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Reacionários preparam nova investida repressiva em Rondônia


Rondônia, que nos últimos anos tem ocupado o lamentável posto de estado brasileiro com o maior número de execuções de lideranças e militantes dos movimentos de massas das regiões rurais, parece não ter testemunhado o ano de 2018 inverter este quadro. Em 2016, cerca de 200 famílias camponesas organizadas pela Liga dos Camponeses Pobres (LCP) ocuparam o latifúndio Bom Futuro, no município de Seringueiras, interior de Rondônia. Desde então, os cerca de 1,1 mil lavradores que se organizam em cinco acampamentos no interior da fazenda têm sofrido intensas investidas repressoras por parte do velho Estado reacionário, da pistolagem e dos paramilitares. Logo nos primeiros dias de ocupação, os camponeses sofreram um cerco policial que durou 36 dias. Na ocasião até mesmo helicópteros da polícia sobrevoaram a fazenda, disparando rajadas de metralhadora contra as famílias. O conflito terminou tão somente com uma derrota parcial dos camponeses, que fizeram um acordo com o INCRA e desmantelaram o acampamento. Porém, em 30 de abril de 2018, os lavradores organizados pela LCP retomaram as terras da fazenda e ergueram o Acampamento Enilson Ribeiro. Segundo denuncia Lenir Correia, advogada popular, apenas no mês de agosto cerca 12 viaturas policiais tentaram invadir o acampamento, sendo estas derrotadas pela resistência das famílias que responderam com foguetes. Nos últimos dias, até mesmo as 120 crianças estudantes do acampamento, matriculadas numa escola do município, têm sido ameaçadas pela polícia fascista, serviçal dos ricos. Esta tentou nos últimos dias intimidar o diretor da escola a dar dados sobre os pais das crianças matriculadas, e que caso este não cooperasse as crianças do acampamento seriam "presas" na escola. Todos os fatos demonstram que a reação em Rondônia prepara uma nova ofensiva contra o movimento camponês. Numa época em que mesmo entre os setores democráticos e progressistas este tema não está em voga, e todas as atenções se dirigem para a farsa das eleições golpistas de 2018, é dever de todas as pessoas honestas, que amam o povo brasileiro, denunciar a repressão que desde o ano de 2014 tem se intensificado e alastrado contra os trabalhadores do campo, levando ao aumento da grilagem, das formas de trabalho pré-capitalistas, da miséria e da pobreza.

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