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"O dia que a Revolução começou a derrubar o latifúndio em Cuba"


Centenas de pinarenhos festejaram o aniversário de 60 anos da primeira entrega massiva de terras, feita pela Revolução, no povoado de Las Martinas, o mesmo local onde – como prelúdio da Lei de Reforma Agrária que seria promulgada meses mais tarde –, o Comandante e chefe, Fidel Castro, começara a cumprir um dos pontos mais prementes do programa Moncada.

No total, foram 340 camponeses que aquele dia se converteram em proprietários das fazendas que trabalhavam, as quais, formavam parte de um extenso latifúndio que pertencia a uma empresa norte-americana.

Antonio Barrios Canga, uma das muitas pessoas que vieram ver Fidel nesta área do extremo oeste de Cuba, conhecida então como “o leilão para Guane”, assegura que a partir deste momento a vida mudaria para sempre.

“Como eu não iria estar aqui, se eu seguia o Comandante desde que ele estava na Serra! ”, disse com emoção este pinarenho octogenário que nasceu no pasto de um latifundiário e teve que esperar o triunfo da Revolução para poder aprender a ler e escrever.

“Nunca pude ir para a escola. Minha família era muito pobre, desde os nove anos eu já tinha que arar a terra para ajudar meus pais”.

Não se trata de um caso isolado. Julio César Rodriguez Pimentel, primeiro secretário do Partido em Vueltabajo, disse em sua intervenção no ato, que mais de 85% das fazendas da província, não pertenciam aos que nelas trabalhavam.

O Comandante chefe, ao se referir a situação desta terra, afirmou que Pinar del Rio “era a sede dos piores, dos mais reacionários e mais avarentos latifundiários”. Em contraposição a esta realidade, destacou que na atualidade existem mais de 32mil que possuem terra e que trabalham no campo para seu próprio benefício e em benefício da economia do país.

Sobre aquela histórica jornada do 1 de março de 1959 em Las Martinas (que pertence hoje ao município de Sandino), quando só tinham passados dois meses da derrota da tirania, comentou-se que o líder da Revolução demonstrou que os grandes problemas do país que havia denunciado em seu argumento de defesa “ A história me absolverá”, não ficaria apenas no papel e se converteria na plataforma programática da imensa obra que edificaríamos entre todos os cubanos.

“O vitorioso Comandante passou das palavras para os feitos. Assim começava o desmanche do latifúndio”, acrescentou. Na atividade estiveram presentes o Comandante do Exército Rebelde, Julio Camacho Aguilera, José Ramón Monteagudo Ruiz, integrante do Secretariado do Comitê Central e Rafael Santiesteban Pozo, presidente da Associação Nacional de Pequenos Agricultores, entre outros convidados.

1 de março de 2019

Escrito por Ronald Suárez Rivas

Do granma.cu

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