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"O Moncada de hoje e de sempre"

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • 25 de jul.
  • 5 min de leitura
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A figura do Comandante em Chefe da Revolução Cubana, seu pensamento e legado, estão intimamente ligados às últimas sete décadas da história nacional; tanto, que seria praticamente impossível escrever uma só página sem que nela esteja presente a marca de suas ideias, de sua ação prática e de sua liderança política.

 

Seria quase inesgotável o relato e a análise dos múltiplos acontecimentos e fatos, de diversas naturezas, que marcaram essa história e nos quais o protagonismo ou a influência do pensamento de Fidel estiveram presentes, desde sua concepção até a execução prática.

 

Mas entre todos eles, há um que se destaca, não apenas pelo fato em si, mas sobretudo por seu significado e transcendência em todo o percurso do processo revolucionário cubano, desde então até o presente e o futuro: o assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, em 26 de julho de 1953.

 

Esse acontecimento, celebrado ano após ano desde 1959, e cuja data foi justamente definida como o Dia da Rebeldia Nacional, não deve apenas nos convocar à lembrança daqueles históricos eventos, nem nos limitar à efeméride para render a merecida homenagem aos seus protagonistas. No contexto atual, esses fatos devem nos conduzir à reflexão sobre as comemorações, sua transcendência histórica e sua vigência na atualidade. De fato, nunca deveríamos celebrar as datas sem uma análise consciente de seu significado — ou seja, sem avaliar o quanto elas impactam a vida social.

 

Devemos, por exemplo, aprofundar mais nas frases ou consignas derivadas da comemoração. Neste caso, “Sempre é 26”, “Vitória das Ideias”.

 

Aquela consigna “Sempre é 26”, cunhada com muita precisão há bastante tempo, deve significar constantemente superação de metas, realizações concretas, recordação de heróis, filosofia de luta e mensagem de convocação permanente ao cumprimento das tarefas da Revolução.

 

E “Vitória das Ideias” deve ser uma plataforma para reafirmar conceitos revolucionários, desenvolver nossa filosofia e refletir sobre as ideias que conduziram ao Moncada e sua atual vigência.

 

Quando falamos daqueles acontecimentos, não podemos esquecer que aquele eterno jovem, Fidel, liderou a geração que empunhou fuzis para transformar radicalmente uma nação depauperada social, econômica, política e moralmente. No entanto, não podemos vincular o Moncada e a figura de Fidel Castro apenas à mudança social necessária na Cuba de então, algo que por si só já é extraordinário. Devemos ver o fato e seus protagonistas também ligados ao renascimento da ética, da moral e da virtude — preceitos defendidos por José Martí. Se não o fizermos, cometeremos o erro de ver o Moncada com menos influência do que teve e tem.

 

Temos que compreendê-lo unido, indiscutivelmente, às ideias — uma palavra jamais abstrata, identificada com a consciência social e com o preceito martiano de que trincheiras de ideias valem mais do que trincheiras de pedras. Quando o tenente do exército batistiano Pedro Sarria, precisamente para proteger seu prisioneiro Fidel, disse que “as ideias não se matam”, estava dando, sem pretender, uma lição sobre a qual todos deveríamos refletir hoje.

 

Devemos conduzir a análise à luz destes tempos, o que não equivale, de forma alguma, a uma nova interpretação de seu significado. Sempre implicará mudança, avanço, desenvolvimento, coragem para agir e aprimoramento humano. Deve estar ligado também à tão mencionada mudança de mentalidade, a novos métodos, à luta contra todo tipo de corrupção e de lucro; à batalha contra as indisciplinas sociais, o burocratismo, a indolência e as ilegalidades.

 

É inegável que precisamos continuar nos abastecendo de muitos “Moncadas” para superar tendências nocivas e melhorar, inclusive, aspectos que consideramos positivos. Nesse sentido, vale mencionar Cintio Vitier, que alertou que Cuba, mesmo com os altos índices educacionais alcançados e com o desenvolvimento de uma profunda e integral reforma do ensino — cuja primeira grande vitória foi a campanha de alfabetização —, precisava continuar melhorando sua educação, pois esta não é apenas a que se transmite nas salas de aula, mas também a que se manifesta e se vive na família, nas ruas e nos campos da pátria.

