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"Uma grande vitória para o Leninismo"


Falando em uma cerimônia que homenageava um camarada, Lenin disse que em honra à memória dos revolucionários, os marxistas explicavam as tarefas que haviam pela frente, diferentemente daquelas pessoas que, com segundas intenções, utilizavam palavras floreadas e elogios vulgares para contar mentiras e ludibriar as pessoas. Em homenagem à memória de Lenin hoje, nossa principal tarefa é defender firmemente as teses revolucionárias do Leninismo, apormo-nos à distorção do Leninismo pelo revisionismo moderno, e ligar firmemente a luta contra o revisionismo moderno com a luta contra o imperialismo, especialmente estadunidense.

Ao comemorar o 90º aniversário de Lenin em 1960, nós levantamos alto o estandarte do Leninismo e direcionamos nossa atenção para o caos ideológico criado pelo revisionismo moderno no Movimento Comunista Internacional, e publicamos três artigos, um dos quais foi intitulado “Vida longa ao Leninismo!”. Nesses artigos nós nos detivemos na elucidação dos problemas relativos ao imperialismo, guerra e paz, nos movimentos de libertação nacional, na Revolução Proletária e na Ditadura do Proletariado, tudo sob a luz das teses fundamentais do Leninismo e da situação atual do mundo, e nós provamos que o Leninismo, longe de ter se tornado “obsoleto”, como o revisionismo moderno afirma, mostrou ainda mais claramente sua enorme validade. Apesar de na ocasião nós ainda não criticarmos abertamente Khrushchev e a liderança do Partido Comunista da União Soviética (PCUS), as posições expressas nesses três artigos eram diametralmente opostas à série de absurdos espalhadas pelos revisionistas krushchevistas.

Nossos três artigos despertaram o ódio vivo dos revisionistas krushchevistas e os deixou apavorados. Eles lançaram ataques desenfreados contra nossos pontos de vista ao publicar diversos artigos e discursos e ao usar todos os tipos de truques sórdidos e vergonhosos. O desfecho de tudo isso, entretanto, foi que os verdadeiros rostos dos revisionistas krushchevistas estavam ainda mais expostos para o mundo. Junto de outros revolucionários marxista-leninistas em outros países, nós naturalmente tivemos que levar adiante uma luta resoluta contra esses renegados do Marxismo-Leninismo, contra uma corrente hostil no seio do Movimento Comunista Internacional.

A nova liderança do PCUS declarou reiteradas vezes que iriam continuar aplicando fielmente a linha completamente revisionista de Khrushchev e praticando o khrushchevismo mesmo sem Khrushchev. Eles permaneceram em oposição aos revolucionários marxista-leninistas e até este dia não cessaram de utilizar todos os meios disponíveis para difamar e atacar todas as principais leninistas que expusemos em “Vida longa ao Leninismo!” e dois outros artigos.

Fazem cinco anos desde que esses artigos foram publicados. O que esses cinco anos provaram? O tempo deu um veredicto que é absolutamente justo. Esses cinco anos provaram conclusivamente que nossas posições estavam corretas.

Tomaria muito espaço lidar com todos os problemas que expusemos naqueles três artigos; nós devemos, portanto, abordar apenas alguns deles.

Primeiramente, o problema da natureza do imperialismo. Em nome do “desenvolvimento criativo”, os revisionistas kruschovistas distorcem completamente a teoria leninista do imperialismo. Eles sustentam que a natureza do imperialismo se modificou e negam que o imperialismo foi a origem da guerra nos tempos modernos. Eles espalharam a noção que a classe dominante no imperialismo estadunidense e seus capitães “não anseiam pela guerra” e “se preocupam em garantir a paz tanto quanto nós”. Eles deram grande publicidade para o ponto de vista que afirma que “já em nosso tempo, está sendo criada a possibilidade prática de banir as guerras da vida de nossa sociedade de uma vez por todas” e predizem que os anos 1960 serão aqueles nos quais o mundo começará a se tornar “um mundo sem armas, sem exércitos e sem guerras”.

