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Viva os 100 anos da URSS!



Entre os vários aniversários registrados em nossas páginas em 2022, o da fundação da URSS – União das Repúblicas Socialistas Soviéticas – é com certeza o mais significativo para a história da humanidade.


Antes da Revolução Russa de 1917 e a criação da URSS em 1922, tivemos a Comuna de Paris, em 1871, mas foi com a vitória dos comunistas no antigo império czarista que a revolução proletária entrou definitivamente na ordem do dia da história das sociedades.


Com as revoluções proletárias vitoriosas na China em 1949 e em Cuba em 1959 e com a incorporação de outros povos à construção do socialismo, em virtude do grande prestígio da URSS após a segunda guerra mundial, formou-se o bloco socialista, fato que assustou a burguesia.


Com essa situação política mais equilibrada, em nível mundial, o proletariado e as camadas médias de todos os países conquistaram uma vida melhor, mesmo nos países em que os trabalhadores não tomaram o poder. Nessa correlação de forças, foi possível a criação do bloco dos não-alinhados, quando alguns povos puderam manter maior independência em relação ao capitalismo imperialista.


Nesse período, foi possível para uma grande parte do proletariado ter acesso a uma vida digna, baseada na universalização do trabalho regulamentado (com direitos), alimentação adequada, moradia, saúde, educação e lazer, nos países socialistas. Nos países que permaneceram no capitalismo, a melhoria nas condições de vida dos trabalhadores foi mais modesta, sobretudo nos países dominados, mas ainda assim, essa melhoria ocorreu.


Diante do avanço do socialismo iniciado pelos soviéticos, mesmo os governos dos países capitalistas centrais se viram obrigados a fazer inúmeras concessões de direitos, para tentar aplacar o potencial revolucionário dos seus trabalhadores e para tal buscaram ampliar a superexploração dos povos coloniais e semicoloniais da África, da Ásia e da América Latina. Mas tais povos, também inspirados pelo caminho aberto pela Revolução de Outubro, puderam levar a cabo suas revoluções de libertação nacional e enfrentar o imperialismo.


No final do século XX, a vitória da contrarrevolução burguesa determina o fim do bloco socialista. A burguesia fez festa e anunciou o fim das lutas de classes, o fim das ideologias e mesmo o fim da História. De acordo com os defensores dessa nova ordem mundial, incluindo aqui grande parte da esquerda, entraríamos em uma era de paz e progresso. Nada disso se verificou e as consequências não se fizeram esperar.


Com a restauração capitalista nos países do antigo bloco socialista, incluindo a China, que formalmente permanece socialista, observamos um aumento brutal nos níveis de exploração dos trabalhadores, que se espalha pelo mundo. Empresas de vários países transferiram fábricas para a China e outros países asiáticos, africanos e americanos, para explorarem uma força de trabalho barata.


Assistimos, desde então, em quase todos os países, a um processo sistemático de ataques aos trabalhadores, com a intensificação da exploração e da opressão. A burguesia, com a restauração capitalista, esteve próxima de vergar o proletariado, ameaçando-nos com o desemprego, retirando direitos, destruindo os serviços públicos, para privatizá-los. Podemos afirmar que vivemos, a partir de então, um período de regressão social.


Se para o proletariado e para os camponeses pobres não houve progresso, tampouco houve paz. As guerras imperialistas não cessaram, muito pelo contrário, o aprofundamento da exploração dos trabalhadores é a única forma que a burguesia tem para manter o sistema que lhe interessa, o capitalismo.


Os revolucionários e patriotas de todos os países, enquanto participam das lutas de resistência contra a barbárie capitalista que a burguesia quer nos impor, devem buscar aprender as lições dos erros que cometemos, afim de voltarmos a ligar essas lutas de resistência com a luta pelas revoluções proletárias de nova geração.


O jornal Rumos da Luta continuará dando sua contribuição na direção acima apontada.


Venceremos!



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HISTÓRIA DAS
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