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"Os ideais do 26 de Julho ainda estão vivos em Cuba"



Com os mesmos ideais dos assaltantes dos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, em 26 de julho de 1953, o povo cubano, 70 anos depois daquele feito heroico, segue firme na defesa de suas conquistas, independência e soberania.


Porque como disse então o Comandante-em-Chefe Fidel Castro Ruz, em sua declaração de legítima defesa no Hospital Civil de Santiago de Cuba, cercado de baionetas caladas para tentar intimidá-lo: “quando os povos conseguirem as conquistas que anseiam há várias gerações, não vão, não há força no mundo capaz de arrebatá-los”.


Nessa defesa, que ficou para a posteridade como A História me Absolverá, Fidel denunciou os crimes de tirania e acusou-a de tentar julgar o direito do homem à liberdade e de tentar quebrar os próprios fundamentos da existência de Cuba como nação civilizada e democrática.


É verdade que o chamado Programa Moncada, então exposto, foi plenamente cumprido nos primeiros anos após o triunfo da Revolução, a 1º de janeiro de 1959. Mas também é verdade que o assédio dos Estados Unidos durante mais de seis décadas de bloqueio econômico, comercial e financeiro impediu o desenvolvimento econômico e social do país, em um esforço genocida para sufocar seu povo e culpá-lo por ao Governo, para tentar a subversão interna.


Permanecem plenamente válidos os seis pontos levantados por Fidel há 70 anos, como a bússola para cuja solução se orientariam os esforços da Revolução se tivesse triunfado então, e sua continuidade e consolidação baseada no bem-estar do povo continuar a ser um objetivo principal.


“O problema da terra, o problema da industrialização, o problema da habitação, o problema do desemprego, o problema da educação e o problema da saúde das pessoas. Eis os seis pontos para cuja solução teriam sido resolutamente dirigidos os nossos esforços, juntamente com a conquista das liberdades públicas e da democracia política”, proclamou então o Comandante-em-Chefe.


A primeira Lei de Reforma Agrária foi assinada em 17 de maio de 1959, em La Plata, Sierra Maestra, para liquidar o latifúndio, meação e redistribuir as terras para cerca de 100 mil camponeses que viveram e morreram trabalhando na terra dos outros.


A Revolução beneficiou cerca de 400 mil operários industriais que viviam em quartéis infernais, com salários que passavam do patrão ao peão, e cujo futuro era redução e demissão. Desenvolveu a industrialização para deixar gradualmente de ser um reservatório de matérias-primas e um importador de produtos acabados. Embora ainda não tenhamos alcançado a eficiência necessária, tanto na indústria quanto na agricultura, ainda estamos lutando por ela.


Em comparação com 600 mil cubanos que estavam desempregados em 1953, Cuba fechou 2020 com uma população em idade produtiva de 7.096.000 pessoas, 4,7 milhões de ativos, para 66,4%, 1,4 milhão deles no setor sem fins lucrativos, estado, e uma taxa de desemprego de 1,7%, segundo fontes oficiais.


Entre as primeiras medidas, em 1959, estão a criação do Ministério da Recuperação de Bens Desviados, para devolver ao país o patrimônio roubado pelos governos da pseudorrepública; a intervenção de empresas estrangeiras, e a melhoria das condições de trabalho, estabilidade e salários dos trabalhadores.


As prioridades do Programa Moncada eram a educação e a saúde, refletidas por Fidel em seu apelo, quando qualificou como inconcebível que houvesse crianças que morreram sem assistência médica, que 30% dos camponeses não soubessem assinar e 99% não assinassem conhecer a história de Cuba. Assim, após o triunfo revolucionário, surgiu o amplo programa de saúde pública e reforma educacional, convertendo quartéis em escolas, construindo salas de aula, formando milhares de professores e criando a Campanha Nacional de Alfabetização ao longo do terceiro ano da Revolução.


Em 22 de dezembro de 1961, ao declarar o país como Território Livre de Analfabetismo, Fidel informou que 707 mil cubanos haviam sido alfabetizados, e a taxa de analfabetismo foi reduzida para 3,9% de sua população total, colocando-a como exemplo no mundo, graças ao esforço de mais de 300 mil participantes da Campanha, a maioria dos quais se profissionalizou.


Também foram impressionantes as conquistas obtidas na saúde pública universal e gratuita, com a erradicação de doenças endêmicas, graças à vacinação massiva da população, e a queda sustentada da taxa de mortalidade infantil.


A Revolução criou um sistema nacional de saúde com 11.550 consultórios médicos, 451 policlínicas, 507 serviços odontológicos, 152 hospitais, 142 maternidades, 233 casas de avós, 144 lares de idosos e 13 institutos de pesquisa, tudo o que contribuiu para termos uma expectativa de vida, no final de 2020, de 75,33 anos para os homens e 80,15 para as mulheres.


Cuba se posicionou nestas seis décadas como um país de cientistas, demonstrado na recente pandemia de covid-19, com vacinas próprias; consolida-se como destino turístico preferencial em muitas nações, pela tranquilidade cidadã, e apresenta grande desenvolvimento cultural e esportivo.


Ainda que persistam muitos desafios e surjam outros novos, como o progressivo envelhecimento da população, o povo cubano jamais renunciará às conquistas alcançadas, dando especial prioridade à defesa da sua soberania, para continuar a aperfeiçoar o nosso socialismo.


Do Granma

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