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"O cinismo do império, em nome da liberdade e dos direitos humanos"

  • Foto do escritor: NOVACULTURA.info
    NOVACULTURA.info
  • há 14 horas
  • 3 min de leitura

 

“Graças à liderança do Presidente, os Estados Unidos estão comprometidos em promover a liberdade e a prosperidade em Cuba. Que não haja dúvidas: sob a liderança do presidente Trump, exigiremos responsabilidade do regime ilegítimo cubano e apoiaremos o povo cubano em sua busca por liberdade e justiça”, declarou no X o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio.

 

O “elogio” de Rubio veio após a manchete que anunciou, ontem, que “Donald Trump restabelece sua política dura contra o regime cubano”. Quando foi que essa política dura foi abandonada pela atual administração, ou pela anterior, ou pela primeira de Trump, ou por qualquer uma das 12 administrações que passaram pela Casa Branca desde 1959?

 

O último documento sobre Cuba, assinado ontem pelo mandatário do império, é mais do mesmo. Suas diretrizes são: liberdade para o povo, democracia, respeito aos direitos humanos e à dignidade humana, e proteção a dissidentes e “manifestantes pacíficos”. Proíbe legalmente o turismo estadunidense na Ilha, apoia o bloqueio econômico, comercial e financeiro; impede o restabelecimento da política “pés molhados, pés secos”, restringe as transações financeiras com Cuba e confere ao “dedicado” Rubio a autoridade para identificar qualquer entidade que esteja sob controle ou atue para ou em nome de empresas cubanas, assim como regular suas transações financeiras.

 

Com relação às viagens acadêmicas ou outras, exige que os viajantes “participem de um programa de atividades em tempo integral que fortaleçam o contato com o povo cubano, fortaleçam a sociedade civil e promovam a independência do povo em relação às autoridades”.

 

Anuncia ainda o ajuste da regulamentação que define o termo “funcionários proibidos do Governo de Cuba”, que agora inclui ministros e vice-ministros, membros do Conselho de Estado e de Ministros, membros e funcionários da Assembleia Nacional do Poder Popular, funcionários do Minint e do Minfar, dirigentes da CTC, membros e funcionários do Tribunal Supremo Nacional; diretores, subdiretores e superiores de todos os órgãos estatais cubanos; editores-chefes, editores e subdiretores de organizações e programas de meios de comunicação estatais cubanos.

 

A quem querem enganar? Tudo isso o povo cubano já sofreu por mais de 60 anos. Ao memorando “novíssimo” só falta declarar que é igual ao de Lester Mallory, de 1960 — aquele que determinava criar o caos, o desespero. Agora o faz perseguindo cada transação cubana pelo mundo, caçando qualquer fonte de combustível para Cuba, com o objetivo de torná-la inoperante. Falta dizer que é o responsável pelos apagões, pela especulação financeira que gerou a inflação em nossa economia; o culpado pela precariedade no transporte.

 

Falta dizer que incluir Cuba na espúria lista de patrocinadores do terrorismo faz parte dessa estratégia de isolamento, de estrangulamento do comércio, com o objetivo de apresentar a Maior das Antilhas como um Estado falido.

 

De que liberdade pode falar um governo que mantém prisões secretas, que nelas encerra qualquer pessoa por qualquer motivo e sem amparo legal algum, apenas porque não se alinha às suas estratégias de dominação, ou porque, em sua postura neofascista, considera-os inferiores por serem imigrantes?

 

Isso é democracia? É democracia assaltar o poder legislativo por ter perdido uma eleição presidencial?

 

Não pode encher a boca com palavras sobre respeito aos direitos humanos e à dignidade humana quem manda matar um povo inocente, com suas crianças, suas mães, seus idosos — como o de Gaza — para instalar ali uma riviera de grandes luxos.

 

Respeito à dignidade humana pede o governo que negou oxigênio, em plena pandemia de covid-19, ao povo que diz proteger? É isso que entende quando lança seu exército contra o próprio povo para esmagar sua opinião, quando tudo o que pedem é um tratamento verdadeiramente humano?

 

O membro do Bureau Político e ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez Parrilla, afirmou na rede X que esse memorando apenas “reforça a agressão e o bloqueio econômico que castiga todo o povo cubano e é o principal obstáculo ao nosso desenvolvimento. Trata-se de uma conduta criminosa e violadora dos direitos humanos de toda uma nação”.

 

Do Granma

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