoping, seguidor do relutante caminho em corrigir-se, que negava a tomar como chave a luta de classes e praticava o revisionismo. O Presidente Mao tem dito: “esta pessoa não se empenha na luta de classes; nunca mencionou esta chave. Segue, todavia, com seu ‘gato branco ou gato preto’, sem fazer distinção entre o imperialismo e o marxismo”. Estudar, com consciência esta importante instrução do Presidente Mao, criticar profundamente a falácia reacionária do “gato branco ou gato preto” e traçar uma clara linha de demarcação entre o marxismo e o revisionismo, e entre o socialismo, por uma parte, e o capitalismo e o imperialismo por outra, é de enorme significado para que possamos aderir a linha fundamental do Partido e levemos a revolução socialista até o fim.


O cenário do surgimento do absurdo “gato branco ou gato preto” e sua essência

A falácia reacionária de “um gato, branco ou preto, é bom desde que cace ratos” surgiu em 1961. Naquela época, devido a sabotagem da renegada camarilha soviética de Khrushchev e as graves calamidades naturais, a China encontrava-se com dificuldades econômicas temporais e a luta entre as duas classes, os dois caminhos e das duas linhas era muito forte e amarga. Os inimigos de classe de dentro e de fora do país, que sentiam regozijados pelas nossas dificuldades temporais, caluniavam-nos dizendo que a economia chinesa se encontrava “à beira de um colapso” e acreditavam que a China Socialista em breve estaria falida. Cantando em coro com eles, os líderes da linha revisionista dentro de nosso Partido fizeram de tudo o possível para distorcer a causa real dessas dificuldades temporais atribuindo-as ao sistema socialista e a linha, princípios e medidas políticas do Partido, sem absolutamente mencionar a sabotagem do revisionismo soviético, nem as graves calamidades naturais. Fizeram uma avaliação errada da situação e, pensando que já estava dada a oportunidade de restaurar o capitalismo, lançaram ataques furiosos contra o socialismo. O agente inimigo renegado e vendedor Liu Shao-chi ficou rouco de gritar que “a indústria deve retroceder até um certo grau suficiente e a agricultura também deve fazer o mesmo. Isto inclui fixar as cotas de produção com base nas famílias camponesas e trabalhar individualmente”. Também zelosamente pregou que entre os diversos tipos de relações de produção no mundo, “devemos escolher uma que possa elevar a produção”. O que eles realmente tentavam era restaurar as relações de produção capitalistas. Foi nestas circunstâncias que Deng Xiaoping foi à palestra para preconizar, fervorosamente, seu “gato branco ou gato preto”. Temendo que as pessoas não o entendessem, explicou: “qual tipo de relações de produção é melhor? Parece que temos que tomar esta atitude: adotar, em qualquer lugar, qualquer tipo que facilite a restauração e o desenvolvimento da produção”. Disse, além disso, “o trabalho individual é permitido sempre que se aumente a produção”. Evidentemente, aos seus olhos, o sistema socialista já não serve e não é capaz de “pegar ratos”, enquanto que o sistema capitalista é bom porque pode fazê-lo. Se esforçou ao máximo para transformar a economia coletiva em individual e desviar do caminho socialista a Nova China para novamente conduzi-la ao capitalista.


