"O custo humano da invasão do Iraque"

Um relatório publicado no jornal britânico The Independence confirma a morte de quase 210 mil civis em duas décadas de ocupação genocida ilegal.

O número de vítimas civis no Iraque após a ocupação militar entre 2003 e 2022 atingiu 209 mil 982, de acordo com a contagem final de cadáveres.

Os números apareceram em um relatório publicado pelo jornal britânico The Independent, com estatísticas atualizadas sobre a guerra imposta àquela nação pelos Estados Unidos e pela Grã -Bretanha em 2003.

O ano mais mortal foi de 2006, com cerca de 29.526 civis, geralmente mortos por forças invasoras.

As baixas militares iraquianas e as forças policiais nacionais e locais foram calculadas em 48 mil 719, entre março de 2003 e agosto de 2021.

O número total de refugiados que fugiram da guerra entre 2003 e 2016 foi estimado em cerca de 3,9 milhões: dois milhões deixaram o país e 1,9 milhão se mudaram dentro do próprio país.

De acordo com o relatório revelado pelo The Independent, os soldados e oficiais americanos mortos no Iraque chegaram a quatro mil 598, também entre março de 2003 e agosto de 2021.

Por sua vez, os britânicos caíram nas operações foram 179 (apenas em 2003 morreram por volta de 53) e 139 de outros países da coalizão.

O custo da guerra do Iraque para a Grã -Bretanha

O número atribuído pelo governo de Tony Blair por essa incursão foi de três bilhões de libras esterlinas.

No entanto, uma revisão do Ministério da Defesa em janeiro de 2015 revelou que o custo total das operações britânicas no Iraque excedeu oito milhões de libras esterlinas.

A guerra começou em março de 2003, sob o pretexto de confiscar as supostas armas de extermínio em massa escondidas por Saddam Hussein, no território iraquiano. Em 20 anos de ocupação, esses recursos nunca foram encontrados.

Em vez disso, as tropas americanas usaram armas químicas ilegais contra a população local, como urânio empobrecido e fósforo branco.

Do Resumen Medio Oriente