"Comemorar o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora em 2025"

Neste Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, a Liga Internacional das Lutas dos Povos (ILPS) manifesta sua solidariedade inabalável com as mulheres da classe trabalhadora de todo o mundo em sua luta por libertação, justiça e igualdade genuína. Continuando a história do 8 de março, celebramos este dia como um dia de resistência e afirmação militante dos direitos das mulheres contra a exploração, a opressão e o saque imperialista.

As lutas das mulheres trabalhadoras continuam urgentes e generalizadas. As trabalhadoras ainda sofrem com salários de pobreza, empregos precários, condições de trabalho inseguras e violência sistemática baseada em gênero. As políticas neoliberais intensificaram a exploração das mulheres trabalhadoras, especialmente em setores dominados por empregos de baixa remuneração e contratos temporários, como manufatura, serviços e agricultura. A flexibilização do trabalho para garantir lucros máximos para corporações multinacionais e transnacionais resultou em maior vulnerabilidade e insegurança econômica para as mulheres, especialmente com a migração feminizada de mão de obra, que levou milhões de mulheres a serem deslocadas de suas terras natais, forçadas a condições exploratórias como empregadas domésticas, operárias de fábricas e cuidadoras, com pouca ou nenhuma proteção legal.

Reconhecemos o papel fundamental das mulheres trabalhadoras no avanço da luta por transformação social e justiça. Em todo o mundo, as mulheres estão se levantando para resistir à exploração capitalista, às guerras imperialistas e à destruição dos meios de subsistência causados pela ganância capitalista e pelos estados opressores. Mulheres de comunidades indígenas, movimentos camponeses, organizações de moradores urbanos e sindicatos estão na linha de frente das lutas revolucionárias que exigem mudanças sistêmicas.

Neste dia, a ILPS exige:

• Fim do saque imperialista e da exploração neoliberal – As mulheres trabalhadoras devem ser libertadas das correntes da migração forçada de mão de obra, da contratação precária e dos salários de pobreza impostos pelo capitalismo monopolista.

  
  

• Direitos trabalhistas e proteção integral para as mulheres trabalhadoras – Igualdade salarial, licença-maternidade, segurança no local de trabalho e o direito de organização devem ser garantidos e implementados em todos os setores.

  
  

• Fim da repressão estatal e da violência contra ativistas e líderes sindicais – Os estados de todo o mundo devem defender os direitos civis e políticos das mulheres para lutar por direitos trabalhistas, reforma agrária e democracia genuína.

  
  

• Reforma agrária genuína e soberania alimentar – As mulheres rurais devem ter acesso à terra, recursos e meios de subsistência sustentáveis, livres do controle feudal e corporativo.

  
  

• Desmantelamento das máquinas de guerra imperialistas e da militarização – As mulheres são as que mais sofrem com a guerra, o deslocamento e a ocupação. Exigimos o fim das guerras imperialistas e a redirecionamentos de recursos para serviços sociais e desenvolvimento humano.

A ILPS saúda as mulheres trabalhadoras de todo o mundo que continuam a resistir aos poderes dominantes – seja em seus lares e comunidades feudais-patriarcais, em suas nações governadas por tiranos ou na arena global, onde as superpotências imperialistas lutam para monopolizar os recursos do mundo – a fim de libertar não apenas a si mesmas, mas também os povos oprimidos e explorados do mundo. As mulheres proletárias do mundo são forças poderosas nas lutas de libertação nacional contra a dominação imperialista.

Das linhas de piquete às ruas, das fábricas aos campos, dos lares às arenas políticas – nossa mais alta saudação e solidariedade a todas as mulheres que travam lutas militantes em todo o globo para acabar com todas as formas de exploração e opressão. As mulheres e os povos do mundo estão unidos na luta anti-imperialista por libertação genuína e justiça social.

Viva a solidariedade internacional!

Declaração da Liga Internacional das Lutas dos Povos (ILPS) em Colaboração com a Comissão de Mulheres da ILPS