Qual é o melhor, o socialismo ou o capitalismo? Aonde vai a China? Essa é uma questão que ficou clara a muito tempo. O Presidente Mao expressou explicitamente: “o presente sistema social de nosso país é muito superior que o de antes. Se assim não fosse, o velho sistema não teria sido derrotado e não seria possível instituir-se o novo. Quando se diz que as relações de produção socialistas são mais apropriadas que as relações de produção da época velha para o desenvolvimento das forças produtivas, diz-se que aquelas permitem o desenvolvimento das forças produtivas em um ritmo sem precedentes na velha sociedade” (Sobre o correto tratamento das contradições no seio do povo). Naquela época, a China se encontrava com dificuldades econômicas temporais, mas, tratava-se meramente de dificuldades no caminho do avanço e pudemos superá-las apoiando-nos na direção do Partido, na iniciativa das massas e no próprio sistema socialista. Guiado sob a linha revolucionária proletária do Presidente Mao, nosso Partido e todo o povo persistiram em tomar como chave a luta de classes, criticaram o revisionismo e o capitalismo, aderiram à política de independência e autossustento, fortaleceram e consolidaram o sistema socialista sob a ditadura do proletariado, deram novos passos para levar a cabo as diversas políticas do Partido no campo e consolidaram a economia coletiva baseada no sistema de propriedade de três níveis na comuna popular, com a equipe de produção como base. Como resultado, o entusiasmo das massas pelo socialismo foi colocado em maior jogo, a economia nacional restaurou-se e desenvolveu-se rapidamente e a situação começou a melhorar. Desde então, a China tem obtido boas colheitas durante 14 anos consecutivos, nossa indústria vem dia-a-dia prosperando. Esse fato histórico não mostra que, comparando com o sistema capitalista, o socialista tem encerrado uma grande e inigualável força? Isso não constitui uma poderosa crítica e repúdio a falácia do “gato branco ou gato preto” que nega o socialismo e advoga pelo capitalismo? Os fatos hão testificados, eloquentemente, que “somente o socialismo pode salvar a China” (Mao Tse-tung: Sobre o correto tratamento das contradições no seio do povo). Se houvéssemos atuado de acordo com a proposta de Deng Xiaoping, deixando que todos os “gatos brancos e pretos” capitalistas saíssem para entregar-se ao trabalho individual e às especulações e se empenhar na liberdade de empresas privadas, nossa economia coletiva socialista teria se desintegrado, nossa causa socialista teria sido arruinada e nosso Estado de ditadura do proletariado teria sido convertido em uma ditadura da burguesia. Então, a restauração capitalista, tal como ocorreu na URSS, teria sido realizada em nosso país. O povo chinês nunca pode permiti-la. Só podemos avançar, e não retroceder; só podemos tomar o caminho socialista, e não o capitalista.


“Tomar as três instruções como chave” é a continuação e o desenvolvimento do sofisma do “gato branco ou gato preto”

Na grande Revolução Proletária Cultural, a falácia do “gato branco ou gato preto” tem sido seriamente criticada pelas massas revolucionárias. Deng Xiaoping reconheceu, verbalmente, que esta falácia era “errada” e prometeu “fazer as pazes”. Mas, realmente corrigiu seus erros? Não. Quando finalmente retornou ao posto de trabalho, voltou-se aos velhos hábitos. Redobrou seus esforços para vender sua bugiganga de “gato branco ou gato preto” e persistiu em seguir o caminho capitalista. Seu programa revisionista de “tomar as três instruções como chave” é a continuidade e o desenvolvimento de seu “lançando à margem a luta de classes”, o elo chave, tem negado o fato objetivo de que na sociedade socialista existem as classes e a luta de classes, e tem propagado a teoria da extinção da luta de classes. Na verdade, o que ele tem tratado de fazer é “extinguir” a luta do proletariado contra a burguesia e incitado a esta a lançar ataques contra o proletariado.


