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Indígena é executado por madeireiros no MA


O indígena Euzébio Kaapor, da aldeia Axiguinredá, na cidade de Centro do Guilherme, foi executado no último dia 27 de abril com dois tiros nas costas por pistoleiros de empresas madeireiras locais. A execucação de Euzébio, indío que pertence ao povo Ka'apor, desenvolve-se num contexto de um conflito de maiores proporções na região que envolvem camponeses, assalariados agrícolas e povos originários, de um lado, e latifundiários e capitalistas estrangeiros de outro. Os conflitos agrários no Maranhão, que acontecem principalmente pela violência e truculência por parte da classe latifundiária e do Estado brasileiro, aumentou de forma exponencial no ano de 2015. De acordo com dados disponibilizados pela Comissão Pastoral da Terra, o Maranhão foi palco de 155 conflitos agrários no ano de 2013, com uma média de 12,9 conflitos mensais. No ano de 2015, porém, antes do fim do mês de janeiro, o estado testemunhou mais de 40 conflitos agrários, o triplo da média mensal do ano de 2013. A disputa pela manutenção ou rapina do Território Indígena Alto Turiaçu, que permanece sob a cobiça de empresas madeireiras, resultou em agosto do ano passado na formação da milícia de autodefesa indígena Kaapor Guardiões da Floresta, composta por indígenas de quatro aldeias, que, de armas na mão, destruíram um caminhão e incendiaram um acampamento de pistoleiros de empresas madeireiras, localizado nas redondezas do Território Indígena.


por Alexandre Rosendo

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