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"Gays e lésbicas: duas entrevistas"


Devido à política do Partido contra discriminação de gênero, camaradas com diferentes preferências de gênero tem contribuído exaustivamente com seus pontos fortes, talentos e habilidades para o avanço da revolução e têm se tornado revolucionários exemplares em vários campos. Entre eles estão Ka Leslie e Ka Kurt, gays e membros da equipe médica Regional no Sul de Mindanao. Eles estão entre os membros do Exército Vermelho na densa e intensa guerrilha contra os ataques fascistas do regime do US-Aquino no movimento revolucionário de Mindanao. Ka Leslie, que veio de um setor jovem, é um quadro que realizou um curso avançado de medicina. Ka Kurt é um semiproletário e é considerado um "médico praticante". Ele faz parte de uma equipe de médicos revolucionários que conduzem clinicas na região. Como muitos outros gays, Ka Kurt teve dificuldade de se assumir, pois ele tinha medo da reação da família. Com a ajuda dos camaradas na comunidade que ele trabalha, ele reuniu a força necessária para se abrir sobre sua orientação sexual. Ka Leslie, por outro lado, com medo de perder sua credibilidade e sofrer discriminação, não conseguiu se assumir enquanto estava no setor jovem do Partido. Quando ele se juntou ao Novo Exército Popular, ele decidiu assumir que era gay a fim de superar suas ansiedades e livrar-se da subjetiva incerteza. Ele ficou muito feliz quando ao assumir sua sexualidade, ser bem recebido não somente pelos camaradas do Exército Vermelho como também pelo setor jovem do Partido. Ka Leslie e Ka Kurt admitem que as vezes ainda sofrem discriminação. No entanto, se tratam de pequenas críticas que são imediatamente corrigidas por meio de avaliações, crítica e autocrítica. Para eles, o que importa é não haver limites impostos à suas capacidades e oportunidades de servir como revolucionários. Ka lurt e Ka Leslie são empenhados trabalhadores do NPA. Foram dadas a eles responsabilidades proporcionais às suas capacidades, independente da orientação sexual: uma marca do respeito e confiança de seus camaradas. Ambos consideram que se assumir e que a aceitação de seus companheiros foi individualmente libertador. Eles se libertaram da visão burguesa prejudicial e discriminatória e desfrutam da democracia e igualdade que o movimento revolucionário oferece. Eles acreditam que o Partido elevou o status de gays na sociedade após o seu reconhecimento oficial e garantia de que os seus direitos e bem estar serão protegidos. Embora nenhum esteja atualmente em um relacionamento, estão satisfeitos com o reconhecimento de seus direitos, pelo Partido, de construir um relacionamento ou casar com quem quiserem, desde que seu parceiro consinta e nenhuma regra do Partido seja violada. Para eles é o suficiente saber que o Partido vai proteger e defender os casamentos homossexuais da mesma forma que protege e defende relações heterossexuais. O Partido apoia a instituição do casamento para companheiros gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. Um desses casais é de Ka Zima e Ka Delphie, ambas lésbicas que trabalham no movimento de massas no metrô Manila. O amor de Ka Zima e Ka Delphie floresceu dentro do movimento revolucionário. Desde o início, disse Ka Zima, estava claro para ambas que o movimento revolucionário foi a fundação do amor delas. Para ela, Ka Delphie é primeiro, e mais importante, uma camarada e depois, seu especial “karelasyon” ou seu “doce amor”. Na essência, o modo como elas se relacionam não é diferente dos tradicionais relacionamentos heterossexuais entre companheiros homens e mulheres. Desde que Ka Zima foi organizada anteriormente pelo movimento progressista, ela lutou contra vários pontos de vista e níveis de aceitação relativos a sua orientação sexual. Ela lembra que foi o movimento que a fez ter consciência de que se assumir como lésbica era parte de sua luta contra todas as formas de discriminação e opressão. Ela aprendeu que não deve haver nenhum conflito entre as principais questões sobre a sociedade e a revolução e compreendeu que as questões e lutas de lésbicas e gays são igualmente produtos da prevalecente sociedade reacionária. Por outro lado, para Ka Delphie, o fato de que ela sente atração por mulheres nunca foi um problema. Foi fácil para ela se assumir para a família e amigos. Ela vê isso como resultado do nível de consciência política adquirida e na certeza de que o Partido não teria uma visão discriminatória sobre relacionamentos homossexuais.

Nota da tradução: Em muitos pontos o texto não diferencia gênero de orientação sexual, a tradução foi feita de acordo com o contexto.

Matéria publicada no Ang Bayan de 21 de junho de 2014

Tradução: Raquel Meirelles

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