Além disso, Deng Xiaoping tem difundido muitas outras afirmações extravagantes e absurdas semelhantes, em uma vã tentativa de substituir em todos os terrenos a linha revolucionária proletária do Presidente Mao por uma revisionista. Disse, sem rodeios, que “ser especialista sem consciência socialista é benéfico para a República popular da China” e que “isto deve ser incentivado e elogiado”. Sob suas colocações, saíram à luz numerosos absurdos, tais como “não importa se é linha preta ou vermelha, desde que prepare pessoas qualificadas e que renda produtos”. Ser vermelho e qualificado ou ser especialista sem consciência socialista é uma questão de qual caminho devemos tomar: o socialismo ou o capitalismo. Somente persistindo no caminho socialista e integrando-se firmemente com os operários e camponeses para se converter em vermelho e qualificado, pode um intelectual contribuir para a revolução e construção socialistas. Aqueles intelectuais que seguem o caminho capitalista, por mais especialistas que sejam, não beneficiam o nosso Estado socialista de ditadura do proletariado. Ao contrário, eles o danificam. Justamente como tem dito o Presidente Mao, a estas pessoas “não os agrada nosso Estado de ditadura do proletariado e suspiram pela velha sociedade. Cada vez que a eles é apresentada a oportunidade, criam problemas na tentativa de derrubar o Partido Comunista e restabelecer a velha China. Entre o caminho proletário e o burguês, entre o caminho socialista e o capitalista, esta gente segue o último, obstinadamente” (Discurso diante a Conferência Nacional do Partido Comunista da China sobre o trabalho de propaganda). Isto não corresponde totalmente a realidade? Em 1957, alguns direitistas nos círculos culturais, educacionais, científicos e técnicos caíram no pântano antipartido e antissocialista por ter seguido o caminho de ser especialista sem consciência socialista. Estas pessoas foram a base social e os instrumentos para Liu Shao-chi e companhia em sua tentativa de restaurar o capitalismo. Se foram úteis para algo, foram somente para a restauração do capitalismo e a subversão da ditadura do proletariado. Preparado na Grande Revolução Cultural Proletária, a esmagadora maioria dos intelectuais em nosso país têm progredido em diferentes graus. Estão dispostos a trabalhar pelo socialismo e se integrar com os operários e camponeses, mas conservam em suas mentes muitas velhas ideias burguesas e necessitam, continuamente, remodelar sua concepção de mundo. Em 1957 o Presidente Mao disse: “esperamos que estes (os intelectuais) continuem avançando e que, no desenvolvimento de seu trabalho e estudo, adquiram gradualmente uma concepção comunista do mundo, adquiram, passo-a-passo, uma maior compreensão do marxismo-leninismo, e identificando-se pouco a pouco com os operários e camponeses. Esperamos que não se detenham no meio do caminho e que, menos ainda, retrocedam, pois o retrocesso não lhes oferece nenhum futuro” (Sobre o correto tratamento das contradições no seio do povo). Quando um número crescente de intelectuais marchava na direção da meta “vermelho e qualificado”, seguindo os ensinamentos do Presidente Mao, Deng Xiaoping pregou que é “proveitoso” se dedicar somente à habilidade profissional e desconsiderar a política proletária. Ao pregá-lo, se opunha na realidade à política do Partido de ajudar aos intelectuais na remodelação de sua concepção de mundo e tentava fazer retroceder os intelectuais que desejavam progredir, para que seguissem novamente o velho caminho revisionista anterior à Grande Revolução Cultural Proletária e servissem de instrumento para a restauração do capitalismo. Que plano maligno!


Deng Xiaoping também murmurou sem parar que se deve “colocar o ‘ousar’ acima de tudo” e “dar destaque à palavra ‘ousar’”. Aqui não se diz nada sobre que classe devemos servir, que caminho devemos seguir, nem que linha devemos aplicar. Para ele, quem se atreve atuar é louvável. Isto é, em essência, outra versão de seu “gato branco ou gato preto”. Na sociedade de classes, todas as palavras relacionadas com “ousar” tem um significado concreto e não existe nenhuma em abstrato e acima das classes. O que nós fomentamos é o intrépido espírito revolucionário do proletariado: “podemos pegar a lua no nono céu e pegar tartarugas nas profundezas dos cinco mares”. Em nossa luta pela realização do comunismo, não devemos temer nenhum inimigo poderoso, nem a nenhuma dificuldade ou perigo; devemos ousar lutar, triunfar, a ir contra a corrente, a romper todas as velhas ordens e a construir um mundo novo. Mas Deng Xiaoping advogou, com grande entusiasmo, pelo “por ‘ousar’ acima de tudo” e “ser resolvido e trabalhar duro sem se preocupar com sua própria vida”. Que propósito realmente perseguia quando queria trabalhar duro? Queria influenciar a um punhado de dirigentes seguidores do reacionário caminho capitalista a se corrigirem a medir forças com o proletariado. “Sem se preocupar com sua própria vida” e a ousar a praticar o revisionismo e restaurar o capitalismo. Devido que seguir o caminho socialista corresponde às aspirações do povo, e os seguidores do caminho capitalista encontravam-se muito isolados, alguns que desejavam revogar os justos vereditos e restaurar o capitalismo não ousavam fazer. Sabendo perfeitamente o que eles pensavam, Deng Xiaoping fez de tudo o possível para chamar a “por ’ousar’ acima de tudo”, com o objetivo de lhes infundir alento e incitá-los a levantar o vento revogatório direitista, revogar os justos vereditos sobre a Grande Revolução Cultural Proletária e ajustar as contas.


