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"Pelo Estado Soberano da República Palestina"



O ministro das colônias, Winston Churchill, sustentou em 1922 com igual determinação que a Palestina havia sido excluída da promessa de McMahon desde o início: “Esta carta (a de Sir H. McMahon de 24 de outubro de 1915) é citada porque transmite ao xerife de Meca a promessa de reconhecer e apoiar a independência dos árabes dentro dos territórios por ele propostos. Mas essa promessa foi acompanhada de uma reserva contida na mesma carta que, entre outros territórios, também excluía de seu plano as partes da Síria situadas a oeste do distrito de Damasco. O governo de HM sempre determinou que o vilayet de Beirute e o sanyak independente de Jerusalém fossem incluídos nessa reserva. Da promessa de Sir H. McMahon, portanto, toda a Palestina foi excluída”. (Do livro “História da Palestina: Da conquista Otomana à fundação do Estado de Israel, de Gudrun Kramer”).


Você se lembra do dia em que a ONU sob a liderança inglesa, violando seus princípios de criar respeito pelas nações e povos para manter a paz, dividiu a Palestina com sua mão imperialista, repito, não com a mão que concordou com sua fundação e entregou a o mundo financeiro sionista a maior parte do país? Era 29 de novembro de 1947. Nessa data, os imperialistas deram o sinal de invasão, ocupação e guerra para começar a recuperar suas ex-colônias. O império inglês, e posteriormente aquele que se tornou o que é hoje, iria comandar a nova ordem, e os bandos terroristas organizados da Europa que portavam, e portam, a insígnia de neocolonizadores.


Apesar de tanto ódio, de tantos assassinatos, de tantos estrangeiros que invadiram e estão invadindo a Palestina, 73 anos depois daquele dia fatídico, a luta de resistência dos patriotas palestinos continua. A resistência do Povo Palestino não se curva nem mesmo diante do mais imenso poder que já existiu na face da terra, ou seja, o aparato militar que se sublinha, sem nenhum disfarce, diante do mundo com o nome de Israel-EUA. Atua acoplando permanentemente sua ação político-militar na região, movimentando cada ficha com base na conquista-destruição da área, e utilizando-se na compra fraudulenta de regimes imersos na corrupção, no medievalismo ou na escravidão dos povos de que vivem, desde o seu nascimento viveram única e exclusivamente liderando a guerra de conquista. O projeto Israel-EUA é a continuação do imperialismo, expansão, subjugação, fragmentação das nações que resistem à exploração. Os imperialismos têm como tarefa a divisão das nações, e sua dissolução se possível, leia-se os já conhecidos planos contra a Rússia, e neste caso há a Palestina: o objetivo geral do imperialismo é a dissolução de tudo o que a nação palestina possa significar.


Mas a Palestina conquistou espaço político no mundo, foi reconhecida como Estado por 135 países, e são 138 países que a reconhecem na ONU como Estado observador, de um total de 193, então são 58 países que não queremos que a Palestina ocupe seu lugar na história. Esses 58 são os liderados pelo imperialismo, contando com o fato de que querem apresentar Israel como um país independente, o cinismo vai mais longe. Não há país no mundo como a Entidade Sionista, não há país, apenas uma entidade criada artificialmente para o fim que a vemos realizar, nada como a Entidade Sionista participa da carne consumida pelo regime ditatorial que Biden representa. Em outro exemplo digno de menção demonstrativa, temos como ano após ano só votam contra o criminoso bloqueio a Cuba, o EUA-Israel agem contrariando o resto do mundo.


Entre as neocolônias do império que cumprem o mandato de acabar com a Palestina, estão aqueles regimes enriquecidos com as matérias-primas dos continentes que foram divididos com sua conquista há mais de 200 anos, o capitalismo não se fez sozinho, fez em o sangue dos povos que devastou, você sabe que o império americano tomou seu nome, EUA, em 1772, enquanto a Palestina é conhecida por esse nome desde 135 d.C., sofrendo o flagelo de outros impérios, mas nunca desaparecendo.


Entre as luzes da Palestina é necessário que nas datas em que nos encontramos seja lembrado que a grande maioria dos países na ONU em 1977 declarou o 29 de novembro o Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino. Nessa mesma data em 1947 quando o comando era britânico na ONU, tendo então 50 integrantes e com posição contra os países árabes e Cuba, o então comandante do império e seus súditos decidiram o negócio da partição e entrega ao sionismo aprovando a resolução 181. Nessa resolução disseram que estavam comprometidos em permitir à criação do Estado da Palestina, algo que nunca aconteceu.


O que é obrigatório na ONU para a Entidade Sionista, nada que se refira à existência da Palestina e seu advento como Estado. Pois bem, se o crédito da ONU, neste momento, é escasso, deve tornar-se obrigatória a resolução aprovada na Assembleia Geral que, contra a sua fundação, dividiu e disse projetar o direito à independência do povo palestino.


O povo palestino não quer que o dia 29 de novembro permaneça uma data simbólica. Quem impede que o Estado da Palestina se torne uma realidade para o mundo inteiro são os três impérios, EUA, Inglaterra e França, que ocupam o Conselho de Segurança contra a Rússia e a China, que o aprovam. O Conselho de Segurança da ONU não obedece aos votos da Assembleia Geral, é o órgão que aprova ou desaprova sem contar mais do que os interesses dos dominantes por maioria, e já sabemos quem são lá, o Conselho de Segurança é contrário à democracia, os EUA, a Inglaterra e a França são os que votam contra a Palestina, além dos 53 que os seguem na Assembleia Geral.


Diante de nossos olhos e ouvidos, a mídia de propaganda imperialista quer fazer aparecer um “democrata” e como amigo daqueles 53, a Entidade Sionista, o neocolonialismo, o braço que pratica o terror contra toda a Palestina e além, aquele que não respeita nenhum princípio ou resolução da ONU, ou seja, com o apoio dos EUA, sua nave mãe, o maior inimigo dos povos soberanos, democráticos, independentes e livres.


A luta do Povo Palestino continua pela conquista de seu reconhecimento como Estado, aprovado pela maioria dos Estados. A luta do Povo Palestino é, em data marcada como 29 de novembro, pelo Estado soberano da República Palestina.


Do Resumen del Medio Oriente.

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