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"O colapso do sistema imperialista de dominação é um fato inevitável"



O investigador do Instituto de Pesquisa para o Estudo de Assuntos Internacionais da RPDC, Ri Song Gun, publicou um artigo que se segue:


A Guerra do Afeganistão, desencadeada em 2001 pelos Estados Unidos como um prelúdio da “guerra ao terrorismo” e a primeira luta do século XXI, terminou aos 20 anos com a fuga apressada das forças americanas.


Os EUA mobilizaram mais de 800 mil soldados nessa guerra e gastaram mais de 2 bilhões de dólares.


Entre as tropas incorporadas, mais de 2.600 foram mortos e mais de 20 mil feridos.


A guerra do Afeganistão, registrada como “a mais longa da história dos Estados Unidos”, produziu terríveis consequências como o aumento das ações terroristas, a expansão do conflito inter-religioso, a crise dos refugiados e a instabilidade da situação regional, longe de atingir naquele país o objetivo de “eliminar o terrorismo” e “estabelecer a democracia”.


No início da guerra, o número de grupos terroristas não passava de um dígito, mas agora ultrapassa 20.


Como resultado de operações militares imprudentes, mais de 100 mil civis inocentes perderam a vida e mais de 10 milhões tornaram-se refugiados.


A situação catastrófica no Afeganistão fez com que os EUA se atolassem em uma guerra sem fim e, no final, forçou a “fuga emergencial” para conter o consumo de recursos colossais e a erosão da economia nacional.


A imagem vergonhosa das tropas dos EUA, que fugiram precipitadamente, abandonando seu propósito de “proliferar a democracia liberal” e seu compromisso de “reconstruir o Estado destruído” significa o reconhecimento do fracasso da política de longa data dos EUA no Afeganistão.


Assim, o mundo inteiro confirmou o declínio da “única superpotência” que já não tem capacidade para cumprir o papel policial na arena mundial.


Em particular, o Talibã, que de acordo com o anúncio arrogante das tropas americanas, fora “exterminado” dois meses depois da guerra, emergiu 20 anos depois como a força mais poderosa e tomou o poder ao forçar a retirada das forças ianques. Esse fato tornou-se um sinal significativo da derrota dos Estados Unidos e da decadência de sua posição dominante.


Devido a tal situação nos Estados Unidos causada pelo incidente no Afeganistão, as relações de aliança entre os países capitalistas por ele chefiados estão se desgastando drasticamente.


A conduta egoísta e traiçoeira dos EUA, que deixou Cabul sob sua proteção por várias décadas e fugiu sem qualquer acordo com seus parceiros aliados da OTAN na “batalha sangrenta”, aumentou a desconfiança e a frustração dos aliados e seus satélites sobre o compromisso com a segurança por parte dos Estados Unidos.


Esses países, que realmente viram que seu “aliado mais importante” é menos poderoso do que pensavam e menos cooperativo do que esperavam, estão agora envolvidos na concepção de uma nova estratégia de existência para manter sua segurança.


Considerando que o incidente no Afeganistão deve ser o ponto de inflexão para consolidar a independência estratégica da Europa e que o continente deve ter capacidade para defender os seus interesses, a União Europeia discute o problema de constituir uma tropa de reação rápida de cerca de 5 mil militares.


A grande mídia ocidental publica muitos artigos críticos afirmando que “a ordem ocidental de liberdade falhou”, “o declínio da América atingiu seu clímax” e “a aliança do Oceano Atlântico será ainda mais enfraquecida no futuro”.


Os aliados dos Estados Unidos compartilham a ideia de que é melhor dar passos adiante na formação do polo independente do que seguir aquele país decadente.


O incidente afegão ensinou que o sistema de segurança coletiva, defendido pelos EUA, nada mais é do que uma ferramenta para satisfazer seus interesses e a submissão cega a este país traz apenas vergonha e destruição.


O presente caso marca um marco decisivo na aceleração da autodestruição da estrutura hegemônica unipolar e da desatualizada ordem internacional fabricada pelos Estados Unidos após o fim da Segunda Guerra Mundial.


Nenhum país e nenhuma nação neste mundo desejam viver sob a pressão e o domínio de outros.


Todos os países e nações têm o direito de cultivar suas forças e se desenvolver à sua maneira, que é uma aspiração comum.


O sistema de dominação dos Estados Unidos, que retarda o progresso independente de outros países e nações e lhes impõe a concepção de valor e a ordem liberal ao estilo ianque, torna-se cada vez mais vulnerável devido à luta dos povos de cada país, pela manutenção de suas culturas, tradições e modos de desenvolvimento e o surgimento de novos poderes.


O imperialismo é um resíduo da história cujos atributos característicos são agressão, intervenção, ganância e pilhagem.


O colapso do imperialismo e a marcha da humanidade para o socialismo são uma lei do desenvolvimento da história que se realiza também no século XXI, tendo como motor a luta das massas populares pela independência e pela justiça.


O colapso do sistema imperialista de dominação é um fato inevitável da história.


Do Naenara

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