Uma versão revisada da filosofia pragmática burguesa

Ainda que não se trate de filosofia, a falácia do “gato branco ou gato preto” de Deng Xiaoping, seguidor do reacionário caminho capitalista a ser corrigido, implica a importante questão da teoria do conhecimento: qual é o critério objetivo para julgar uma verdade. O sofisma de “qualquer gato que cace rato é bom” não é outra coisa que não uma versão revisada da tristemente famosa filosofia pragmática burguesa, a qual afirma que “qualquer coisa útil é uma verdade” e alardeia que ela é uma filosofia acima das classes. Mas, de fato, é idealismo subjetivo de cabo a rabo. O pragmatismo nega completamente a objetividade da verdade e não reconhece que a prática de centena de milhares de integrantes das massas é o único critério para examinar uma verdade. Segundo esta filosofia, uma coisa ser correta ou errada está determinada pela condição de se é útil a burguesia. De acordo com essa reacionária concepção sobre a verdade, os rumores e os sofismas, que são úteis para gerar intrigas e conspirações, são uma verdade; a brutal exploração dos trabalhadores, que é benéfica para a burguesia, é uma verdade, e a teoria da extinção da luta de classes, assim como a teoria das forças produtivas, que são proveitosas para a restauração do capitalismo, também são uma verdade. Obviamente, esta filosofia que faz apologia da burguesia e do sistema capitalista, é extremamente absurda e reacionária. Devido precisamente ao que defende os interesses da burguesia, e tem certo caráter enganoso, se adapta as necessidades dos revisionistas em seu afã para praticar a restauração e o retrocesso. Estes revisionistas recorrem com frequência a esta desgastada arma do arsenal ideológico da burguesia para atacar ao proletariado. Deng Xiaoping estimulou o trabalho individual e reusou o caminho socialista em nome de “aumentar a produção”; negou o caminho do “vermelho e qualificado” e se pronunciou em favor de ser “especialista sem consciência socialista” sob o pretexto de que este último é “útil”; se opôs ao intrépido espírito revolucionário do proletariado na derrubada da burguesia e das demais classes exploradoras e propiciou o “valente” espírito da burguesia em seus ataques contra o proletariado, discutindo que este “pode resolver problemas”. Não é tudo isso bobagens pragmáticas burguesas? Para combater o socialismo, Deng Xiaoping chegou ao extremo de apelar para o pragmatismo, rechaçando por completo o critério objetivo da verdade e as leis objetivas do desenvolvimento social e descartando o método marxista das análises de classe. Isto mostra até que ponto tem degenerado.


O socialismo e o capitalismo são diametralmente opostos. Entre eles sempre existe uma luta inconciliável. O desfecho desta luta só pode ser o crescimento de um e a eliminação do outro, e o “devorar” um ao outro. Mas os revisionistas tratam de abolir esta luta. Justamente como o Presidente Mao tem dito, “os revisionistas negam as diferenças entre o socialismo e o capitalismo, entre a ditadura do proletariado e a ditadura da burguesia. O que propiciam não é, de fato, a linha socialista, mas a linha capitalista” (Discurso diante da Conferência Nacional do Partido Comunista da China sobre o Trabalho de Propaganda). Deng Xiaoping antes propagava “gato branco ou gato preto” e agora vem com “tomar as três instruções como chave”. Isto prova que ele tem impulsionado persistentemente uma linha capitalista, ou seja, uma linha revisionista. Esta linha que nega a luta entre o proletariado e a burguesia constitui a contradição principal na sociedade socialista e que o revisionismo seja o perigo principal nesta sociedade; trata de revogar os justos vereditos sobra a Grande Revolução Cultural Proletária e lhe ajustar as contas, com o fim de converter o sistema socialista em capitalista e substituir a ditadura do proletariado pela da burguesia.


Há que conceder importância ao papel negativo desempenhado pelos professores, por exemplo. Todos os revisionistas, novos ou velhos, recorrem invariavelmente a tática de usar termos abstratos e pô-los acima das classes, com o propósito de confundir a linha demarcatória entre o socialismo e o capitalismo, entre a ditadura do proletariado e a da burguesia, e proceder a substituição da linha marxista-leninista por uma revisionista. A fim de se opor à transição da revolução da nova democracia à revolução socialista, Liu Shao-chi fez o impossível para difundir que “a exploração capitalista, em vez de ser errada, tem seus méritos” e que “enquanto mais pessoas são exploradas, maior será o benefício para o povo”. Com isso, ele tentou minar a revolução socialista. Isto negativamente nos mostra, por exemplo, que é muito importante traçar uma linha definida na questão da luta de classes e a luta entre as duas linhas.


Artigo escrito por Chin Chi-po e publicado em Pequim Review, nº 16, 21 de abril de 1976.


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