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"RPDC condena tentativas dos EUA de reabilitar o 'Comando das Forças da ONU'"

Foto do escritor: NOVACULTURA.infoNOVACULTURA.info

O investigador do Instituto de Desarmamento e Paz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da República Popular Democrática da Coreia, Kim Kwang Myong, publicou um artigo intitulado “O renascimento do 'Comando das Forças da ONU' é a segunda edição da expansão da OTAN e do gatilho para uma nova guerra mundial”.

 

Segue seu texto completo:

 

Os EUA impuseram o “Comando das Forças da ONU” há 74 anos e introduziram-no há 67 anos na República da Coreia, em busca de agressão contra a RPDC.

 

Há mais de 40 anos, a resolução para dissolver o mesmo “comando” foi aprovada na Assembleia Geral da ONU, a fim de estabelecer uma paz duradoura na Península Coreana e recuperar o prestígio e a imparcialidade da ONU. Mas ainda hoje se destaca seu atributo agressivo e provocador.

 

O renascimento e a expansão deste notório aparelho de guerra e confronto anunciam um ambiente de segurança mais instável e imprevisível que o mundo inteiro irá enfrentar, para não mencionar a Península Coreana e a região Ásia-Pacífico.

 

Este “comando”, que já deveria ter sido dissolvido há muito tempo, é o aparato militar, fabricado pelos EUA, abusando do nome da ONU para enviar as forças armadas dos países satélites para a Guerra da Coreia.

 

Aproveitando a ausência da ex-URSS nas atividades do Conselho de Segurança da ONU (que o boicotou devido ao veto do Conselho de Segurança da ONU à República Popular da China), os EUA aprovaram à força em julho de 1950, logo após a eclosão do Guerra da Coreia, e introduziram forças multinacionais lideradas por ele mesmo na frente coreana como o “Comando das Forças da ONU”.

 

Após o armistício, mudou a sua sede em julho de 1957 para a Península Coreana para se preparar para uma nova guerra contra a RPDC.

 

Resignando-se à exigência de dissolução da sociedade internacional, transferiu a sua “autoridade de operação militar” para o comando combinado das forças EUA-Coreia do Sul na década de 1970.

 

No entanto, recupera uma após outra no século XXI as funções militares do “Comando das Forças da ONU” dando enfoque estratégico à região Ásia-Pacífico.

 

Para reabilitar a sua posição como a de combate que controla as forças multinacionais, nomeou os generais do círculo militar de países fantoches como subcomandantes e, por outro lado, colocou os oficiais da ativa no cargo de delegado de ligação, que ocupavam concomitantemente os adidos militares das embaixadas dos países satélites no Sul da Coreia, entre outras medidas de reajustamento estrutural.

 

Além disso, são realizados exercícios em que são mobilizadas as forças armadas como caças e navios dos países membros do “Comando”, fora do costume de limitar a participação dos seus representantes na simulação informatizada durante a manobra militar conjunta dos EUA-Coreia do Sul.

 

Nessas circunstâncias, em novembro do ano passado os Estados Unidos realizaram uma reunião de autoridades de defesa com os países membros do “Comando” onde discutiram a questão de utilizar praticamente toda a sua capacidade, a de aumentar o seu potencial de cumprimento da guerra e preparar o quadro institucional para a introdução das tropas dos seus membros em tempos de emergência na Península Coreana.

 

Isto prova que o “comando”, que existia nominalmente, torna-se a força efetiva de guerra contra os países soberanos e independentes da região.

 

Hoje, o mundo vê com os seus próprios olhos os resultados fatais que o “avanço para Leste” da OTAN, que durou décadas, teve no ambiente de segurança da Europa.

 

Tal como a OTAN, que gerou a crise de segurança da Europa ao alistar os 14 países e quebrar a sua promessa de não expandir o seu campo, os EUA estão a tentar reabilitar e expandir a função do “Comando”, ignorando as vozes de preocupação e exigências da sociedade internacional, o que se torna a causa do aumento das possibilidades de novos conflitos bélicos na região do Ásia-Pacífico.

 

Esta tentativa é a segunda edição da ampliação da OTAN e o gatilho para uma nova guerra mundial.

 

Valerá a pena que os países envolvidos no caso pensem seriamente que a sua co-participação é um ato muito perigoso e prejudicial para eles próprios.

 

A conduta dos Estados Unidos, mais entusiastas no conluio militar com as forças seguintes para manter sua posição hegemônica que se torna a cada dia mais vulnerável, exige contramedidas contínuas para corrigir o desequilíbrio de forças e deter um novo conflito armado que possa atingir a região.

 

A RPDC defenderá firmemente os seus interesses de segurança e a paz e estabilidade do mundo através de esforços responsáveis ​​e constantes para conter os atos imprudentes dos EUA e dos seus satélites que destroem a paz e a estabilidade da Península Coreana e da região e impõem à humanidade os desastres da guerra.

 

Da Korean Central News Agency (KCNA)

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