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O socialismo no Manifesto Comunista e o combate ao oportunismo


Socialismo não existe mais do que um e é o que está nas páginas do Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Escrito há mais de 170 anos, este é o documento dos mais importantes para o movimento operário e comunista em todos os tempos. Vários tipos de “socialismo” (burguês, pequeno-burguês, socialismo utópico, socialismo cristão...), desde antes e até depois do Manifesto, foram mostrados como forma para a superação das contradições no modo de produção capitalista e a construção socialista. No entanto, só Marx e Engels conseguiram dar um subsídio para que outros grandes revolucionários como Lênin, Stálin e Mao pudessem avançar e desenvolver esta teoria científica que é a principal arma da classe operária para a tomada do Poder e a construção revolucionária, de fato, do socialismo/comunismo. Mas este caminho não é o mais fácil; porém, é o mais seguro e correto para a classe operária. Nestes mais de 170 anos o Manifesto, guia teórico do materialismo histórico e dialético, forjou poderosos partidos de vanguarda da classe operária que tomaram o Poder e colocou como classe dominante, nos países onde o regime burguês foi derrubado, o proletariado. A vitória da classe operária russa em 7 de novembro de 1917 e a chegada ao Poder do Partido Comunista da China em 1949, são exemplos vivos da materialidade das concepções marxistas e da sua forma magnífica para a ação revolucionária. Entretanto, durante todo esse tempo, várias foram as concepções oportunistas e revisionistas que tentaram (e tentam!) colocar o marxismo como algo simplesmente interpretativo e que pode ser modificado de acordo com as conveniências. O sangue de milhões de explorados durante todo esse tempo não foi derramado em vão e é necessário combater as falsas concepções sobre Marx e Engels e sobre o Partido da classe operária desenvolvido por Lênin. Sob a máscara de “socialistas” e “comunistas”, vários oportunistas se apropriaram dos princípios indicados no Manifesto para subverter a ideia central da luta revolucionária por uma espécie de “luta” sem luta. Ousam falar em socialismo, utilizando-se desse termo, como algo que se alcançará sem a luta de classes e – principalmente – sem o modelo de Partido elaborado por Lênin e Stálin. Falam, estes sabotadores do movimento operário e comunista, que é necessário quebrar o engessamento dos partidos leninistas atuais. Usam velhas e apodrecidas críticas contra o Partido de Lênin para, no fundo, capitular e tornar o Partido leninista apenas como um assessório do Estado burguês-feudal; querem apenas um partido que cumpra as regras eleitorais burguesas e sirva, de fato, de instrumento das classes dominantes. Falam somente na via pacífica e eleitoral para alcançar seus objetivos (quando se têm objetivos); e falam isso, os oportunistas, puramente como enganação. Na verdade, o objetivo destes “leninistas” é impedir qualquer ascensão revolucionária real e brecar a luta de classes na velha sociedade semifeudal brasileira. E não é de hoje que o oportunismo tenta sabotar o movimento operário e comunista. O que mais Marx e Engels alertam no Manifesto é justamente o comportamento destes abutres. A própria História do Movimento Operário mostra como se comportam os revisionistas. Foi a social-democracia revisionista alemã que fuzilou dois dos mais destacados quadros revolucionários de todos os tempos: Rosa Luxemburgo e Karl Liebnecht (ambos fundadores do Partido Comunista da Alemanha). Agem, sempre, os oportunistas revisionistas, como sabotadores. O revisionismo no Brasil, forte após o XX Congresso do PCUS em 1956, voltou com toda a sua ira após a queda dos países socialistas do Leste europeu e da União Soviética, em fins da década de 1980 e inícios da década de 1990. O antigo revisionista Partido Comunista Brasileiro (PCB) aprofunda sua característica oportunista e se autodissolve em 1992, transformando-se num patético e direitista Partido Popular Socialista (PPS) [1]. No mesmo ano, o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) - também em meio às contradições e lutas internas – decide modificar sua linha e renegar Stálin, entrando de vez no oportunismo de direita e se tornando porta-voz de uma ideologia pequeno-burguesa que mistura nacionalismo (sic) com um eleitoralismo apaixonado. É, o PCdoB de hoje, reduto das mais confusas ideias e um dos principais instrumentos de sabotagem do Movimento Operário Brasileiro. O PCdoB se posiciona hoje, inclusive, longe até do que poderíamos classificar como social-democracia de esquerda. O outrora Partido marxista-leninista reorganizado por Maurício Grabois, Pedro Pomar e centenas de militantes descontentes com os rumos revisionistas do PCB de então (1961/62), atua no Parlamento burguês fazendo acordos com o que existe de mais pérfido na política brasileira. Acordos em nome de falácias eleitoralistas, como o que foi feito com o principal articulador de “reformas” antipopulares no “governo” fascista de Jair Bolsonaro (PSL), Rodrigo Maia (DEM), são comuns no atual partido “comunista” do Brasil. Isto, sem falar da união (incorporação por motivação meramente eleitoreira) com grupos pequeno-burgueses como um certo Partido Pátria Livre (PPL), quebrando de vez qualquer resquício de leninismo que existia na organização, embora muitos falem, por lá, em “leninismo contemporâneo”, dando a ideia de que o leninismo original fosse descartável, sem razão de existir e esse “novo” “leninismo” fosse o correto. É esse “leninismo contemporâneo” um dos vetores de degeneração do Partido e sua capitulação perante a burguesia. Desse modo, recorrendo aos fundadores do socialismo científico Marx e Engels, aos desenvolvedores do marxismo-leninismo e combatendo as falsas ideias dos que julgam o modelo desenvolvido por Lênin como “pouco funcional” nos dias atuais, é necessário reconstruir no nosso país o Partido da Classe Operária, o Partido marxista-leninista, revolucionário e vanguarda das lutas do proletariado brasileiro. Que sigamos no caminho revolucionário e justo do marxismo-leninismo! Escrito por Clóvis Manfrini Nota [1] No mesmo ano, um grupo decide manter o PCB e reorganizam o Partido Comunista Brasileiro que só consegue sua legalização em 1995, mantendo, porém, sua linha revisionista, agora à esquerda.

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