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"Partir das Massas para retornar às Massas"

Foto do escritor: NOVACULTURA.infoNOVACULTURA.info

O camarada Mao Tsé-tung disse: “Em toda atividade prática do nosso Partido, não pode haver direção mais justa que o princípio de “partir das massas para retornar às massas”. Isso também se aplica às tarefas da Revolução Cultural Proletária.


Se uma unidade leva a cabo exitosamente suas tarefas no contexto desse movimento, isso é graças a seus responsáveis que sabem como seguir os ensinamentos do camarada Mao Tsé-tung, assumir a liderança do movimento, mobilizar as massas sem restrições, animá-las a expressar seus pensamentos em jornais de parede com grandes caracteres e a manifestar suas opiniões plena e francamente em grandes debates, e conduzir as massas a participarem na luta para varrer todos os maus elementos.


Esses bons líderes mostram que sabem como abordar a escola de massas para logo ensinar às massas. Tais líderes se mostram dispostos a escutar as opiniões das massas, a tomar notas, a refletir e conceder-lhes mais atenção.


Eles têm o valor de atrair o fogo da crítica sobre eles próprios, de seus defeitos e os erros que se revelam em seu trabalho.


São bem-vindos os dazibaos feitos pelas massas que revelam seus erros, faltas e críticas. Deste modo, demonstram um estilo comunista elevado.


Com isto querem ganhar a confiança das massas, adquirir iniciativa no trabalho, o direito de debater e de orientar; e isso é o que lhes permite guiar o movimento corretamente.


Mas também existem alguns líderes que atuam de maneira muito diferente. Assemelham-se a Yekong e possuem paixão pelos dragões, mas também medo mortal. Com a boca pequena falam da linha de massas, mas da qual as massas estão mortas de terror. Têm medo disso e aquilo; temem que as chamas da luta revolucionária das massas lhes queimem e que as massas ponham em evidência seus erros e defeitos. De fato, se os camaradas que tenham cometido erros menores se atrevem e assumem com franqueza seus defeitos, se fazem autocrítica sincera e seriamente, se aceitam as críticas, com mente aberta, formuladas pelas massas e demonstram, através de ações, que estão decididos a corrigir seus erros, as massas lhes entenderão, lhes perdoarão e lhes acolherão por essa atitude.


Também há uma parcela de outros líderes que escolhem agir como senhores e burocratas e se colocam por cima das massas. Uma vez que se recusam a escutar as opiniões das massas. Quando esses poucos aparecem em jornais, em grandes caracteres, sendo criticados, não conseguem suportar. Buscam pretextos para reprimir o movimento de massas e tomar ações contra as massas como forma de vingança. Ao fazer isso, não podem dirigir a Revolução Cultural nem se manter no poder mais tempos, e finalmente serão abandonados pelas massas.


O camarada Mao Tsé-tung disse: “Cada um de nossos quadros, qualquer que seja sua patente, é um servidor do povo. Tudo que fazemos é para servir ao povo”.


É absolutamente intolerável que os comunistas tomem atitudes de senhores burgueses contra as massas. A Revolução Cultural Proletária está orientada precisamente contra senhores burgueses desse tipo.


Se um comunista não aprende humildemente a escola das massas e adota atitudes de burocrata, se pode falar de espírito comunista? É um estilo de trabalho diametralmente oposto ao do Partido Comunista, é o estilo de trabalho do Kuomintang.


Em Yenan, o camarada Mao Tsé-tung expressou a necessidade de distinguir o estilo de trabalho do Partido Comunista e do Kuomintang. O estilo do nosso Partido, o Partido Comunista, nos convida a manter um estreito contato com as massas, a nos instruirmos em sua escola, a servir-lhes com todo o coração e a levar a cabo uma autocrítica regular dos nossos defeitos e erros, assim como se lava e varre o piso cotidianamente. Já o Kuomintang se isola das massas, para mantê-las sob sua tutela, maltratá-las e oprimi-las.


O camarada Mao Tsé-tung disse que os membros do Partido Comunista não devem em nenhum momento perpetuar o estilo de trabalho do Kuomintang, manter a posição burocrata e o estilo dos senhores da guerra.


A esmagadora maioria dos membros do Partido Comunista distinguem o estilo de trabalho do Partido Comunista e do Kuomintang em situações gerais. Contudo, poucos podem praticar essa distinção em momentos e questões específicas. Para um membro do Partido Comunista, isso é extremamente perigoso, é estar do lado equivocado, é se colocar em oposição ao movimento revolucionário de massas.


Não há uma rota revolucionária reta e clara; ela sempre possuirá voltas, curvas, subidas e descidas. A Grande Revolução Cultural proletária – uma grande revolução que atinge profundamente o homem e ao mesmo tempo é uma luta de classes muito aguda, complexa e profunda – experimentará, inevitavelmente, durante seu decorrer, certos defeitos ou erros e certas vicissitudes. A questão é que temos que focar todo nosso esforço para sempre dirigir da melhor forma o movimento, a fim de desenvolver a revolução de uma forma mais saudável e cometer o mínimo de erros e desvios possível. Podemos dirigir ainda melhor o movimento? Certamente: aplicando consequentemente a linha de massas do Partido aprimorada pelo camarada Mao Tsé-tung e aderindo à política de mobilização das massas sem restrições.


A Grande Revolução Cultural Proletária se desenvolve com tal rapidez e tal impetuosidade que muitos não estão suficientemente preparados ideologicamente. Cada membro do Partido Comunista deve ser provado nessa Grande Revolução nas chamas da luta das massas. Deve demonstrar com suas ações que é um servo fiel das massas e que realmente leva consigo os ensinamentos do camarada Mao Tsé-tung como as suas diretivas supremas em todas as suas ações.


Editorial de “Renmin Ribao”, 21 de julho de 1966


Traduzido por André Levy