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"Chile mudará e será pela mobilização popular"


A vista dos olhos está claro e nada pode dizer o contrário, a não ser os camaleões da nova maioria e suas alianças. Seguir sustentando a possibilidade que “ordenadamente”, desde o “honrável Congresso Nacional”, de “limpos, puros e imparciais sábios da academia oficial", misturado com um plebiscito também ordenado e bem dirigido, na campanha dos meios de comunicação e outras ferramentas com as quais os capitalistas neoliberais exercem sua ditadura, pode-se levar em diante a necessária e urgente mudança de Constituição política do Chile.

Os povos do Chile, mobilizados por centenas e milhares de reivindicações concretas, reclamam a gritos uma mudança no poder. não se pode seguir governando da mesma forma, nem pelos os mesmos de sempre, os trabalhadores e os povos simplesmente não podem mais. As demandas ocultadas são generalizadas, na rua há protestos, descontentamento e raiva. Cada greve, paralisação, tomada, marcha etc., nos fala que é o momento de mudança com letras grandes.

A nova Constituição já não é mais um apontamento só dos comunistas, do PC(AP) e de outras forças sãs e revolucionárias, e está instalada para que dure até o fim; o tema é como e para quê? E nossa proposta conhecida, nos diz que é:

1. Com protagonismo popular, desde a mobilização e a força da imposição aos administradores do Estado, de uma forma realmente democrática de eleição e representação da assembleia constituinte. Não há outra forma que não seja pela imposição popular!


2. Para refundar o Chile e depois um Governo Patriótico Popular. Que sentido faria uma nova constituição que deixe o poder nas mãos dos mesmos de sempre? Que não assegure a soberania nacional, a propriedade absoluta e estatal dos ricos recursos naturais que possui o Chile, que mantenha a gestão privada da saúde, educação, pensões, portos, prisões, bancário... que siga como um Chile nacional ao invés de plurinacional, como é de fato? Não queremos um simples exercício de simulação ou remédios placebos. Não se deve permitir uma nova fraude ao desejo de uma Nova Pátria, justa, solidária e totalmente soberana, como reivindicam as maiorias.


A demagogia presidencial de anunciar a um “processo constituinte” sem explicação, inclusive de ser parte de um triunfo, freia os que desde a nova maioria sustentavam que “falar de nova constituição era estar fumando ópio”, que a “constituição atual é garantia de estabilidade e democracia”, e outras coisas, é uma desesperada tentativa do governo bacheletista, extensiva em alguma medida para a aliança e sua aparente "oposição", por conta da exigência da demanda da constituinte, para lavar a sua cara reacionária, ganhar tempo e ao final trair a Assembleia Constituinte.


Vamos atrás da Assembleia Constituinte autoconvocada, para uma nova Constituição que assegura os direitos nacionais, soberanos e sociais em todos os planos dos habitantes do país, que abra o caminho ao Governo Patriótico Popular – GPP; porém, se junto a demagogia e a fraude permanente às maiorias do governo das minorias persistir na perseguição criminal do movimento social, em ordenar as forças policiais para reprimir suas manifestações, será possível que uma ascensão popular imponha primeiro o Governo Patriótico Popular, e que por sua vez chame uma Assembleia Constituinte realmente popular e revolucionária. O novo Chile se anuncia!

por Eduardo Artés

Primeiro Secretário do Partido Comunista Chileno (Acción Proletaria)

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