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"Significado da vitoriosa Grande Guerra de Libertação da Pátria na história do mundo"



Já se passaram 70 anos desde que cessaram os combates nesta terra e se ergueram florestas para comemorar a vitória na Grande Guerra de Libertação da Pátria (junho de 1950 a julho de 1953).


O grande significado da vitória do povo coreano nessa guerra ocupa um lugar importante na história da nação coreana e das guerras no mundo, e é transmitido até os dias de hoje.


A significância histórica da vitória na Grande Guerra de Libertação da Pátria não reside apenas no fato de que a jovem República Popular Democrática da Coreia, apesar de seu território e população reduzidos, defendeu sua dignidade e soberania contra os imperialistas norte-americanos que se vangloriavam de sua “supremacia” com enorme poder econômico e militar, e as forças aliadas que os acompanhavam.


A vitória na Grande Guerra de Libertação da Pátria foi um evento histórico mundial no qual a RPDC preservou a paz e a segurança da humanidade ao impedir e desmantelar a estratégia dos EUA de dominar o continente asiático e o resto do mundo após a Segunda Guerra Mundial e prevenir uma nova guerra mundial.


Na segunda metade da década de 40, fechou-se uma “cortina de ferro” invisível entre os estados socialistas e capitalistas, junto com o colapso do nazismo, e a Guerra Fria, uma confrontação sem tiros entre os dois campos, foi desencadeada.


Os Estados Unidos, que emergiram como líderes do imperialismo mundial após a Segunda Guerra Mundial, elaboraram um plano aventureiro para formar uma esfera de contenção contra o campo socialista a partir do Extremo Oriente e dominar o mundo inteiro, usando-o como trampolim. Para realizar esse plano, desencadearam a Guerra da Coreia como prelúdio para a Terceira Guerra Mundial.


Eles colocaram a Coreia em posição central para realizar sua política de dominação do Extremo Oriente e, em última análise, sua estratégia de hegemonia mundial. Isso se deveu ao fato de que as tropas da União Soviética e dos Estados Unidos, principais partes hostis da Guerra Fria, estavam estacionadas no Norte e no Sul da Coreia, enfrentando os sistemas socialista e capitalista.


Os belicistas estadunidenses chegaram à conclusão de que deveriam ocupar toda a Coreia para penetrar na Ásia a partir do Extremo Oriente e só assim poderiam dar o primeiro passo para implementar sua estratégia de dominação mundial. Esse foi o critério deles em relação à posição estratégica da Península Coreana.


A tentativa dos EUA de realizar sua estratégia de hegemonia mundial com a Coreia como trampolim ficou evidente no “Plano ABC” de agressão no Extremo Oriente, elaborado desde 1948 até o início de 1950. O plano foi dividido em três etapas: a primeira (Plano A) era iniciar a guerra com a invasão da RPDC pelas forças armadas norte-americanas e pelo exército sul-coreano; a segunda (Plano B) era expandir a guerra para a Manchúria com a participação do exército japonês rearmado e do de Chiang Kai-shek; a terceira (Plano C) era ocupar toda a Sibéria, incluindo os Urais.


Isso mostra claramente que a Guerra da Coreia desencadeada pelos EUA em junho de 1950 não se limitou apenas à Coreia e foi uma guerra agressiva destinada às nações asiáticas, incluindo a região do Extremo Oriente, e com caráter internacional que poderia se tornar um novo conflito de alcance mundial.


Para esse fim, os EUA mobilizaram tropas de seus 15 países satélites e até mesmo o Japão, usando o mecanismo de votação da ONU, e formaram o bloco agressivo para ampliar a Guerra da Coreia para a Terceira Guerra Mundial a qualquer momento. Também fizeram esforços desesperados para usar armas nucleares durante todo o período do conflito.


No entanto, a guerra agressiva na Coreia não trouxe o resultado desejado para os EUA.


A vitória coreana na Grande Guerra de Libertação da Pátria foi um marco histórico mundial que mudou a estrutura política global e impulsionou vigorosamente a corrente da época em direção à independência e ao socialismo.


