"Números que denunciam os crimes de Israel"
- NOVACULTURA.info

- 15 de out.
- 3 min de leitura

Nos últimos dois anos, 67.173 pessoas morreram, das quais 21.179 eram crianças; houve cerca de 169 mil feridos, entre eles 42 mil ficaram permanentemente incapacitados. Mais de 500 mil pessoas enfrentam fome devastadora, 1,9 milhão tornaram-se refugiados, e mais de 1.700 profissionais de saúde perderam a vida...
Esses são os números das perdas sofridas na Faixa de Gaza, conforme compilação de uma agência de notícias estrangeira por ocasião do segundo aniversário do início da crise em Gaza. Essas estatísticas aterradoras denunciam diante do mundo os crimes anti-humanos cometidos por Israel.
Alguns meses após o início da crise, um especialista que analisou a situação em Gaza declarou:
“Comparando com outras zonas de guerra que estudei anteriormente, a escala dos danos em Gaza ultrapassa toda imaginação. Jamais vi destruição tão imensa ocorrer tão rapidamente”.
Recentemente, um alto funcionário das Nações Unidas lamentou que a Faixa de Gaza se tornou “o maior inferno a céu aberto da Terra”.
Israel está travando uma guerra total de extermínio e destruição contra um povo inteiro. Não há lugar seguro em toda Gaza. Os assassinos, insaciáveis com bombardeios e ataques de artilharia, violam descaradamente o direito internacional que proíbe o uso de civis em atividades militares e a sua participação forçada em operações de guerra, empurrando inocentes palestinos a servirem como escudos humanos.
Até mesmo crianças pequenas se tornaram alvos de assassinatos deliberados — uma atrocidade que ultrapassa a brutalidade de qualquer terrorista.
Os bairros residenciais de Gaza há muito se transformaram em montes de escombros e cinzas. Estima-se que, desde o início da crise, cerca de 92% das casas (aproximadamente 436 mil residências) foram danificadas ou destruídas.
Dados que indicam que um quarto dos 42 mil feridos permanentes são crianças chocam a todos. São inúmeros os casos de ferimentos em braços, pernas ou coluna, bem como de lesões cerebrais traumáticas e queimaduras graves.
Com grande parte das instalações médicas destruídas, é impossível atender o fluxo incessante de feridos. Dos 38 hospitais existentes em Gaza, 25 deixaram de funcionar devido aos ataques israelenses. A maioria das clínicas foi arrasada.
Mais de meio milhão de habitantes de Gaza estão à beira da fome extrema.
A situação é particularmente grave na cidade de Gaza e nas áreas vizinhas. As pessoas enfrentam escassez de alimentos e medicamentos, e as crianças que sobreviveram por milagre sofrem de desnutrição severa e traumas psicológicos. Atualmente, mais de 51.000 crianças menores de cinco anos encontram-se em estado crítico de desnutrição.
Apesar disso, o exército israelense, alegando querer cortar as fontes de financiamento do Hamas, bloqueou a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, violando abertamente seus deveres de respeito aos acordos internacionais. No dia 8 do mês passado, uma nova frota internacional de ajuda foi novamente interceptada pelas forças israelenses antes de chegar a Gaza.
Hoje, os círculos militares israelenses declaram abertamente que, mesmo que o conflito termine, não se retirarão das áreas já ocupadas, defendendo a completa ocupação e anexação da Faixa de Gaza. É evidente que os massacres e destruições cometidos sob o pretexto de “autodefesa” têm como verdadeiro objetivo expulsar os palestinos de sua terra e tomar o território — um projeto de extermínio nacional e deslocamento forçado.
A imprensa estrangeira comenta que o destino dos palestinos em Gaza já não é apenas um problema de segurança regional, mas uma crise comum a toda a humanidade.
Fazendo dos inocentes palestinos vítimas de sua ambição territorial, reféns de seu projeto de domínio sobre o Oriente Médio, Israel comete crimes tão atrozes e desumanos que fariam os próprios nazistas corar de vergonha.
Do Rodong Sinmun



















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