Em oposição aos revisionistas, nós pontuamos em “Vida Longa ao Leninismo!” que “a natureza do imperialismo não pode mudar” e que “enquanto existir o capitalismo imperialista no mundo, as causas e possibilidades da guerra permaneceram existindo”. Nós também declaramos que o imperialismo estadunidense era a maior força de agressão e de guerra na presente era e o inimigo mais furioso dos povos de todo o mundo.

Os últimos cinco anos provaram que essas declarações dos revisionistas modernos encabeçados por Khrushchev, alegando que a natureza do imperialismo poderia mudar e que teria mudado, tinham como único objetivo servir ao imperialismo estadunidense e paralisar o desejo revolucionário do povo.

Embora tenham despertado uma resoluta oposição dos povos do mundo e sofrido derrotas por todos os lados, a política imperialista de agressão e guerra dos Estados Unidos não mudaram afinal; ao contrário, elas estão sendo aplicadas intensivamente. Na Ásia e América Latina, o imperialismo estadunidense está usando todos os meios disponíveis para acelerar sua tentativa de supressão dos movimentos de libertação nacional e massacrando um grande número de pessoas. No Vietnã do Sul, em particular, o imperialismo estadunidense lançou sua totalmente desumana “guerra especial”, enviou suas próprias tropas e aquelas de seus lacaios, usou todos os tipos de novas armas e impiedosamente espalhou as chamas da guerra no norte do Vietnã.

Acelerando o processo de sua política de guerra, o imperialismo estadunidense não realizou um desarmamento geral e completo, como as ilusões dos revisionistas modernas os levaram a acreditar, mas apenas intensificou sua completa expansão bélica. As despesas com o exército estadunidense alcançaram um pico em tempos de paz que excedem grandemente o nível alcançado durante a Guerra da Coreia. Ainda que os revisionistas modernos tenham tentado, de modo verdadeiramente nauseante, apresenta-los com roupagens atraentes, os representantes do imperialismo estadunidense – tanto Eisenhower, Kennedy ou Johnson – tem repetidamente proclamado que os Estados Unidos “tem coragem para arriscar a guerra” e que está preparado para lutar qualquer guerra, total ou limitada, nuclear ou convencional, grande ou pequena.

Podem esses fatos serem evidenciados para mostrar que a natureza agressiva do imperialismo mudou ao menos um pouco? É dessa forma que os capitães do imperialismo “se preocupam em garantir a paz” e “não desejam guerrear”? Pode ser dito que nós estamos entrando em um mundo ideal, “um mundo sem armas, exércitos ou guerras”?

Agora, sobre a pressão das circunstâncias e para continuar enganando as pessoas, os sucessores de Khrushchev, a nova liderança do PCUS, são levados a fazer um teatro e hipocritamente gritar uns poucos slogans anti-imperialistas. Mas, de novo entoando as mesmas melodias krushchevistas, eles continuam esbanjando elogios ao imperialismo estadunidense, usando palavras aprazíveis tais como “sensível”, “razoável”, “contido”, “sóbrio” e assim por diante, tudo para pagar os seus tributos àqueles que lá governam. Eles também espalharam vigorosamente a ideia de que a União Soviética e os Estados Unidos poderiam ser “exemplos um para o outro” na questão da redução dos gastos militares.

