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"Novos desenvolvimentos no Movimento de Libertação Nacional em África"



Guiados pela esplêndida iluminação do pensamento Mao Tsé-Tung, o crescente despertar do povo africano marcou novas vitórias, em 1967, na luta contra o imperialismo e revisionismo, ganhando e salvaguardando sua independência nacional e, confiando em seu próprio esforço, desenvolvendo sua economia e cultura nacional. O Movimento de Libertação Nacional Africano surge com um vigor cada vez maior.

Com o desdobramento bem-sucedido da grande revolução cultural proletária da China, o radiante pensamento Mao Tsé-Tung tem se espalhado mais extensiva e rapidamente pela África. Mais e mais revolucionários africanos estão, avidamente, estudando o trabalho do Presidente Mao, e estão se esforçando para aplicar o invencível pensamento Mao Tsé-Tung nas atuais lutas revolucionárias.

O Crescimento da Luta Armada Anti-imperialista

A luta armada anti-imperialista do povo africano, povo este que é acorrentado pela escravidão e dominação colonial, foi feita progressivamente durante o ano passado, graças ao implacável combate sustentado pelos guerreiros revolucionários, agora fortemente armados com o pensamento Mao Tsé-Tung. Os guerreiros revolucionários africanos compreenderam, com mais clareza, que a luta armada é o único caminho para a libertação nacional, e o pensamento militarizado de Mao Tsé-Tung é a arma ideológica mais poderosa para a conquista da vitória.

As guerrilhas angolanas consideram os escritos militares do Presidente Mao Tsé-Tung como “a luz do sol na selva”. Os líderes guerrilheiros das regiões de Kwilu e Fizi-Baraka, situadas no Congo (Kinshasa), sempre carregam consigo os escritos militares do Presidente Mao Tsé-Tung. Eles frequentemente explicam aos guerrilheiros a famosa e concisa fórmula do Presidente Mao na guerra de guerrilha [O inimigo avança, nós recuamos; o inimigo acampa, nós perturbamos; o inimigo descansa, nós atacamos; o inimigo recua, nós perseguimos] e “As Três Principais Regras de Disciplina e os Oito Pontos de Atenção”. Em Moçambique, quando os guerrilheiros se estabelecem no fronte de batalha, as obras do Presidente Mao são imperdíveis em suas mochilas, assim como o emblema do Presidente Mao em suas túnicas. O lema é: “Seja resoluto, não tema nenhum sacrifício e supere todas as dificuldades para conquistar a vitória.”

Uma inspiração particular é o fato de que não só a luta armada anti-imperialista, guiada pelo pensamento Mao Tsé-Tung, continua inabalável na África; com a extensiva disseminação do pensamento Mao Tsé-Tung no continente africano, revolucionários estão dedicando grandes esforços em estudar e compreender o pensamento Mao Tsé-Tung, aprendendo a guerra pela guerra e melhorando continuamente a arte da luta. Após estudarem seriamente a teoria do Presidente Mao, a estratégia e táticas da guerra do povo, guerrilheiros patrióticos congoleses (K) repudiaram o ponto de vista puramente militar e os sentimentos impetuosos por atacar grandes cidades imediatamente. A ideia de construir áreas de base no campo e conduzir a guerra prolongada tem começado a criar raízes em suas mentes. Eles prestam atenção no fortalecimento do trabalho entre as massas e na educação política e ideológica dos guerrilheiros; assim, estabelecem ligações mais estreitas entre o exército e as massas, elevando a consciência política dos guerrilheiros e sua capacidade de luta. Os líderes das Forças Armadas Patrióticas Congolesas (K) têm enfatizado, mais de uma vez: “Somente pelo despertar e pela organização do povo é que nós podemos trazer uma mudança na balança de forças entre nós e o inimigo. Nós devemos considerar o despertar do povo e a organização de sua força como uma garantia fundamental para nossa vitória”. O Comitê Revolucionário de Moçambique promulgou uma ordem de imposição de uma rigorosa disciplina de acordo com “As Três Principais Regras de Disciplina e Os Oito Pontos de Atenção” formulados pelo Presidente Mao para o Exército de Libertação do povo chinês.

