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"Maceo e Che: paradigmas da história cubana"


Chega o sexto mês do ano e os cubanos pensam em uma data significativa: o 14 de junho. Esse dia, quis a história, fazer coincidir o nascimento de dois grandes homens. Por seu talento e rebeldia Antonio Maceo Grajales e Ernesto Guevara de la Serna, se igualaram no tempo, se unem por sua luta a favor da independência do povo cubano. Bravura e integridade os distinguem. Ainda que chegaram ao mundo em séculos diferentes, a data propicia que a cada ano a Maior das Antilhas lhes renda merecido tributo aos dois heróis. Oitenta e três anos separam seus nascimentos, mas muitos são os pontos em comum entre estes dois homens. Maceo, urgido pelas circunstâncias do exílio, recorre várias nações da América Latina, enquanto que o guerrilheiro cubano-argentino, levado por sua ânsia de conhecimentos e aventuras, também transita por grande parte da geografia latino-americana. Ambos, em seu momento e como parte das lutas pela independência de Cuba, protagonizaram a invasão do Oriente ao Ocidente. O Titã de Bronze, junto a Generalíssimo Máximo Gómez, evidenciou as qualidades excepcionais de estratégia militar durante a epopeia de 1895, e suas gloriosas férias em combate foram seus mais valiosos troféus de guerra. Muitos anos depois, no final de 1985, Che reeditou junto a Camilo Cienfuegos outra invasão do Oriente ao Ocidente, durante a guerra de libertação contra a tirania de Fulgencio Batista. Profundo sentido de dignidade e humanismo caracterizou aos dois combatentes, que, como detalham os estudiosos de suas vidas, sempre buscaram conhecer as inquietudes e anseios dos soldados sob seu comando. Tanto Maceo, como Che se preocuparam com a sorte dos outros povos do mundo. O protagonista do Protesto de Baraguá expressou seu desejo de combater também pela liberdade de Porto Rico, enquanto Ernesto Guevara partiu para outras terras preocupado com o futuro dos mais humildes. A história se encarregou de unir estes dois valorosos e honestos homens, que deixaram uma profunda marca na história de Cuba, mas também na da América Latina.

Deles, diria o líder histórico da Revolução Cubana, Comandante em Chefe Fidel Castro Ruz: “Maceo já era um personagem lendário quando Che veio ao mundo. Se um afirmou que quem tentasse apropriar-se de Cuba recolheria o pó do seu solo regado de sangue se não perecesse na luta, o outro regou com seu sangue o solo da Bolívia para impedir que o império se apoderasse da América. Ambos foram invasores do Oriente ao Ocidente; ambos morreram em combate; ambos são hoje símbolos insuperáveis de valor e intransigência revolucionária”.



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