Digno de atenção especial é o fato de que agora, mesmo quando os gângsteres estadunidenses abandonaram seus disfarces na questão vietnamita e expuseram abertamente sua natureza imperialista, os revisionistas modernos estão fazendo tudo o que podem para encobertar os Estados Unidos. A pequena diferença entre eles e Khrushchev é que este último era demasiadamente estúpido, ao passo que eles são mais sutis. Khrushchev falava bobagens abertamente, dizendo que o incidente no golfo de Bac Bo não foi uma agressão do imperialismo estadunidense, mas sim provocadas pela China e pelo Vietnã. Essas palavras de cumplicidade eram tão similares às dos seus mestres que não possuíam nenhum valor e ninguém acreditou nelas. A atual liderança do PCUS aparentemente aprendeu a lição e agora fala em outro tom. Eles espalharam rumores e difamações em todos os lugares que os Estados Unidos foram encorajados em sua agressão contra o Vietnã porque o Partido Comunista da China teria minado a unidade do campo socialista e a unidade entre a China e a União Soviética. Em primeiro lugar, tais afirmações invertem os fatos. Foram inquestionavelmente os revisionistas krushchevistas que minaram a unidade entre o campo socialista e a unidade entre a China e a União Soviética. Além disso, foram também esses revisionistas que indiscutivelmente encorajaram a agressão do imperialismo estadunidense. Em essência, suas afirmações ainda são tentativas de absolver o gangsterismo estadunidense e fazer parecer que a agressão contra o Vietnã não foi causada pela natureza do imperialismo, mas sim por outro motivo. Aqueles que espalham tais ideias continuam sendo apologistas do imperialismo estadunidense. Eles são os únicos que realmente estão encorajando as agressões dos Estados Unidos.

Em segundo lugar, a questão da chamada “coexistência pacífica”. Em nome do “desenvolvimento criativo”, os revisionistas soviéticos foram fundo na adulteração da política leninista da coexistência pacífica. Eles sustentaram que a coexistência pacífica significa alcançar um “entendimento mútuo” com o imperialismo, “adaptando-nos um ao outro”, “comprometendo-se um com o outro” e “acomodando-nos um com o outro”. Eles dizem que a coexistência pacífica é “um imperativo categórico dos tempos modernos” e “a melhor e única via aceitável para resolver os problemas vitais que enfrentam a sociedade”. Eles anseiam particularmente por acordos entre os chefes de Estado dos Estados Unidos e da União Soviética, “dos quais o destino da humanidade depende”, o que significa que a cooperação EUA-URSS pela dominação do mundo. Eles não apenas tomam esse tipo de “coexistência pacífica” como a linha geral de sua política externa, mas demandas que todos os comunistas no mundo devam “fazer esforços pela coexistência pacífica como um princípio geral de suas políticas”.

Em oposição aos revisionistas krushchevistas, nós destacamos em “Vida Longa ao Leninismo!” e nos outros dois artigos que os obstáculos para a realização da coexistência pacífica se encontram no lado dos imperialistas. É apenas por meio de luta que os países socialistas são capazes de coexistir pacificamente com os países imperialistas em um período particular e, ademais, uma luta mordaz e complexa continua existindo nas condições da coexistência pacífica. Nós pontuamos enfaticamente que:

“[A] coexistência pacífica fala sobre as relações entre países; revolução significa a derrubada das classes opressoras pelo povo oprimido de um dado país, enquanto que no caso das colônias e semicolônias trata-se primária e fundamentalmente de derrubar o opressor estrangeiro, nomeadamente, os imperialistas”.

Nós também pontuamos que essas duas coisas devem nunca ser tomadas como uma mesma e única coisa.

Os últimos cinco anos provaram que o revisionismo moderno encabeçado por Khrushchev fez da política leninista da coexistência pacífica um disfarce para encobrir sua capitulação ao imperialismo estadunidense e a evolução “pacífica” do capitalismo que eles estão praticando em seu próprio país.

São precisamente os amigos dos revisionistas modernos, os imperialistas estadunidenses, com os quais eles estão determinados a estabelecer uma “cooperação geral”, que constantemente e de todas as maneiras se opõe e mina os países socialistas, conduz subversões e provocações militares, ameaça com guerras e até mesmo lançam de fato guerras de agressão. É precisamente o imperialismo estadunidense, também, que invade territórios e a soberania de outros países por todo o mundo, interfere em seus assuntos internos, danifica seus interesses e suprime as revoluções populares. A presente atividade criminal do imperialismo estadunidense de estender sua guerra de agressão ao Vietnã e por toda a Indochina é uma parte importante de “estratégia global” integral da contrarrevolução.

