"A garantia de segurança do território dos EUA reside na renúncia total à ameaça militar e à agressão contra outros países"
- NOVACULTURA.info
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Nestes dias, a cúpula militar dos Estados Unidos recorre freneticamente a espalhar rumores sobre a inexistente “ameaça” da República Popular Democrática da Coreia ao seu próprio território, ao mesmo tempo em que tenta aumentar seus armamentos em uma escala máxima, sem precedentes na história.
A Agência de Inteligência de Defesa, subordinada ao Departamento de Defesa dos Estados Unidos, publicou no dia 13 um relatório referente à “ameaça de mísseis” da RPDC e de outros principais países possuidores de armas nucleares.
Também em outro relatório, sobre a “avaliação da ameaça ao mundo em 2025”, publicado no dia 20, insistiu na melhoria da capacidade de ataque dos países inimigos contra o território norte-americano e na possibilidade de cooperação militar entre eles.
Além disso, o presidente do Estado-Maior Conjunto, o comandante do exército do norte, o comandante do Indo-Pacífico e outros membros da cúpula militar norte-americana não hesitam em proferir, de tempos em tempos, disparates provocativos que insinuam até a possibilidade de eclodir uma guerra contra a RPDC, acusando-a de suas medidas destinadas a fortalecer suas forças armadas nucleares de caráter autodefensivo.
As falas e ações do círculo militar dos EUA, que causam preocupação por coincidirem com o fato de que a atual administração norte-americana solicitou um orçamento militar superior a um trilhão de dólares e anunciou oficialmente o estabelecimento de um novo sistema antimísseis, constituem a expressão de uma intenção militar extremamente hegemônica e aventureira, tendente a preparar, sob o pretexto da “ameaça” de outros países, o ambiente e as condições necessárias para o aumento máximo dos armamentos, sem qualquer justiça ou racionalidade.
Insatisfeita com o fato de ter declarado o estabelecimento de um novo sistema antimísseis em seu próprio território — o que causaria o desequilíbrio da estabilidade estratégica global — a administração norte-americana tornou público o plano de renovar completamente os três meios de ataque estratégico nuclear ao longo dos próximos 10 anos.
Logo em seguida, revelou o primeiro produto da bomba nuclear gravitacional de novo tipo “B61-13”, dá forte impulso ao desenvolvimento e posicionamento de mísseis de cruzeiro capazes de transportar ogivas nucleares e serem lançados no mar, além da “B61-12”, nova variante da série da bomba nuclear “B61”, e assim intensifica os movimentos para ampliar e modernizar globalmente seu arsenal nuclear.
Em abril passado, o comandante das tropas norte-americanas estacionadas na República da Coreia revelou a existência de um plano de guerra nuclear contra a RPDC.
Dessa forma, torna-se mais explícita a arbitrariedade dos EUA ao pretender reprimir os Estados soberanos e independentes por meio da supremacia militar baseada nas armas nucleares.
Levando em conta essa realidade, não resta dúvida de quem seria o alvo principal das forças armadas nucleares modernizadas dos EUA.
O que é problemático é que o Comando de Ataque Global da Força Aérea norte-americana realizou, pela segunda vez este ano, o lançamento de teste do ICBM “Minuteman-3” e o classificou cinicamente como uma das atividades rotineiras e periódicas destinadas a dissuadir as “ameaças” do século XXI e tranquilizar seus países aliados.
Isso é uma expressão intensa do modo de pensar ilógico segundo o qual suas ações militares demonstrativas são para “defesa” e “dissuasão”, enquanto as medidas da RPDC voltadas ao fortalecimento de sua capacidade legítima de autodefesa se tornam ameaças e provocações.
As manobras de fortalecimento do poderio militar dos EUA, que se realizam em grande escala sob o pretexto de enfrentar as “ameaças” de países rivais, anunciam um ambiente de segurança que se tornará ainda mais instável no futuro, sendo mais um novo sinal de perigo do ponto de vista da garantia da paz e tranquilidade na região Ásia-Pacífico, incluindo a Península Coreana, e no resto do mundo.
A injusta ameaça e chantagem militares e as tentativas de aumento armamentista dos EUA são precisamente o fator que gera e alimenta de forma contínua a “ameaça externa” contra seu próprio território.
O caminho correto para garantir a segurança dos Estados Unidos consiste em renunciar à ameaça militar e à tentativa agressiva contra outros países, em vez de aumentar imprudentemente as forças armadas.
Observamos atentamente o aumento dos armamentos nucleares dos EUA, que ameaça gravemente a paz e a segurança da região e do resto do mundo, e realizamos esforços práticos e contínuos para dispor de um dissuasor de guerra capaz de responder ativamente a qualquer circunstância instável que possa ser causada por tal intento.
As forças armadas da RPDC continuarão sendo fiéis à missão constitucional de conter e controlar completamente todo tipo de ameaça militar proveniente dos países rivais e defender de forma confiável a paz e a estabilidade da Península Coreana e da região.
Da KCNA (Korean Central News Agency)