Eventos notáveis ocorreram no aspecto político: o socialismo venceu o imperialismo e o poder do campo socialista como um todo cresceu consideravelmente pela primeira vez após a Segunda Guerra Mundial.


Sob a liderança do Presidente Kim Il Sung, o povo coreano travou uma luta indomável na vanguarda do socialismo contra os invasores americanos, de modo que os povos de outros países socialistas e democráticos populares puderam acelerar vigorosamente a revolução e a construção socialista em condições e ambientes pacíficos e dedicar a devida atenção à construção da defesa nacional.


Na segunda metade da década de 50, mais de um terço da população do mundo, ou seja, mais de 950 milhões de pessoas, seguiram o caminho do socialismo, e a bandeira socialista tremulou nas vastas áreas equivalentes a um quarto da superfície da Terra.


A vitória na Grande Guerra de Libertação da Pátria também estimulou não apenas as forças socialistas, mas também o Movimento dos Países Não Alinhados a emergirem como forças políticas na cena da história e se desenvolverem como um movimento internacional influente, fortalecendo constantemente as forças independentes e anti-imperialistas.


Em vários países da Ásia, de África e da América Latina, instigados pelo triunfo do povo coreano na guerra, começou a se destacar, a partir de meados da década de 50, uma tendência em direção à independência e ao anti-imperialismo, que acabou se transformando em neutralidade ou não alinhamento. Nesse contexto, o Movimento dos Países Não Alinhados começou a formar uma corrente política independente e, em setembro de 1961, em Belgrado, capital da antiga Iugoslávia, ocorreu a primeira reunião de cúpula dos Estados não alinhados.


Na metade da década de 60, o Movimento dos Países Não Alinhados se tornou uma força poderosa, representando dois terços da população mundial e 71% da superfície da Terra. Isso constituiu um grande evento político após o surgimento das forças socialistas na história da humanidade, após o término da Segunda Guerra Mundial. Significou o nascimento de outras forças independentes e anti-imperialistas na era atual e um golpe devastador contra os imperialistas liderados pelos EUA.


As forças socialistas e independentes anti-imperialistas cresceram, enquanto os imperialistas e reacionários liderados pelos Estados Unidos enfraqueceram e enfrentaram uma grave crise.


Na Guerra da Coreia, os imperialistas norte-americanos sofreram uma derrota vergonhosa e o mito de seu “poder” foi despedaçado. Sua posição no sistema imperialista se deteriorou, e os conflitos e contradições no mundo capitalista se agravaram.


A vitória do povo coreano na guerra despertou os povos oprimidos do mundo de seu “sonho” de veneração e simpatia pelos EUA e inspirou neles a consciência independente inequívoca e o espírito de luta contra o imperialismo e os Estados Unidos. Também incutiu nos povos aspirantes à independência e ao socialismo a verdade de que o povo de um pequeno país pode alcançar a vitória na confrontação com qualquer inimigo poderoso quando está consciente da justiça de sua causa e de sua força, lutando com firme determinação e unido em torno de seu líder.


Muito estimulados pela heroica luta do povo coreano e sua vitória histórica, os povos dos países colonizados se levantaram corajosamente contra o imperialismo e o colonialismo, em busca da liberdade, independência, paz, progresso e democracia, infligindo um golpe severo aos imperialistas e acelerando o processo de colapso do sistema colonial imperialista.


De fato, a brilhante vitória do povo coreano na Grande Guerra de Libertação da Pátria, que foi registrada com grandes letras na história contemporânea da humanidade, foi um acontecimento histórico mundial que contribuiu para salvaguardar a paz da humanidade, frustrando a ambição do imperialismo norte-americano pela hegemonia mundial e prevenindo uma nova guerra mundial, além de transformar a estrutura política mundial e impulsionar dinamicamente a corrente da época em direção à independência e ao socialismo.


Por Han Kyong Rim, pesquisador da Academia de Ciências Sociais da RPDC

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