Armados pelo pensamento Mao Tsé-Tung, os guerrilheiros revolucionários africanos encontraram, no trabalho do Presidente Mao, a orientação e o caminho correto a seguirem e, consequentemente, têm fortalecido sua própria determinação e confiança em levar a revolução até o fim. Eles disseram, orgulhosamente: “O inimigo tem aviões e armas, mas nós temos o trabalho do Presidente Mao”. Um moçambicano combatente pela liberdade disse: “É o Presidente Mao quem mudou nossa perspectiva mental, fortaleceu nossa luta e nos disse como lutar”.

Novo Progresso na Luta Contra o Imperialismo e Colonialismo e pela Salvaguarda da Independência Nacional

Aquelas nações africanas as quais já tem conquistadas a independência política ainda são confrontadas com uma séria e complicada tarefa – lutar contra o imperialismo e colonialismo, e salvaguardar a independência nacional. O grande líder Presidente Mao Tsé-Tung disse: “O inimigo não perecerá por si mesmo” e “os imperialistas e reacionários domésticos certamente não tomarão sua derrota deitados e lutarão até a última trincheira”. Sob a direção da brilhante tese do Presidente Mao, o povo de um número de países independentes africanos tem, no ano passado, continuado as lutas na mesma moeda contra o imperialismo dos Estados Unidos e seus lacaios. A luta anti-imperialista e anticolonialista do povo africano tem, portanto, desenvolvido em profundidade.

Seguindo a eclosão dos eventos no Oriente Médio em Junho, a luta contra a agressão EUA-Israel desenvolveu-se vigorosamente no continente africano, com as massas do povo encenando demonstrações em muitos países. As massas enfurecidas esmagaram as embaixadas dos EUA na República Árabe Unida e no Sudão, rasgando as Estrelas e Listras e atropelando-as sob seus pés. Raivosos gritos de “Abaixo o Imperialismo dos EUA!”, “Abaixo Johnson!”, “Abaixo o colonialismo EUA-Britânico e seus cães de Israel!” ecoam por todo lugar. Um número de países rompeu relações diplomáticas com os Estados Unidos ou Grã-Bretanha, em protesto contra os países árabes. A República Árabe Unida fechou o Canal Suez para tráfego. Os petroleiros líbios organizaram ataques prolongados, levando a uma paralisação da produção de petróleo no país, a qual é principalmente controlada pelo capital monopolista dos EUA. Os operários e funcionários do aeroporto de Khartoum, capital do Sudão, baniram a aterrissagem das aeronaves dos Americanos, Britânicos e Alemães Ocidentais.

Enquanto isso, o povo de um certo número de países africanos esmagou as conspirações imperialistas destinadas a minarem sua independência. Mais uma vez, os esquemas subversivos criados pelo imperialismo liderado pelos EUA contra o Congo (Brazzaville) terminaram em um fracasso vergonhoso diante do povo congolês (B) desperto e organizado. Sob a liderança do Comitê Nacional em Defesa da Revolução, o povo maliano iniciou uma campanha contra o imperialismo e pela consolidação e salvaguarda da segurança e independência nacional, eliminando inimigos ocultos no Partido da União Sudanesa, no governo e nos sindicatos. O povo guineense tem exposto e condenado as atividades subversivas dos imperialistas, além de ter expulsado missionários europeus do país. Na Zâmbia, as forças de segurança prenderam cinco agentes brancos em Abril, assim, esmagando mais um conluio subversivo imperialista do continente.