Nessas circunstâncias, os povos desses países devem lutar resolutamente contra o imperialismo estadunidense ou devem se “acomodar” com ele, seguindo o “imperativo categórico” do “compromisso” defendido pelos revisionistas krushchevistas? Eles devem opor a agressão armada contrarrevolucionária com a luta armada revolucionária ou devem embarcar na “melhor e única via aceitável” da “coexistência pacífica” e colocarem-se nas mãos dos imperialistas? Contra os desejos dos revisionistas krushchevistas, os povos desses países têm dado uma resposta curta e grossa por meio de suas ações de luta revolucionária e anti-imperialista. De sua própria experiência eles chegaram à conclusão de que não pode haver coexistência pacífica entre os povos revolucionários e o imperialismo estadunidense.

A nova liderança do PCUS ainda se apoia na “coexistência pacífica” de Khrushchev e continua a considerá-la como a “linha geral na política externa do PCUS e do governo soviético”. Eles têm assiduamente espalhado a ideia de que “áreas suficientemente amplas de cooperação existem” entre a União Soviética e os Estados Unidos; e que eles têm se engajado em grande escala em uma diplomacia sigilosa com o imperialismo estadunidense. Ainda que eles tenham declarado em baixo som algumas palavras acerca da questão do Vietnã e feito alguns gestos de suporte, tudo isso foi feito apenas após o entendimento compreensivo de que os bandidos na liderança do imperialismo estadunidense foram levados a isso, e isso mantido dentro dos limites de não enfraquecimento de sua linha de cooperação Estados Unidos-União Soviética. O princípio e o fim de tudo isso é que eles querem dar as mãos com o imperialismo estadunidense e se engajar em fraudulentas “negociações de paz”. Eles estão fazendo tudo o que podem em uma vã tentativa de trazer o patriótico povo vietnamita e sua justa luta contra a agressão estadunidense em um canal de “resolução de problemas” por meio de negociações entre os EUA e a União Soviética, com o intuito de manter o objetivo criminoso de uma cooperação EUA-URSS pela dominação do globo. Como Khrushchev, a nova liderança do PCUS está, em nome da “coexistência pacífica”, claramente substituindo a luta de classes pela colaboração de classes na arena internacional. Essa “coexistência pacífica” desses senhores pode apenas ser uma coexistência capitulacionista.

Terceiro, acerca da questão do movimento de libertação nacional. Em nome do “desenvolvimento criativo”, os revisionistas krushchevistas se apartaram completamente das teorias leninistas das lutas de libertação nacional. Eles sustentam que o “colonialismo foi arrancado pela raiz”, que as lutas de libertação nacional teriam entrado em sua “fase final”, que as nações oprimidas “podem ser libertadas dos grilhões do imperialismo e do colonialismo por meios pacíficos de luta”, e além disso que “o funeral do sistema colonialista será silencioso”. Eles negam o ponto de vista leninista de que em todos os países a libertação do povo deverá ser conduzida pelo próprio povo; eles defendem com especial vigor acerca das “obrigações” de libertação nacional das Nações Unidas – eles dizem: “Quem, se não a Organização das Nações Unidas, deve conduzir a abolição do sistema colonial de governo?”. Eles acreditam firmemente que as políticas colonialistas do imperialismo podem mudar e que “os mais prudentes entre os colonialistas estão se retirando, por assim dizer, cinco minutos antes que eles sejam ‘chutados para fora’”; assim, eles ardentemente esperam poder “acordar medidas pela abolição do sistema colonial de governo” com os imperialistas.

