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"'Democracia Liberal' é apenas uma fachada para a disputa suja pelo poder"

Foto do escritor: NOVACULTURA.infoNOVACULTURA.info

Os políticos e a mídia dos países capitalistas frequentemente proclamam que a “democracia liberal” é o “modelo de democracia” e insistem que deve ser o padrão universal aceito em todo o mundo.

 

No entanto, a realidade global expõe que a “democracia” promovida pelo Ocidente não garante liberdade real ou direitos democráticos para as massas trabalhadoras. Em vez disso, trata-se de uma falsa democracia que engana as pessoas.

 

A verdadeira democracia deve expressar a vontade dos trabalhadores, estabelecer políticas de acordo com seus interesses e garantir liberdade genuína, direitos e uma vida feliz para o povo.

 

A “democracia liberal” defendida pelos representantes da burguesia não visa proteger os direitos das massas populares. Ela significa a “liberdade” dos fortes para explorar os fracos, a “democracia” dos poderosos para oprimir os vulneráveis, e um sistema onde uma minoria desfruta do luxo enquanto a maioria sofre com a pobreza.

 

Todo o poder estatal não pertence ao povo, mas sim à classe capitalista, que controla completamente o governo. As políticas públicas não refletem a vontade das massas trabalhadoras, mas sim os interesses da classe exploradora.

 

Desde sempre, os capitalistas usam a fachada da “democracia liberal” para justificar sua exploração e opressão, enquanto travam disputas intensas pelo poder.

 

Com o prolongamento da recessão econômica nos países capitalistas, as lutas pelo poder entre os capitalistas se tornaram batalhas ferozes e sem escrúpulos.

 

As eleições parlamentares e presidenciais se transformaram em meros campos de batalha de disputas sujas e competições financeiras. Dentro das classes governantes, os conflitos de interesse se tornam cada vez mais evidentes. Essa é a verdadeira face da sociedade capitalista sob a “democracia liberal”.

 

A “democracia liberal” nada mais é do que um véu para esconder a corrupção da política baseada no dinheiro.

 

O sistema eleitoral capitalista, frequentemente exaltado pelo Ocidente como um “processo democrático de escolha de governantes”, expõe claramente essa realidade.

 

Os representantes da burguesia proclamam que qualquer pessoa pode participar livremente das eleições e alcançar o poder, mas a realidade é completamente diferente.

 

A política capitalista é dominada pelo dinheiro, e as eleições são o espaço onde isso se torna mais evidente.

 

Durante as eleições, os candidatos fazem promessas extravagantes para atrair votos e recorrem a campanhas difamatórias contra seus oponentes. O processo eleitoral parece altamente competitivo e complexo, mas no final, a questão de quem chega ao poder já está decidida: vence aquele que tem mais dinheiro e pode gastá-lo livremente.

 

Nos países ocidentais, a expressão “para vencer uma eleição, é preciso dinheiro” se tornou um ditado comum.

 

Sem dinheiro, um candidato não pode ser indicado, não pode promover sua imagem na TV ou nos jornais, nem derrotar seus concorrentes. Por isso, as eleições capitalistas não são uma disputa de políticas ou programas, mas sim uma competição de dinheiro e poder financeiro.

 

Os Estados Unidos, que se proclamam “modelo de democracia liberal”, exemplificam claramente as consequências desse sistema.

 

Em 1979, a Suprema Corte dos EUA determinou que “indivíduos podem gastar livremente seu próprio dinheiro em campanhas eleitorais”, dando aos capitalistas uma licença legal para transformar as eleições em uma competição financeira.

 

Os gastos eleitorais nos EUA atingem números astronômicos e continuam aumentando a cada eleição.

 

Nas eleições presidenciais e parlamentares de 2020, os gastos dobraram em relação a 2016 e triplicaram em comparação com 2008, sendo chamadas de “eleições mais caras da história”. Em 2023, na disputa para governador do Kentucky, foram gastos US$ 91 milhões apenas em publicidade eleitoral, três vezes mais do que em 2019, tornando-se a eleição estadual mais cara do ano.

