As escolas estaduais na Paraíba estão sucateadas
Nos últimos dois anos o mundo inteiro vem sendo assolado pela pandemia da COVID19 e suas consequências se dão nos diferentes setores e segmentos do trabalho.
No Estado da Paraíba, dentre muitos setores afetados, a Educação tem sofrido com os desmandos e as arbitrariedades cometidos pelo governo de João Azevedo, governador pelo reformista e oportunista Partido Socialista Brasileiro (PSB). Por meio da Secretaria de Estado da Educação e da Ciência e Tecnologia da Paraíba (SEECT/PB), bem como dos gestores escolares, que atuam como verdadeiros capitães do mato, os professores da rede pública foram obrigados a aderir à modalidade do ensino remoto, fazendo uso de seus instrumentos de multimídias particulares, quando os mesmos os possuíam. Caso contrário, eles eram levados a comprar computadores, notebooks, etc., para garantir que suas aulas fossem ministradas e os mesmos recebessem seus salários. Enquanto que a maior parte dos estudantes e de suas famílias se viam diante da situação de ter que trabalhar para subsistir, sem ter o mínimo de condições econômicas para se adequar à modalidade à distância do ensino.
Como alternativa para solucionar esse problema, as escolas deveriam distribuir material de estudo e de atividades impressas para os estudantes em questão, de acordo com as orientações da Secretaria da Educação. Entretanto, com a falta de materiais básicos, como folha de papel e impressora, a maior parte das escolas quando entregavam os materiais e atividades impressas as faziam em atraso. Dessa maneira, parte significativa dos estudantes que não tinham acesso a internet, computador ou algum outro dispositivo de acesso a web, chegavam a fazer uma ou duas atividades ao longo de todo o ano letivo. Tal condição possibilitava aos estudantes fazerem uma avaliação processual, no final do ano, que, segundo os documentos emitidos pela Secretaria da Educação, resultaria em ap