Em oposição aos revisionistas krushchevistas, nós pontuamos em “Longa Vida ao Leninismo!” e em outros dois artigos que a contradição entre as nações oprimidas e as nações imperialistas estão entre as contradições fundamentais no mundo contemporâneo e que o imperialismo estadunidense é o principal bastião do colonialismo moderno e o mais vicioso e astuto inimigo dos crescentes movimentos de libertação nacional na Ásia, África e América Latina. Sem dúvidas, as agressões imperialistas, opressões e pilhagens levantam resistências por parte das nações oprimidas, e que a tempestade do movimento de libertação nacional está varrendo por toda a Ásia, África e América Latina em uma escala galopante. Nós também pontuamos que as nações oprimidas não devem depositar suas esperanças na “benevolência” dos velhos e novos colonialistas, ou na “concessão” das Nações Unidas, que é manipulada pelos Estados Unidos, e que eles deveriam se apoiar em seu próprio povo para conduzir uma decidida luta revolucionária. Nós dissemos que “sem a violência revolucionária seria impossível extirpar a violência contrarrevolucionária”.

Os últimos cinco anos provaram que os revisionistas modernos encabeçados por Khrushchev degeneraram em apologistas do neocolonialismo e que, trabalhando de mãos dadas com os imperialistas, eles tentaram estrangular as lutas revolucionárias anti-imperialistas das nações oprimidas.

O autointitulado gendarme do mundo, o imperialismo estadunidense, não apenas enviou tropas para massacrar os povos das nações oprimidas, mas também agiu por meio das instituições da ONU para enviar tropas para suprimir o povo, por um lado, e para professar os chamados “planos de desenvolvimento”, por outro; tudo na vã tentativa de acabar com os movimentos revolucionários anti-imperialistas e anticolonialistas das nações oprimidas. No Vietnã, em particular, isso abertamente destruiu os acordos de Genebra, obstruiu a reunificação pacífica do povo vietnamita, deliberadamente pisoteando sua independência e soberania e arrogantemente exigindo que 30 milhões de pessoas no Vietnã se rendessem incondicionalmente diante da lâmina do algoz. Isso expôs ainda mais claramente as características bestiais dos agressores estadunidenses.

Em face desses fatos, como alguém poderia acreditar que o “colonialismo foi cortado pela raiz”? Se a tarefa de libertação nacional entrou em sua “fase final”, como pode-se explicar a atual explosão dos movimentos de libertação nacional? Se os serviços que as Nações Unidas estão de todas as formas realizando para o imperialismo estadunidense são “contribuições” para a “abolição do colonialismo”, devem as lutas conduzidas pelo povo do Congo (Leopoldville) e Indonésia contra o colonialismo, o neocolonialismo e as próprias Nações Unidas como obstáculos para a “abolição do colonialismo”? O imperialismo estadunidense tem recebido um bom número de “chutes no traseiro” no sul do Vietnã. Mas então por que ao invés de se retirarem “cinco minutos antes”, eles continuam a despachar oficiais e soldados e arrogantemente se recusaram a se retirar? Nessas condições, como pode o povo do sul do Vietnã alcançar a sua libertação por “meios pacíficos de luta” e “silenciosamente” enterrar o colonialismo?

