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"A Operação de 7 de Outubro foi um grito retumbante diante da tirania sionista que devolveu a causa palestina à consciência mundial"

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • 20 de out.
  • 5 min de leitura
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No segundo aniversário da Operação de 7 de Outubro, recordamos um momento decisivo na trajetória de um povo que nunca conheceu a rendição nem a submissão. A resistência afirmou, naquele dia, ser a essência da existência palestina e seu espírito vivo. Foi um grito retumbante diante da injustiça, da tirania e da arrogância da ocupação — uma proclamação audaz ao mundo de que o povo palestino está vivo, firme em sua terra e identidade, e apegado ao seu direito à liberdade e à dignidade.

 

A Operação de 7 de Outubro constituiu um ponto de inflexão estratégico que alterou as equações do conflito e devolveu a causa palestina ao centro da consciência mundial. Demonstrou que a vontade livre é capaz de abalar os sistemas de força mais arrogantes, por mais avançados que sejam tecnicamente, e revelou a fragilidade da entidade sionista diante de combatentes dotados de firmeza inabalável e de fé na justiça de sua causa.

 

A batalha transcendeu sua dimensão militar para afirmar que a resistência é um princípio constante e que os povos que se apegam a seus direitos são capazes de romper as fronteiras do medo e forjar novamente a história.

 

Entretanto, a resposta sionista — diretamente apoiada pelo imperialismo norte-americano e pelos lobbies ocidentais — não foi apenas uma ofensiva militar, mas uma manifestação gritante do terrorismo de Estado organizado, enquanto instrumento colonial por excelência. Em Gaza, o mundo testemunhou um genocídio sistemático como não se via há décadas — não apenas pela brutalidade, mas pela mentalidade colonial que justifica a fome como arma, o bloqueio como instrumento de asfixia coletiva e a destruição da infraestrutura vital como parte de um projeto de extermínio planejado. Hospitais, escolas, universidades, fontes de água e eletricidade foram deliberadamente atacadas; casas foram arrasadas sobre seus moradores; as condições básicas de vida foram aniquiladas; centenas de milhares foram repetidamente deslocados. Tudo isso revela o verdadeiro rosto do sistema colonial — “um sistema que vê a vida do ser humano palestino apenas como obstáculo ao domínio, violador de direitos e decidido a exterminar a vontade nacional”.

 

A adesão das forças de resistência no Líbano, Iêmen, Irã e Iraque à frente de apoio a Gaza reflete a unidade de destino e a profundidade da solidariedade, reafirmando que a Palestina não está sozinha na luta contra a ocupação. A resistência libanesa e iemenita demonstrou capacidade de perseverança e de confronto contínuo; e, apesar dos enormes sacrifícios, o caminho da resistência prova ser o meio de unificar os povos árabes, restaurar sua dignidade e construir um futuro livre e independente, distante da dominação e da submissão.

 

O movimento mundial sem precedentes contra a ocupação e a crescente pressão internacional sobre o governo norte-americano e os líderes das potências ocidentais também evidenciam que a consciência humana começa a reencontrar sua bússola moral em relação à Palestina.

 

A cena da bandeira palestina tremulando nos quatro cantos do mundo — carregada por pessoas livres em manifestações e protestos históricos, inéditos nas capitais, praças e ruas, especialmente nos países ocidentais — constituiu uma conquista simbólica e humana grandiosa, que restituiu prestígio a uma causa que o ocupante tentou apagar por décadas. Enquanto isso, a entidade sionista se tornou um ente pária e fora-da-lei, condenado pela consciência humana e pelo direito internacional, cercado pela ira popular e por um isolamento ético crescente que desmascara a fragilidade de sua narrativa e a falsidade de sua pretensão de democracia e humanidade.

