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Filipinas: "Mais seis frentes guerrilheiras foram formadas em Mindanao"


A Frente Nacional Democrática das Filipinas (National Democratic Front – N.D.F.) disse que a revolução continua a avançar na ilha de Mindanao, mesmo com a implantação por parte do governo de 60 por cento de suas forças armadas na região.

A N.D.F. é o braço político do Partido Comunista das Filipinas (Communist Party of Philippines - C.P.P.), que estará celebrando seus 47 anos de existência neste próximo sábado. A Guerra popular prolongada, dirigida pelo Partido Comunista das Filipinas, é apontada como a insurgência de mais longa duração em toda a Ásia.

Ka Oris, porta-voz da Frente Nacional Democrática das Filipinas em Mindanao disse, em um documento, que a operação de contra insurgência do governo, chamada Oplan Bayanihan (O.P.B.), implantou “60 batalhões ou 60 por cento de suas forças armadas em Mindanao”. Sessenta por cento do total das posições militares estão implantadas nas áreas de atuação do Novo Exército Popular (New People’s Army – N.P.A.), disse Ka Oris.

“Além disso, há também a Polícia Nacional das Filipinas, “Unidades de Cidadãos Armados” e outros grupos paramilitares como o BULIF, Alamara, Gantangan, Bagani, Magahat, Grupo de Calpet, entre outros. Tais grupos levam a cabo ferozes e sujas táticas terroristas a fim de atacar o povo e fazer frente a oposição armada e não-armada”, disse ele.

De 40 frentes guerrilheiras durante o primeiro ano da gestão de Benigno Aquino III em 2010, a Frente Nacional Democrática das Filipinas coloca que as forças do Novo Exército Popular se expandiram para 46, estas espalhadas em cinco regiões.

A N.D.F. disse que nenhuma frente foi desmantelada. Esta apresentou que fora as 200 cidades e municípios onde eles atuam, operavam também em 1.850 aldeias no ano de 2010; hoje, o número de aldeias aumentou para aproximadamente 2.500.

“Um terço dessas áreas são áreas consolidadas, enquanto que várias outras destas estavam sob a direção de órgãos de poder político ou do governo popular democrático de massas a nível de bairro e outras a níveis de cidade ou vila”, manifestou Ka Oris.

A base de massas do Novo Exército Popular cresceu de 130 mil em 2010, para 200 mil nos dias atuais. Ka Oris alegou que suas bases de massas populares facilitam as manobras de tropas do N.P.A. nas áreas rurais e fornecem uma base sólida para o partido e o N.P.A. recrutarem novos combatentes, que irão ajudar no lançamento das campanhas populares.


Ka Oris alegou que o aumento das formações do N.P.A. também levou a um aumento dos números de ofensivas táticas levadas a cabo em Mindanao. Ele disse que houveram crescimentos anuais das ofensivas táticas: 250 em 2010, 350 em 2011, 400 em 2012, quase 400 nos anos de 2013 e 2014, e quase 500 neste ano.


Ka Oris citou algumas das maiores ações militares incluindo o assalto contra o exército privado do Prefeito Joselito Brillantes Jr., de Monkayo, em abril de 2014, onde foram apreendidas 74 armas de fogo.


Outras operações de sucesso, segundo Ka Oris, foram o assalto ao quartel general da Polícia Nacional das Filipinas em Tigbao, Zamboanga del Sur, Don Victoriano, Misamis Ocidental, and Alegria, Surigao del Norte; o assalto contra o Organização Comunitária do Exército para a Paz e Desenvolvimento nas cidades de Gingoog, Tandag City e San Fernando, em Bukidnong; a incursão contra um destacamento do Exército-Cafgu em Binicalan, San Luis, Agusan Del Sur; em Balingasag, Misamis Oriental, e Banay-banay em Davao Oriental; e a punição contra três grandes companhias mineradoras em Taganito, Claver, Surigao Del Norte, e a plantation de Del Monte Phils em Bukidnon.


A N.D.F. também pronunciou que o N.P.A. executou um equivalente a um batalhão das forças armadas só neste ano, em Mindanao. “Nós não incluímos ainda aqueles que ferimos em combate, enquanto que, as baixas por parte do N.P.A. foram apenas algumas”, disse Ka Oris.


Oris disse que o N.P.A. também capturou 61 prisioneiros de guerra somente em Mindanao, durante a gestão de Benigno Aquino III.


Entretanto, o comandante do exército nacional no Leste de Mindanao, o Major General Rey Leonardo Guerrero, declarou a causa do N.P.A. como irrelevante, citando o desenvolvimento dos esforços do governo nas regiões camponesas.


Defensores da paz vem pedindo ao governo e ao N.D.F. para retomar as negociações de paz formais. “Que esse tempo de esperança inspire ambas as partes para que quebrem este muro de inimizade, e se engajem em negociações para pôr fim ao conflito armado que ocorre há décadas no país”, disse a Plataforma Filipina de Paz Ecumênica em um documento na quinta-feira passada.


Escrito por Zea Io Ming C. Capistrano (De davaotoday.com)

Traduzido por I.G.D.

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