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Realizada a III jornada da campanha "Brasil: pela Segunda e Definitiva Independência"



No último 25 de setembro, foi realizada de forma remota a III jornada da campanha Brasil pela Segunda e Definitiva Independência. Estiveram presentes cerca de 50 pessoas, representantes os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraíba e Rio Grande do Sul, entre os militantes das organizações signatárias (dentre as quais está a União Reconstrução Comunista) e outros camaradas independentes que compõem os trabalhos dos grupos de estudos.


Na abertura, foi executado o hino nacional do nosso país e A Internacional, seguido de uma fala inicial que discorreu sobre o desenvolvimento do trabalho da campanha, desde sua idealização no final de 2018 até os dias atuais, e o sentido político da sua proposta com a aproximação dos 200 anos da proclamação da suposta independência do Brasil. Foi ressaltado os méritos do trabalho da campanha, que apesar das limitações do alcance e dos efeitos da pandemia, conseguiu realizar um trabalho razoável de agitação em torno do seu programa e pode ampliar sua presença para diversos estados do país.


Foi reafirmado o balanço colocado no último boletim da campanha que orientava o trabalho da III jornada, destacando o desenvolvimento dos grupos de estudos, que além de estudar obras sobre a formação histórica do país e as lutas do nosso povo, também discutiu os problemas fundamentais do país a partir dos temas contidos nos pontos do programa da campanha; assim como também a campanha foi capaz de elaborar documentos, cartilhas e manifestos, realizamos atividades de agitação e propaganda em torno de temas como saúde, educação, apoio a greves, etc., mobilizamos companheiros e companheiras em várias cidades do país, entre outras iniciativas em torno da causa.


Na sequência, foi aberto espaço para os representantes dos grupos de estudos constituídos em torno da campanha até aqui em São Paulo (Grupo sobre a Realidade Brasileira, organizado na Zona Norte; o Grupo de Estudos sobre a Conjuntura Brasileira, em São Miguel Paulista; o Grupo de Estudos na região central e o Grupo Guido Poianas, na cidade de Santo André), apresentarem suas contribuições e abriram o debate em torno do balanço da campanha, análise de conjuntura e propostas para o próximo período.


Na ocasião também foi dada a palavra ao Coletivo Comunista Carlos Marighella, organizado por camaradas da Paraíba, que oficializaram a sua entrada na campanha e já planejam a organização de um grupo de estudos e a realização de cine debates nas cidades de João Pessoa e Sapé.


Nas falas dos grupos foi apontada a análise de conjuntura dos últimos anos no Brasil, com o governo Bolsonaro, apoiado pelos militares e pelo Congresso, marcado por fortes retrocessos. A corrupção, problema estrutural de um país dominado pelo imperialismo, segue reinante, como não poderia deixar de ser, como demonstra alguns dos casos denunciados pela CPI da Covid no Senado.


Foi denunciado também o entreguismo desavergonhado em andamento. Neste ano de 2021 já foram vendidos setores cruciais da Petrobras, as discussões sobre as vendas dos Correios estão cada dia mais próximas de serem realizadas, a educação segue o mesmo caminho e o genocídio que enfraquece o SUS, mata funcionários, causa problemas psicológicos em seus mais variados profissionais com o agravamento da pandemia, vem se tornando o próximo degrau das privatizações. Assim como também foi salientado o enfraquecimento dos direitos trabalhistas, propostas de ferramentas de flexibilização para a diminuição destes direitos. Agregadas a isso temos quente na memória a proposta de um marco temporal do setor agrário que busca restringir os direitos indígenas, proposta essa que pode vir a cair no STF em desaprovação. Não obstante, é necessário salientar que junto disso corre a PL-490, essa mais grave que a anterior e por seus conluios pode vir a ser aprovada.


A educação também foi indicada como um dos alvos dos ataques. A pandemia trouxe à tona a venda de projetos de educação à distância, a burguesia viu nisto suas grandes chances de lucro e não demorou em reduzir salários, cortar contratos, vender planos de EAD como o futuro da nação. Essas ações mostraram o quão a educação é desigual, principalmente com os números de evasão escolar nas classes mais pobres, principalmente por falta de tecnologia apropriada. Junto disso também vimos aumento da fome, onde temos exemplos de muitos que se alimentavam no período escolar e, as direções de algumas instituições não se vendo mais nessa obrigação, usaram de verba direcionada para a alimentação como fonte de enriquecimento. Não menos importante, foi levantada a discussão sobre a violência que muito menores periféricos passaram a sofrer.


Por outro lado, diante das graves consequências da pandemia do novo coronavírus, foi ressaltado os bons resultados alcançados no combate pelos países socialistas, como Cuba, Coreia Popular e Vietnã, que puderam tomar as medidas necessárias para proteger seus povos, não por mérito individual ou iluminação de um ou outro dirigente, mas por ter a saúde e outros pontos, que compõe o programa da campanha, como guia para a construção de um país independente e do socialismo.


Assim fica claro a pertinência do fundamento da campanha e sua luta pela soberania nacional: a necessária e urgente luta anti-imperialista do povo brasileiro contra a pilhagem do imperialismo estrangeiro, com os Estados Unidos à cabeça.


Neste processo foi feito um balanço do trabalho geral da campanha até aqui, sobre as limitações e os méritos alcançados pelo coletivo dos militantes no último período.


Foram apontadas as dificuldades devido a nossa inserção limitada nos movimentos de massas, hegemonizado pelas concepções da chamada "esquerda da ordem". Mas que justamente por isto se faz necessário ampliar nosso trabalho de agitação e propaganda nos locais de trabalho, estudo e moradia, para apresentar aos brasileiros e brasileiras o programa da campanha e denunciar posições rebaixadas diante da atual conjuntura.


Foi proposto a construção de um calendário nacional para o trabalho de agitação e propaganda, para fomentar uma vida orgânica da campanha nesse sentido e se aproximar paulatinamente dos trabalhadores e trabalhadoras. O primeiro passo para tal foi o chamado para um trabalho de divulgação da campanha e denúncia da nefasta Reforma Administrativa em andamento no Congresso no próximo dia 28 de outubro, Dia do Funcionário Público, em todas as cidades nas quais a campanha está presente.


Foi indicado também a necessidade dos militantes de São Paulo reforçarem o apoio e a participação no movimento pela Escola na Vila Yolanda, na Zona Leste da capital e somar forças ao movimento e atividades que estão sendo desenvolvidas.


Ficou aprovado também a elaboração de um documento para fomentar e auxiliar a criação de novos grupos da campanha, além da produção futura de novos materiais da campanha sobre a superexploração dos trabalhadores e sobre os efeitos da inflação e a carestia na vida dos brasileiros. Além disso, também ficou confirmada o reforço de um trabalho de divulgação da campanha a partir das redes sociais e da internet.


Por fim, no encerramento da III jornada foram aprovadas as propostas realizadas, eleita uma nova coordenação da campanha para o próximo período e reafirmado pelos presentes a disposição e a necessidade da luta por uma segunda e definitiva independência.


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