Eliminando as Forças Imperialistas

No ano passado, os países independentes tomaram medidas nos campos econômico e cultural para se livrarem das forças reacionárias e da influência do imperialismo para, assim, libertarem-se da dominação imperialista. O Congo (B) nacionalizou duas empresas pertencentes ao capital francês – a Overseas Eletric Union e a Empresa de Serviços Públicos Africanos. A Argélia nacionalizou cinco empresas de petróleo dos EUA. A Tanzânia anunciou a nacionalização de todos os bancos, inclusive os bancos estrangeiros operantes no país, e oito fábricas de farinha controladas por estrangeiros e empresas de sisal pertencentes à estrangeiros. A Tanzânia também substituiu todos os diretores estrangeiros de colégios de professores e escolas secundárias de meninos por Africanos; Swahili, o idioma nacional, foi designado como o meio para transações em todos os departamentos governamentais e para instruções nas escolas primárias estatais. Todas estas novas vitórias do povo africano, em seu esforço de consolidar sua independência política, construir uma economia nacional e desenvolver a cultura nacional, tem conferido golpes ao imperialismo, colonialismo e neo-colonialismo.

O brilhante conceito de autoconfiança do Presidente Mao tem atingido raízes cada vez mais profundas nos corações do povo de países africanos independentes, os quais estão desenvolvendo sua economia nacional. Por pegarem o caminho da autoconfiança e através do trabalho duro e da árdua luta, o povo de alguns países africanos superaram os obstáculos e dificuldades estabelecidos pelo imperialismo e colonialismo, e estão construindo sua própria economia nacional independente com uma grande confiança jamais tida anteriormente. Eles recebem, do povo chinês, uma ajuda sem contrapartida em sua construção. Graças aos bons exemplos estabelecidos pelos especialistas chineses lado a lado com eles, o povo trabalhador africano aprofundou sua compreensão da importância do brilhante conceito de autoconfiança do Presidente Mao. A seguir, estão alguns exemplos de elogios calorosos das grandes massas de trabalhadores e camponeses africanos: os especialistas chineses não só ajudaram-nos em muitos projetos, mas, o que é ainda mais importante, eles trouxeram até nós o espírito revolucionário da autoconfiança. Os especialistas chineses são excelentes e os ensinamentos do Presidente Mao é que tornaram-os tão bons. Tome o caminho da China. Tome o caminho apontado pelo Presidente Mao – este, agora, se tornou o lema do povo revolucionário africano.

Traição Exposta dos Revisionistas Soviéticos

O ano de 1967 testemunhou a grande exposição dos recursos renegados dos contrarrevolucionários revisionistas soviéticos na África.

Iluminados pelo invencível pensamento Mao Tsé-Tung, o povo revolucionário da África viu, mais claramente a partir dos eventos no Oriente Médio, como os revisionistas soviéticos empregaram táticas duplamente contrarrevolucionárias em vender os interesses do povo árabe servindo ao imperialismo dos EUA e ao Sionismo. Eles denunciaram furiosamente os revisionistas soviéticos como “renegados vergonhosos”, “aliados do imperialismo” e “inimigos perversos do povo oprimido”. Desmascarados, os revisionistas soviéticos tornaram-se objetos miseráveis de condenação universal no continente africano.

Com o contínuo desenvolvimento, em profundidade, do movimento de libertação nacional africano durante o ano passado, o camarilha dos renegados revisionistas soviéticos, em coordenação com o imperialismo dos EUA, tentou, por todos os meios concebíveis, enfraquecer a luta do povo africano. Através da chamada “África: Seminário sobre Revolução Social e Nacional”, em 1966, a camarilha buscou disseminar a ideia absurda de que a pobreza, o atraso e a doença são os três grandes inimigos da África atualmente, para, assim, deslocar o alvo da Revolução Africana e destruir a luta anti-imperialista na África. Apesar de completamente repudiados e condenados por muitas organizações Africanas e de falharem desanimadamente, os revisionistas soviéticos, irreconciliáveis com seus fracassos, continuaram a aproveitar toda oportunidade de enviar os supostos “estudiosos” a alguns países africanos para vender certas falácias contrarrevolucionárias como “coexistência pacífica” com o imperialismo, os quais foram resolutamente opostos e repudiados pelos revolucionários Africanos.

