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"A ILPS condena a prisão de Julian Assange e demanda sua imediata libertação!"


Nós, da Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS), condenamos fortemente a prisão do fundador do Wikileaks, Julian Assange, pelas autoridades britânicas sob o mando do governo estadunidense. Nós defendemos seus direitos enquanto jornalista e exigimos sua imediata soltura.

Assange atraiu a ira dos Estados Unidos por expor a verdade sobre as manipulações de bastidores de suas campanhas para conduzir intervenções e guerras de agressão para conseguir mudanças de regime e fazer pilhagem econômica. O Wikileaks publicou um grande volume de materiais documentando os crimes do imperialismo estadunidense por todo o mundo.

A prisão de Assange é baseada na acusação de envolvimento no roubo de segredos de Estados do EUA. Ele é acusado de conspirar com a Chelsea Manning de burlar uma senha de uma rede de computadores do departamento de Defesa para documentos e comunicações secretas para baixar este material e transmiti-los ao Wikileaks.

A acusação liberada pelo Departamento de Estado estadunidense afirma que entre janeiro e maio de 2010 Manning teria feito o download destes bancos de dados de departamentos e agências de seu governo que continham algo em torno de “90 mil relatórios de atividades relacionadas à guerra no Afeganistão, 400 mil relacionados à guerra no Iraque, 800 resumos de avaliações de detentos de Guantánamo e 250 mil telegramas secretos de órgãos do Estado dos EUA”.

Esse material, que inclui vídeos e documentos confidenciais, revelam crimes do imperialismo estadunidense que eles querem manter em segredo do mundo. Uma das provas mais contundentes dos crimes dos EUA é um vídeo, visto por milhões de pessoas, de um helicóptero “Apache” em que o jornalista Namir Noor-Eldeen, seu motorista, Saeed Chmagh e várias outras pessoas são alvejadas por tiros do helicóptero e assassinadas numa praça pública em Bagdá. Um grupo com adultos e crianças chega em uma minivan para tentar um resgate, mas também acabam sendo alvos dos disparos.

A prisão de Assange expõe a completa hipocrisia dos Estados Unidos, de seu mais fiel cão de guarda, o Reino Unido e de outros governos ocidentais e seus clamores por democracia, liberdade de imprensa e de expressão.

Especialistas afirmam que essa prisão é um ataque direto aos direitos básicos dos jornalistas, protegidos pela primeira emenda da Constituição dos Estados Unidos. Mas o regime que governa este país chega ao ponto de rasgar sua própria Constituição, como já tem feito para justificar o uso de tortura e outras práticas criminosas.

Todo regime que governa os Estados Unidos tem provado reiteradamente que pode rasgar em pedaços convenções universalmente aceitas nas relações internacionais para conseguir realizar interferências nos assuntos internos de outros países e para lançar guerras de agressão e pilhagem na busca dos interesses imperialistas de seu país.

Por quase 7 anos, os Estados Unidos e seus lacaios tentaram por meios sórdidos colocar suas mãos em Assange para impedi-lo de continuar seu trabalho jornalístico. Julian conseguiu sobreviver a quase 7 anos de ameaças, perseguições e pressões dos EUA e seus lacaios por conta de sua coragem na defesa dos direitos e no apoio aos povos do mundo e de alguns governos solidários com sua causa.

Apesar de todas essas ameaças e pressões, Assange continuou com seu trabalho jornalístico enquanto estava preso na embaixada do Equador em Londres. Sua insubordinação inspirou informantes que estavam dentro da própria besta, como Edward Snowden, a exporem os crimes do imperialismo estadunidense ao redor do mundo.

Os Estados Unidos são uma potência imperialista em decadência. Mas ainda são capazes de cometer os crimes mais hediondos contra os povos do mundo em seu desespero para conter seu colapso total. Os povos do mundo devem, portanto, continuar resistindo a esse monstro onde quer que ele levante sua cabeça, até que ele seja mortalmente abatido, como todos os impérios precedentes. E o trabalho de corajosos jornalistas como Julian Assange prestam um enorme serviço ao objetivo da humanidade trabalhadora de livrar o mundo do imperialismo e da exploração do homem pelo homem.

14 de abril de 2019.

Gabinete do Presidente da Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS)

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