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Discurso de Stalin na parada militar do 24º aniversário da Revolução de Outubro

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • 7 de nov. de 2015
  • 4 min de leitura

Camaradas, homens do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, operários e operárias, kolkhozeanos e kolkhozeanas, intelectuais, irmãos e irmãs da retaguarda inimiga que caíram temporariamente sob o jugo dos bandidos alemães, nossos gloriosos guerrilheiros e guerrilheiras que estão desorganizando a retaguarda dos invasores alemães. Em nome do governo soviético e de nosso Partido Bolchevique, envio a todos as saudações e congratulações pelo 24° aniversário da grande Revolução Socialista de Outubro. Camaradas! Comemoramos hoje, em difíceis condições, o vigésimo quarto aniversário da Revolução de Outubro. O traidor ataque dos bandidos alemães e a guerra desencadeada pelos mesmos, constituem uma ameaça para nossa pátria. Perdemos temporariamente algumas regiões, ao mesmo tempo que o inimigo se encontra às portas de Leningrado e de Moscou. O inimigo havia calculado que nosso exército seria destruído ao primeiro golpe e que nossa pátria cairia de joelhos. Mas equivocou-se redondamente. Apesar dos revezes temporários, nosso exército e nossa armada responderam valentemente aos ataques inimigos ao longo de toda a frente, infligindo lhe grandes perdas, enquanto que toda a nossa pátria se organizou em um só campo de batalha afim de, unida ao nosso exército e à nossa marinha, cortar o passo do invasor. Houve uma época em que nosso país se achava em condições ainda mais difíceis. Recordemos o ano de 1918, quando celebramos o primeiro aniversário da Revolução de Outubro. Naquela época, três quartas partes de nosso país encontravam-se em mãos dos intervencionistas estrangeiros. Havíamos perdido temporariamente a Ucrânia, o Cáucaso, a Ásia Central, os Urais, a Sibéria e o Extremo Oriente. Não tínhamos aliados, não tínhamos o Exército Vermelho (que começara a ser organizado), e tínhamos falta de pão, de armas e de roupas. Naquela época, quatorze Estados se lançaram sobre nosso país, mas nós não nos deixamos dominar pelo desespero. Em plena conflagração, organizamos o Exército Vermelho e convertemos nosso país num vasto campo militar. O espírito do grande Lenin inspirou-nos em todos os momentos, na luta contra os intervencionistas. E que foi que aconteceu? Derrotamos os intervencionistas, recuperamos nossos territórios perdidos e asseguramos a vitória. Hoje, nosso país se encontra em posição muito mais vantajosa do que há vinte e três anos. Hoje, é várias vezes mais rico em indústrias, matérias primas e alimentos. Hoje, temos aliados que se unirão a nós numa frente única contra os invasores alemães. Hoje, gozamos da simpatia e do apoio de todos os povos da Europa que jazem sob o jugo da tirania fascista. Hoje, temos um esplêndido exército e uma esplêndida marinha, que defendem a liberdade e a independência de nossa pátria. Não sofremos a carestia de alimentos, nem de armas, nem de roupas. Toda nossa pátria, todos os povos de nossa pátria, apoiam nosso exército e nossa marinha, ajudando-os a aniquilar as hordas nazistas. Nossas reservas em potencial humano são inextinguíveis. O espírito do grande Lenin inspira-nos em nossa guerra patriótica, hoje, como há vinte e três anos passados. É possível, então, duvidar de que podemos e devemos obter a vitória sobre os invasores alemães? O inimigo não é tão forte como alguns intelectuais aterrorizados o pintam. O demônio não é tão terrível como o descrevem. Quem pode negar que nosso exército conseguiu, mais de uma vez, fazer fugir as tropas alemãs, presas de pânico? Se examinarmos a verdadeira situação da Alemanha, dando pouco crédito às asserções interessadas dos seus propagandistas, não é difícil compreender que os invasores fascistas estão na iminência de desastre. A fome e a miséria imperam na Alemanha. Em quatro meses e meio de guerra, os fascistas perderam quatro milhões e meio de soldados. A Alemanha está sofrendo uma grande sangria que destrói o seu potencial humano. O espírito de rebelião vai ganhando terreno, não somente nas nações europeias, submetidas ao jugo dos invasores fascistas, mas também entre os próprios alemães, que não veem o fim da guerra. Os assaltantes fascistas estão empregando suas últimas reservas. Não há dúvida que a Alemanha não poderá manter esse esforço durante muito tempo. Mais alguns meses, dentro talvez de um ano, a Alemanha ruirá sob o peso de seus próprios crimes. Camaradas! Soldados do Exército Vermelho e da Marinha Vermelha, comandantes e instrutores políticos, guerrilheiros e guerrilheiras. Todo o mundo vos contempla como uma força capaz de destruir as hordas de ladrões que constituem as tropas agressoras do fascismo. Os povos escravizados da Europa esperam de vós a libertação. Essa é a grande missão que vos tocou por sorte. Sede dignos dessa missão! A guerra que estais sustentando é uma guerra justa. Lembrai-vos das grandes figuras de vossos antecessores: Alexandre Nevsky, Dmitri Donskoi, Kusma Minin, Dmitri Pozharsky, Alexandre Suvorov, Mikhail Kutuzov. Que eles vos inspirem nesta guerra! Fazei com que a bandeira vitoriosa do grande Lenin flameje sobre vossas cabeças! Aniquilai os invasores alemães! Morte aos exércitos fascistas de ocupação! Longa vida à nossa gloriosa Mãe Pátria, à sua liberdade e sua independência! Sob a bandeira de Lenin, marchai para a vitória!



Discurso proferido por J. V. Stalin em ocasião da revista militar, na praça Vermelha de Moscou

ao comemorar-se o 24º aniversário da Revolução de Outubro, em 1941, durante a

invasão nazista à URSS durante a Grande Guerra Patriótica.

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