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"Tragédias afetam a classe trabalhadora maranhense"



Em um curto período de um mês, 4 camponeses foram brutalmente assassinados a mando do latifúndio no Maranhão - Maria da Luz Benicio de França e seu esposo Reginaldo Alves Barros (Junco do Maranhão), Antônio Gonçalo Diniz (Arari), José Francisco de Sousa Araújo (Codó) e a tentativa de homicídio contra Juscelino Galvão (Alto Alegre do Maranhão).


Soma-se a isso, a flagrante e posterior “libertação” de 14 trabalhadores em situação análoga à escravidão, no povoado Mocambo, em Vargem Grande/MA. Esses trabalhadores, naturais do Estado do Ceará, município de Uruoca, foram enganados e trazidos ao Maranhão com a falsa promessa de salário digno, alojamento, alimentação e boas condições de trabalho.


Acontece que ao chegarem ao Maranhão, esses trabalhadores foram assujeitados a trabalharem jornadas de 12 horas diárias, ficando hospedados em lugar insalubre, sem água potável, banheiros e uma alimentação precária. Sem salários, eles eram obrigados a contrair dívidas com seus supostos empregadores e não poderiam voltar à sua terra de origem, uma forma de mantê-los cativos.


Cumpre ressaltar ainda que, dentre os trabalhadores resgatados, encontrava-se uma mulher, dois menores e um idoso, que, juntamente com as demais vítimas eram forçados a caminharem todos os dias vários quilômetros mata à dentro, cortando palha de carnaúba (palmeira sertaneja do Nordeste), de onde se extrai o pó da palha e posteriormente comercializado na indústria.


Já no dia 16 de julho, 7 jovens trabalhadores morreram e outros ficaram feridos, vítimas de uma tragédia quando duas torres de transmissão de energia que estavam sendo construídas no Estado do Pará, no Povoado Bom Jardim, nas Cidades de Pacajá e Anapu, sob a responsabilidade da empresa SKIC Brasil (subsidiária da chilena Sigdo Koppers) desabaram. A obra faz parte do Projeto Novo Estado, do Ministério de Minas e Energia.


As vítimas fatais foram as seguintes: Luís Carlos Pereira, (MA), Oziel da Silva Passos (SE), 27 anos, Expedito Bezerra dos Santos Filho (SE), 23 anos, Romário Santos (MA), Fagner Martins da Silva (MA), José Neponuceno Guimarães (PI), Alex da Natividade Rodrigues (MA).


A classe trabalhadora nesse momento sofre duros ataques, seja do campo ou na cidade. Tudo é reflexo de uma política econômica neoliberal que entrega às terras públicas para o latifúndio, ainda que para isso assassinem índios, negros, camponeses, ribeirinhos, extrativistas e o povo do campo. Do outro lado, o mundo do trabalho fica cada dia mais precarizado, com flexibilização das leis trabalhistas (reforma trabalhista) que retirou garantias fundamentais da classe operária, lançando à própria sorte milhões de trabalhadores brasileiros, principalmente jovens no desalento, como retratado nos fatos acima.


Tais ataques não se restringem ao ambiente de trabalho, mas se tornaram um programa sistemático do governo genocida de Bolsonaro e seus capachos.


Com a vinda ao público das falcatruas realizadas no Governo Federal durante a maior crise sanitária dos últimos anos, revela-se que o não enfrentamento à pandemia da Covid-19 foi uma decisão política, deliberando que mais de meio milhão de pessoas fossem mortas, enquanto bandidos engravatados negociavam como encher seus bolsos de dinheiro, fazendo lobby da indústria farmacêutica propagandeando medicamentos ineficazes contra a doença e exigindo propina na compra das vacinas, única medida cientificamente comprovada capaz de salvar a vida de milhares de pessoas.


Está mais que escancarado o objetivo genocida, exploratório, subserviente e miliciano da política de Bolsonaro e seus Generais.


Assim, faz-se necessário e urgente que a classe trabalhadora se una, tome as ruas desse País, para derrubar o Presidente miliciano e seus lacaios, e juntos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade construam outro Brasil que garanta a todos os seus cidadãos dignidade, terra, pão e felicidade.


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