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"EUA aceleram preparação para usar as Filipinas como base de guerra imperialista"

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • 22 de jul.
  • 3 min de leitura
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Nos últimos dois anos, os EUA intensificaram enormemente a expansão de sua presença militar e a construção de infraestruturas estratégicas militares nas Filipinas. Em 2024, posicionaram o Sistema de Mísseis Typhon no norte de Luzon. Este ano, seguiram com a entrada do NMESIS, MADIS e outras armas de guerra.

 

Também neste ano, os EUA se apropriaram da instalação naval em Oyster Bay, Palawan, ordenaram a construção de uma fábrica de munições em Subic e liberaram os fundos iniciais para a construção da ferrovia Subic-Clark-Manila-Batangas. Tudo isso faz parte dos preparativos dos EUA para transformar o país em uma grande base operacional avançada para a guerra imperialista que estão incitando contra a China.

 

Está claro que os EUA estão utilizando e ocupando bases além das nove “localizações EDCA acordadas” (Acordo de Cooperação de Defesa Aprimorada) com as Filipinas. Sob o disfarce de exercícios militares contínuos, os EUA aceleraram a construção de quartéis, depósitos e outras infraestruturas dentro dos acampamentos das Forças Armadas das Filipinas (AFP) para abrigar o número crescente de tropas, equipamentos e veículos americanos que agora permanecem no país durante todo o ano.

 

Em junho, o Congresso dos EUA aprovou um fundo de US$ 1 a US$ 5 bilhões para a “modernização” do porto naval da Forças Armadas das Filipinas em Oyster Bay. Os EUA já utilizam o porto para “operações de liberdade de navegação” e “patrulhas conjuntas” no Mar do Sul da China, junto com Austrália e Japão. Desde 2020, os EUA vêm transformando essa pacata comunidade de pescadores em uma instalação estratégica para navios e drones marítimos, usados para assediar embarcações chinesas e aumentar a tensão no Mar do Sul da China. As Forças Armadas das Filipinas e os EUA tentam justificar essas patrulhas como “proteção aos pescadores filipinos”, mas, na realidade, são os próprios EUA e seus imensos navios que estão privando esses pescadores de seu sustento em Oyster Bay e nas águas vizinhas.

 

Junto a isso, foi divulgado neste mês de julho que os EUA estão construindo mais uma base naval na costa de Palawan, em frente ao município de Quezon. Segundo relatórios, o local foi escolhido devido à sua proximidade com o recife Second Thomas, uma das áreas em disputa no conflito marítimo entre Filipinas e China. A base abrigará botes infláveis usados em ataques e reforçará os já utilizados pelas Forças Armadas das Filipinas nos confrontos com embarcações chinesas. Os EUA planejam que a base esteja operacional no primeiro trimestre de 2026.

 

Ainda este ano, os EUA iniciaram a concretização do plano de utilizar as Filipinas como grande depósito de equipamentos militares. Isso está de acordo com a Declaração Conjunta de Visão para Cooperação Industrial de Defesa de 2025, assinada entre o regime de Marcos e o governo de Donald Trump em março. Trata-se de uma forma de garantir o fornecimento rápido e ininterrupto de materiais bélicos caso ecloda uma guerra interimperialista.

 

Sob o pretexto de “colaboração” e “fortalecimento da capacidade defensiva das Forças Armadas das Filipinas”, os EUA instalarão em diversas partes do país fábricas de munições, sistemas não tripulados (drones), instalações para processar “minerais críticos” utilizados em bombas, e tecnologias de “fabricação aditiva”, como impressão 3D.

 

Em maio, os EUA já posicionaram uma impressora 3D em Fort Magsaysay, Tarlac, capaz de fabricar pequenos drones (chamados drones de visão em primeira pessoa ou FPV), adaptados ao terreno e clima das Filipinas. Esses drones foram utilizados na segunda fase dos Exercícios Salaknib para “inundar com olhos” as florestas e zonas rurais do norte de Luzon. Participaram dessa atividade os batalhões 7º e 5º de infantaria da AFP. Antes disso, as Forças Armadas das Filipinas e o regime de Marcos  Jr. já haviam aberto Aurora para a fabricação de drones pelos EUA em 2024.

 

As fábricas, máquinas e equipamentos bélicos que serão colocados nas Filipinas serão operados diretamente pelos militares e pelos tentáculos dos capitalistas da indústria militar dos EUA.

 

Do Ang Bayan

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