 

Nós, da Frente Popular pela Libertação da Palestina, por ocasião do segundo aniversário desta operação imortal e após dois anos da guerra genocida sionista contra nosso povo na Faixa de Gaza, afirmamos o seguinte:

 

Saudamos com orgulho os mártires heroicos de nosso povo — especialmente os líderes e combatentes de Gaza, da Cisjordânia e de todos os campos de batalha — cujos sangues se misturaram para afirmar a firmeza de Gaza. Prestamos homenagem também a nossos prisioneiros e feridos, reafirmando que seus sacrifícios permanecerão eternos e serão fonte de orgulho e inspiração.

 

A Operação de 7 de Outubro representou uma etapa importante na contínua luta de nosso povo desde a ocupação da Palestina. Foi uma resposta natural aos crimes incessantes da ocupação em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém, bem como ao cerco, à colonização e à judaização. Aos que tentam retratar essa operação como o início do conflito ou a causa do problema, recordamos que os crimes da ocupação jamais cessaram desde 1948, e que a resistência sempre esteve ativa, constante e ardente em todos os campos da luta, reafirmando a firmeza e a vontade de nosso povo diante da agressão.

 

Diante da escalada da guerra de extermínio, especialmente na cidade de Gaza, e da resposta da resistência às propostas norte-americanas, nossas prioridades consistem em alcançar um acordo de cessar-fogo total e imediato, levantar o bloqueio, permitir a entrada de ajuda humanitária e iniciar a reconstrução. Estas são demandas firmes que trataremos com responsabilidade e flexibilidade a fim de pôr fim ao sofrimento de nosso povo.

 

A administração norte-americana é responsável por qualquer tentativa do ocupante de sabotar as negociações ou prosseguir com a guerra genocida — o que exige pressão árabe e internacional contínua, além da mobilização global, para impedir qualquer retrocesso no acordo em qualquer fase.

 

Rejeitamos toda tutela estrangeira e afirmamos que a administração da Faixa de Gaza é um assunto interno palestino. Sob patrocínio egípcio, foi acordada a formação de um comitê administrativo temporário de tecnocratas, até a constituição de um governo de unidade nacional que assuma suas responsabilidades tanto na Cisjordânia quanto em Gaza. Isso requer uma reunião nacional urgente para reorganizar a casa palestina, reconstruir as instituições e enfrentar os imensos desafios que ameaçam a causa palestina.

 

Reafirmamos o direito legítimo de nosso povo à resistência em todas as suas formas, sobretudo à resistência armada, e a necessidade de intensificar a resistência na Cisjordânia para enfrentar os planos de anexação, as políticas de colonização e judaização, e as tentativas do ocupante de resolver o conflito à força.

 

Conclamamos a uma posição árabe e islâmica firme e central para consolidar o cessar-fogo total da guerra genocida, mobilizando todos os instrumentos de força árabe e islâmica, ativando o papel das massas e dos povos livres, e combatendo todas as formas de normalização com o ocupante.

 

Conclamamos à continuidade da mobilização global para pressionar o ocupante e seus apoiadores, responsabilizar criminalmente os criminosos de guerra — com Netanyahu à frente —, impor medidas punitivas que ponham fim à impunidade e ampliar as caravanas marítimas e terrestres de liberdade rumo a Gaza, para romper o bloqueio e expor os crimes da ocupação.

 

Por fim, a Frente Popular pela Libertação da Palestina reafirma, nesta data imortal e diante da continuidade da guerra genocida sionista, que a firmeza de nosso povo e a legitimidade de sua causa permanecerão sólidas e inabaláveis. O sangue dos mártires e a determinação dos heróis são a luz que guia nosso caminho rumo ao retorno e à liberdade. A voz livre de nosso povo permanecerá mais alta do que todas as máquinas de morte e crime sionistas, e reafirmamos que a Palestina retornará aos seus habitantes originários, do rio ao mar, cedo ou tarde — graças à resistência e aos sacrifícios de seus filhos e ao apoio e solidariedade dos povos livres do mundo.

 

Frente Popular pela Libertação da Palestina

7 de outubro de 2025

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