Mais e mais povos revolucionários na África têm visto e criticado duramente as várias mercadorias revisionistas espalhadas no continente pela camarilha revisionista soviética, como a “coexistência pacífica”, “meios de avançar pouco a pouco” e “a existência de uma possibilidade prática de evitar o conflito armado”. Refutando a falácia da “coexistência pacífica” propagada por um visitante filósofo revisionista soviético, para mencionar um evento, a juventude da África Ocidental apontou que essa falácia viola completamente o princípio revolucionário de Lenin: nenhuma coexistência pacífica é possível entre opressores e oprimidos. Sete organizações nacionalistas publicaram uma declaração conjunta, condenando os revisionistas soviéticos por tentarem vender seu assim chamado “Espírito Tashkent” na África. O “Espírito Tashkent”, a declaração severamente apontou, não era nada além de material capitulacionista passado pelos revisionistas soviéticos sob as instruções de Lyndon Johnson, e um veneno muito traiçoeiro para a revolução e para o povo revolucionário. A camarilha dirigente revisionista soviética tem, atrevidamente tarde, anunciado sua “retomada das relações diplomáticas” com a camarilha fantoche de Mobutu, que é um lacaio do imperialismo dos EUA no Congo (K), cujas mãos estão encharcadas com o sangue do povo patriótico. Isso mais uma vez desnudou as características renegadas dos revisionistas soviéticos.

Entretanto, mais e mais povos revolucionários na África chegaram a descobrir o apoio econômico, militar e cultural fraudulentos estendidos pelos revisionistas soviéticos a alguns países africanos, que é projetado para encobrir a traição política soviética. Eles [os povos revolucionários] dizem que este tal “apoio” é, de fato, distribuído com o propósito de controlar os países receptores política, econômica, militar e culturalmente, além de explorá-los e impedir o povo de tomar ações revolucionárias. As pessoas de um bom número desses países que recebem "ajuda", que provaram deste cálice amargo ao máximo, chegaram a perceber que a camarilha dirigente revisionista soviética é uma cúmplice dos imperialistas encabeçados pelos Estados Unidos, um falso amigo e real inimigo das nações africanas oprimidas, uma pedra no caminho da revolução africana. Para opor-se ao imperialismo, é necessário, também, opor-se ao revisionismo. Somente a continuidade de uma luta ainda mais resoluta contra o imperialismo e o revisionismo pode levar o povo revolucionário africano a conquistar uma completa vitória em sua revolução nacional-democrática.

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Pode-se esperar, com confiança, que as chamas da revolução africana se enfurecerão ainda mais nos próximos meses de 1968. Assim como o representante de uma organização nacionalista africana disse: a luta revolucionária do povo africano “seguirá a lógica do povo como a definida pelo grande líder do povo chinês, Presidente Mao: ‘Lutar, falhar, lutar novamente, falhar novamente, lutar novamente...até alcançar a vitória.’ Porque nós sabemos que estamos lutando uma guerra justa e, independentemente de qualquer dificuldade temporária que podemos encontrar, nós temos certeza da conquista da vitória final.” Um membro principal da Comissão Política da Frente Ocidental das Forças Armadas Patrióticas Congolesas (K) disse: “Nós estamos convencidos, por nossa própria experiência, de que somente seguindo rigorosamente o Presidente Mao, pela compreensão e confiança no pensamento Mao Tse-Tung, nós podemos levar a revolução à vitória.” O povo africano acredita firmemente que todo o lodo e sujeita deixado pelo velho mundo será depurado no calor da batalha e, com o invencível pensamento Mao Tse-Tung iluminando o caminho, uma nova África passará a existir.

19 de Janeiro de 1968

Do Peking Review, Nº 3

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HISTÓRIA DAS
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