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Novos assassinatos no campo


No último sábado, em Rondônia, povoado Rio Pardo, o lavrador sem terra Paulo Justino Pereira foi executado por pistoleiros locais a tiros de espingardas e revólver 38. O lavrador, que se engajava na luta pela terra através da Associação dos Camponeses Sem Terra, é mais uma das dezenas de vítimas de assassinatos no estado de Rondônia nos últimos anos. Em praticamente todos os assassinatos e ações violentas de despejo, fazendeiros e pistoleiros permanecem impunes num contexto onde lei da selva e a lei da pistolagem reinam absolutas. Na noite do último sábado, no sul da Bahia, em Ilhéus, o indígena do povo Tupinambá Adenilson da Silva Nascimento, Pinduca, foi executado numa emboscada enquanto voltava da pescaria para sua casa com a família. Os pistoleiros, encapuzados, que saíram do mato disparando dezenas de tiros contra ele e sua família, balearam também sua esposa, Zenaildes, que atualmente se encontra hospitalizada, com uma bala alojada na perna. Zenaildes, que carregava no colo o filho bebê de um ano, derrubou-o ao cair, e este encontra-se atualmente também hospitalizado. Suas filhas de 10 e 11 anos conseguiram fugir da emboscada, correndo para a aldeia mais próxima para avisar os caciques do assassinato ocorrido. Pinduca, liderança indígena que trabalhava há 15 anos na Secretaria Especial de Saúde Indígena da Serra das Trempes, foi sepultado na manhã do domingo. Ele deixou 12 filhos.

por Carlos Brandão

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