A nova liderança do PCUS nunca deu respostas sérias para essas questões, embora uma vez ou outra eles tenham vocalizado um “apoio para os movimentos de libertação nacional”. Por que isso? A resposta mais evidente é dada por suas ações. Depois da queda de Khrushchev, eles apoiaram a supressão do movimento de libertação nacional no Congo feita pelos imperialistas dos Estados Unidos sob o manto das Nações Unidas; e isso resultou no assassinato do herói nacional congolês Patrice Lumumba. Agora os sucessores de Khrushchev tem voluntariamente concordado em partilhar os gastos da intervenção armada estadunidense no Congo, feita em nome da Organização das Nações Unidas, e estão apoiando no Conselho de Segurança dessa Organização a mentira estadunidense de uma “reconciliação nacional” no Congo, que é mais uma tentativa de estrangular as forças revolucionárias do povo congolês. Particularmente grave é o seu apoio ativo pelo estabelecimento de uma força armada permanente das Nações Unidas. Isso significa se tornar um parceiro na organização do policiamento mundial à serviço do imperialismo dos Estados Unidos, feito em nome da supressão das lutas revolucionárias dos povos do mundo. Tudo isso são ações concretas tomadas em seu dito “apoio aos movimentos de libertação nacional”. Alguém poderia muito bem perguntar para a nova liderança do PCUS: vocês estão fazendo esses esforços para “apoiar os movimentos de libertação nacional” ou para melhor “concordar em medidas” com o imperialismo estadunidense, para se opor, desfazer e suprimir os movimentos de libertação nacional? É perfeitamente claro que seu “apoio” aos movimentos de libertação nacional é falso, ao passo que o seu conluio com o imperialismo estadunidense para estrangular esses movimentos é genuíno.

Assim, os fatos dos últimos cinco anos têm impiedosamente destroçado os argumentos absurdos dos revisionistas modernos.

Após a queda de Khrushchev, após a proclamação pública da bancarrota dos revisionistas modernos, nós esperamos e aconselhamos que a nova liderança do PCUS deveria honestamente e abertamente admitir os seus erros e renunciar à linha revisionista e às políticas perseguidas quando Khrushchev estava no poder. Entretanto, indo contra as aspirações do povo soviético e dos povos revolucionários do mundo, a nova liderança do PCUS tomou a derrocada do revisionismo khrushchevista como uma herança inestimável e continuou a brandi-la. Durante as celebrações desse ano do 95º aniversário de Lenin, eles ainda tiveram o descaramento de se gabar que a “linha geral elaborada no 20º e no 22º Congressos de nosso Partido e incorporados ao Programa do PCUS” foram “indicações vívidas” e “aportes criativos” para a teoria. Foi precisamente em nome dos tais “aportes criativos” ao Leninismo que Khrushchev de fato renunciou à todas as teses fundamentais do leninismo, tornando-se o grande revisionista da história e finalmente terminando em derrocada. Podem os seus sucessores terem um fim melhor?

O Leninismo é a arma invencível do proletariado e dos outros povos trabalhadores no mundo todo. Seu alcance não pode ser de maneira alguma obscurecida, por mais que muitos inimigos o ataquem de fora ou busquem “fazer revisões” nele por dentro. Ao contrário, é por meio da repetida luta contra todos os inimigos, internos e externos, que as forças do leninismo continuamente crescem e se tornam mais fortes. Como resultado da luta do Marxismo-Leninismo contra o revisionismo moderno nos últimos cinco anos, o Leninismo se espalhou ainda mais amplamente do que nunca através do mundo, a consciência política dos povos do mundo tem se elevado grandemente e as fileiras do Marxismo-Leninismo têm crescido. Ao mesmo tempo, os marxista-leninistas têm enriquecido o Leninismo na medida em que, na luta contra o revisionismo moderno, tem estudado e sumarizado incessantemente as novas experiências e novos problemas das lutas revolucionárias contemporâneas dos povos do mundo. Os últimos cinco anos tem testemunhado a completa falência do revisionismo moderno e as novas e grandiosas vitórias do Leninismo. Desdobrando-se atualmente diante de nós está a excelente situação de vigoroso desenvolvimento do Marxismo-Leninismo e da causa revolucionária dos povos de todo o mundo. Nós devemos continuar a erguer alta a bandeira do Leninismo, conduzir a luta contra o revisionismo moderno para avançar e finalizar a causa revolucionária do proletariado até novas e ainda maiores vitórias.

Vida longa ao Leninismo!

Em comemoração ao 95º aniversário de Lenin pelo Partido Comunista da China

Editorial do Hongqi, n. 4, 1965

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