 

Como esperado, venceu o candidato que tinha mais dinheiro para gastar. Os capitalistas literalmente compram seus cargos políticos com dinheiro.

 

O tão anunciado “processo democrático de escolha de governantes” no Ocidente pode ser visto como um leilão brutal entre magnatas financeiros pelo controle do poder.

 

O jornal britânico The Telegraph questionou essa realidade, perguntando se gastar quantias absurdas de dinheiro pode realmente ser considerado o “melhor exemplo de democracia”. A matéria afirmou que a democracia americana, na verdade, é um sistema onde os ricos exercem um poder desproporcional no processo eleitoral.

 

Sob esse sistema eleitoral, a ideia de que as massas trabalhadoras podem exercer direitos democráticos é completamente ilusória.

 

Na autoproclamada “nação democrática”, os EUA, a maioria dos trabalhadores perde seu direito ao voto devido a diversas restrições. Existem mais de 60 barreiras legais que limitam a participação eleitoral.

 

Com o governo e o Congresso dominados por grandes capitalistas e seus representantes, é impossível que expressem a vontade do povo ou implementem políticas em seu favor.

 

A democracia burguesa, incluindo o sistema parlamentar e multipartidário promovido pelo Ocidente, é uma fachada para preservar os interesses dos monopólios capitalistas.

 

Os representantes da burguesia alegam que diferentes partidos políticos representam diferentes interesses e atuam democraticamente, mas essa é apenas mais uma ilusão.

 

A sociedade capitalista inevitavelmente divide as pessoas em classes opostas, e partidos políticos com diferentes interesses surgem como resultado. No entanto, esses partidos não têm o mesmo peso na política.

 

Na realidade, partidos e organizações que tentam representar os interesses das massas trabalhadoras enfrentam dificuldades para entrar na arena política capitalista.

 

O verdadeiro poder na sociedade capitalista pertence aos monopolistas, que controlam a economia e ditam as direções políticas do Estado.

 

Por isso, o cenário político capitalista é dominado por partidos que representam exclusivamente os interesses da classe dominante e dos exploradores.

 

Os capitalistas utilizam seus partidos políticos para garantir e expandir seu poder.

 

Na sociedade capitalista, dinheiro e poder estão intrinsecamente ligados: é preciso dinheiro para conquistar poder, e é preciso poder para acumular mais dinheiro. Essa é a essência da política capitalista.

 

Isso leva os monopolistas a apoiar financeiramente seus partidos para garantir que defendam seus interesses.

 

Nos parlamentos capitalistas, diferentes partidos apresentam propostas conflitantes, rejeitam as iniciativas uns dos outros e aumentam constantemente os conflitos internos. Isso paralisa a administração do governo e cria crises políticas frequentes.

 

Nos EUA, os interesses conflitantes entre os partidos Republicano e Democrata frequentemente resultam em impasses sobre orçamentos e dívidas, causando crises nacionais.

 

Em outubro de 2023, o presidente da Câmara dos Deputados foi destituído após apenas nove meses no cargo devido a disputas partidárias, demonstrando o caos do sistema político dos EUA.

 

Na Europa e no Japão, os conflitos entre partidos continuam a se intensificar, gerando instabilidade política.

 

A luta pelo poder dentro do sistema multipartidário burguês nada mais é do que um reflexo da busca implacável dos monopólios capitalistas por seus próprios interesses.

 

Se necessário, os capitalistas recorrem à repressão e até à violência para eliminar partidos concorrentes. Mesmo assim, os representantes da burguesia insistem em chamar esse sistema de “democracia liberal”.

 

Os fatos mostram claramente que a democracia parlamentar e multipartidária da burguesia não passa de um disfarce para as disputas sujas pelo poder.

 

Apesar da incessante propaganda sobre a “superioridade da democracia liberal”, seu caráter antipopular e reacionário é evidente.

 

O crescente clamor sobre a “crise e o colapso da democracia” nos países ocidentais prova, mais do que nunca, a fragilidade e os limites da chamada “democracia liberal”.

 

por Un Jeong-cheol, no Rodong Sinmun

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