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Camponeses denunciam preparativos do Estado e do latifúndio para novo massacre em Rondônia



Os camponeses das áreas Tiago Campin dos Santos e Ademar Ferreira, localizadas no distrito de Nova Mutum em Porto Velho (RO), denunciaram mais uma vez o terrorismo de Estado que cada vez mais se intensifica contra a luta camponesa na região.


Em outubro, a Força Nacional de Bolsonaro e Polícia Militar de Marcos Rocha estão preparando mais um cerco criminoso e ilegal para os próximos dias contra as mais de 600 famílias que possuem seus lotes nestas terras.


Como o NOVACULTURA.info já noticiou, durante todo o ano de 2021 as forças repressivas do Estado a serviço do latifúndio vem sistematicamente cometendo uma série de atos criminosos, como ameaças, agressões, prisões ilegais e até mesmo assassinatos sumários.


A Liga dos Camponeses Pobres já denunciou que “a polícia guaxeba de latifundiários, está substituindo os pistoleiros a soldo da fazenda (…) A polícia está reforçado seus efetivos e já conta com dezenas de viaturas na sede da fazenda, tratores para remover defesas dos camponeses, bem como um avião. Recentemente, deputados estaduais aprovaram o crédito adicional de 500 mil reais (dinheiro público recolhido de impostos) para as tropas criminosas, encobertas pelo cínico nome ‘Operação Paz no Campo’”.


Nas últimas semanas se intensificaram os preparativos para mais uma nova ofensiva e os camponeses dessas áreas afirmam que “tudo indica que essas polícias, atuado como pistoleiros dos latifundiários de Rondônia, agirão da mesma forma que há exatamente um ano, quando a polícia militar de Marcos Rocha, comandada pelo Cel. Alexandre Almeida, ao arrepio da lei, perpetraram todo tipo de ilegalidade e abusos contra nós do acampamento Tiago Campin dos Santos (antiga fazenda Norbrasil e Arco-íris), praticando todo tipo de crimes contra os camponeses, como torturas e prisões, além do cerco e proibição da entrada de alimentos e leite no acampamento. Após nos despejar apareceram com um mandado judicial para tentar justificar suas arbitrariedades que duraram mais de cinco dias”.


E também alertaram que isso significa mais uma tragédia anunciada: “De forma semelhante iniciam operativos para praticarem mais uma covardia contra os trabalhadores que aqui estão, como a chacina acontecida no dia 13 de agosto de 2021, na área Ademar Ferreira (antiga fazenda Santa Carmem e Boi Sossego) quando o coronel Alexandre Almeida comandou a operação executada por seu grupo de assassinos do BOPE, para executar sumariamente e covardemente os camponeses Amarildo, Amaral e Kevin, todos mortos com tiros de fuzil pelas costas e desarmados, sendo que os dois primeiros, pai e filho, estavam trabalhando na roçada de seus lotes e o último com disparos pelas costas enquanto pilotava sua moto”.


Nos primeiros dias deste mês estão se generalizando ainda mais os abusos da Força Nacional e PM, aumentando os casos de ameaças, espancamento e torturas de camponeses que circulam nas estradas da região. Os camponeses denunciaram que tais forças do Estado estão juntos com grupos de paramilitares que atuam como pistoleiros das fazendas Norbrasil e Santa Carmem.

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