"Intensificar a luta em todas as suas formas pela causa palestina"

Depois de cinco meses de guerra de aniquilação contínua contra o nosso povo, em que a máquina assassina sionista continuou a disparar contra civis, hospitais e instalações vitais, nada é mais claro do que a queixa do nosso povo e a justiça da sua causa, ou a brutalidade e o ódio criminoso do nosso inimigo e o papel dos seus apoiantes no lançamento e continuação da campanha de aniquilação.

Enfatizamos que esta campanha sistemática de aniquilação nada mais foi do que uma guerra para liquidar os direitos do nosso povo, destruir os elementos da sua existência e forçá-los a abandonar a sua causa e os seus direitos sob o fogo, uma guerra contra os legítimos e justos esforços humanos para apoiar os direitos e a luta do povo palestino pela liberdade e independência, enquanto a administração dos EUA e a coligação de aniquilação formada por governos coloniais que armaram e abasteceram o sistema de matança sionista, forneceram-lhe cobertura política e opuseram-se a qualquer tentativa de parar a agressão.

A aliança sionista-imperialista que inflama e apoia a agressão e o genocídio requer um confronto abrangente com as políticas dos governos que apoiam a agressão, mobilizando todos os aliados e forças amigas para enfrentá-la e pressionando os governos que lideram a agressão contra o nosso povo nos Estados Unidos, Europa, Austrália e Canadá, que é uma parte essencial das tarefas para derrubar esta agressão e parar o genocídio, e um dever humanitário que não pode ser negligenciado por todos os defensores da justiça e da humanidade neste mundo.

Esta guerra brutal não terminará sem aumentar a pressão sobre as forças agressoras, erguendo a bandeira da rejeição de políticas racistas desumanas, confrontando o terrorismo sionista degenerado, trabalhando para desmantelar a coligação de aniquilação e defendendo a Palestina, sua causa e sua dignidade. O seu povo como uma bússola para a humanidade, um teste para todas as consciências vivas neste mundo e um discurso para a luta do povo para obter os seus direitos e a liberdade e defender a sua existência contra os sistemas assassinos e a conspiração de criminosos de guerra.

No contexto da necessidade de intensificar o confronto contra governos brutais e assassinos, enfatizamos os seguintes pontos:

1) O nosso apelo para intensificar os protestos em todas as suas formas e fortalecer as formas de pressão direta sobre governos, políticos e partidos, para parar a guerra de extermínio, levantar o cerco mortal, acabar com a ocupação e defender os direitos do nosso povo à liberdade. Independência, retorno e autodeterminação. À luz da guerra de aniquilação, é imperativo unificar a luta e reforçar a coordenação entre todas as forças palestinas e árabes e os apoiantes da causa palestina em todo o mundo, a fim de formar a frente da Palestina e da humanidade contra a coligação de agressão apoiantes da aniquilação e criminosos de guerra. A necessidade de desenvolver um trabalho de acordo com estratégias comuns e unificadas destinadas a pôr fim à guerra genocida e a apoiar o nosso povo na sua justa luta pelos seus legítimos direitos.

2) Ampliar a área de mobilização para o protesto de massas e ampliar os seus quadros através da coordenação com sindicatos, partidos, forças e apoiadores, superando qualquer obstáculo que o impeça e elevando-se ao nível do dever para com os sacrifícios e neste contexto, apelamos à mais ampla participação em massa nos eventos de 2 de março de 2024 em todo o mundo. A necessidade de intensificar o boicote à ocupação com as suas diversas armas, os governos e as empresas que o apoiam, em todas as formas de boicote, e trabalhar para isolar o ocupante e criar pressão econômica e política como uma ferramenta de luta eficaz e necessária nesta fase.

3) Apelamos a todas as forças vivas, incluindo a solidariedade e os sindicatos, para que intensifiquem todas as formas de luta e pressão destinadas a impedir os fornecimentos destinados a equipar a máquina sionista contra o nosso povo, seja através da oposição às decisões de exportação de armas e materiais que apoiam a ocupação criminosa, ou por objeções diretas destinadas a dificultar o transporte e envio de munições para extermínio.

4) Enfatizamos a necessidade de todos cumprirem o seu dever de apoiar a firmeza do nosso povo na Faixa de Gaza, tanto material como moralmente, e a necessidade de trabalhar para expandir, desenvolver e organizar as formas e ferramentas de apoio.

5) Apelamos à organização, institucionalização e estruturação destes movimentos para garantir continuidade e impacto para salvar a humanidade da sua situação moral.

6) Saudamos os movimentos populares globais e a sua consciência viva que rejeita a histeria da liderança de guerra sionista/imperialista.

Comunicado da Frente Popular para a Libertação da Palestina