 

A sociedade cubana atual precisa multiplicar o exemplo da ação do Moncada no seu dia a dia, para vencer a “incultura nos modos de viver”, enraizada em não poucos, como nos advertiu Raúl Castro, pois, seguindo o próprio Cintio Vitier, um povo de costumes incultos jamais poderá ser, martianamente falando, um povo verdadeiramente livre.

 

Necessitamos do espírito daqueles acontecimentos para manter nossa aposta na equidade social, na preservação dos direitos cidadãos e no culto à dignidade humana. Para perceber que, apesar de todas as vitórias em diferentes âmbitos, é possível conquistar mais justiça social, mais participação cidadã, mais bem-estar e mais felicidade para todos os cubanos e cubanas.

 

O assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, com o fluxo de suas ideias — nas quais são chave o legado martiano e a liderança indiscutível de Fidel —, é importantíssimo para nos ajudar a lançar a funda contra os monstros de dentro e de fora, erradicar erros, cumprir nossos sonhos e continuar construindo uma pátria unida, soberana, independente e mais plena.

 

E as missões de hoje requerem, com caráter imprescindível, o exemplo e a atitude daqueles jovens que se lançaram “a tomar o céu de assalto”. O país vive momentos extremamente complexos, pois apesar dos êxitos alcançados no enfrentamento à pandemia de coronavírus — resultado, em sua essência mais profunda, daquela virtude fundada em 1953 e que se tornou cultura e divisa do povo cubano —, assistimos hoje a um recrudescimento sem precedentes da agressividade do imperialismo norte-americano, que não apenas intensificou a guerra econômica a níveis nunca antes vistos, como também incitou à desobediência alguns vendilhões da pátria e outros setores da sociedade cubana, promovendo, estimulando e financiando manifestações violentas e vandálicas no país, com o claro intento de justificar e provocar uma intervenção estrangeira e o derrubamento da Revolução.

 

E diante dessa realidade, o povo revolucionário tem que ser resolutamente firme e combativo; e já não somos um pequeno grupo de jovens mal armados, nem 82 expedicionários, nem um punhado de homens e mulheres em armas — já somos milhões de patriotas e seguimos em combate, como nos convocou o presidente Díaz-Canel, em defesa da soberania e pelas ideias de todos os que entregaram suas vidas pelo progresso social em Cuba. Por isso, aqueles acontecimentos do Moncada e sua transcendência também representam patriotismo e defesa dos princípios revolucionários.

 

Ninguém melhor do que o Líder Histórico da Revolução e principal protagonista das ações de 26 de julho de 1953, Fidel Castro, para sintetizar o significado e a marca daqueles fatos, quando afirmou: “O Moncada nos ensinou a converter os reveses em vitórias. Não foi a única amarga prova da adversidade, mas já nada pôde conter a luta vitoriosa do nosso povo... Nos mostrou o valor de uma doutrina, a força das ideias, e nos deixou a lição permanente da perseverança e do empenho por propósitos justos. Nossos mortos heroicos não caíram em vão. Eles assinalaram o dever de seguir adiante... Vemo-los renascer nas novas gerações que crescem ao calor fraternal e humano da Revolução”.

 

É preciso, então, assaltar o Moncada do futuro, convencidos da justeza de nossa causa e seguros da vitória, guiados pelo exemplo de nossos heróis e mártires, pelo legado de Martí e de Fidel, e sob a direção certeira do Partido Comunista de Cuba e de seu primeiro secretário e presidente da república, o companheiro Miguel Díaz-Canel Bermúdez, que muito acertadamente, coerente com nossa história e com o legado de nossos heróis, afirmou: “Somos continuidade”.

 

Do CubaDebate

 

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