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"Sobre a ofensiva cultural imperialista"



Queridos companheiros!

É um prazer e honra falar sobre a ofensiva cultural imperialista diante deste seminário, para colaborar com o trabalho do tópico “A Resistência do Povo contra a Ofensiva Cultural Imperialista.”

De fato, há muito tempo existe uma guerra entre o imperialismo e os povos oprimidos na questão cultural. Aquela tem ocorrido desde que os opressores coloniais se deram conta de que espadas, baionetas, armas e bombas não são suficientes para derrotar a resistência armada ou varrer aldeias rebeldes inteiras para assim subjugar um povo. Desde então, persiste a guerra para conquistar os corações e mentes, dado que os povos conquistados resistem à subjugação no terreno cultural mesmo antes de se levantarem em armas e contra-atacarem.

Estamos completamente à par de que os imperialistas seguem sendo a força dominante, e estão ficando cada vez mais sofisticados nas tais campanhas de contrainsurgência, utilizando-se para isso de bombas, balas e enganação, esta última não só contra os povos resistentes, mas também contra os povos de sua própria terra natal. Por outro lado, as guerras de resistência produzem batalhões de ativistas cultural para levantar o espírito revolucionário dos combatentes e do povo.

Ao passo que o termo “ativismo cultural”, de forma geral, tem como significado temas alternativos ou de protesto, bem como suas formas na literatura e na arte, a abrangência do ativismo cultural é, na realidade, muito maior. Como provavelmente aprendemos em nossos cursos de humanidade e sociologia, a cultura inclui não apenas a literatura e a arte, mas também a linguagem – primeiramente, sistemas econômicos, sócio-políticos, costumes e tradições, religião, ciência e tecnologia. Abrange um vasto escopo de sistemas de pensamento, comunicações e comportamentos, que se expressam na vida diária dos povos. A cultura é material e imaterial, e inclui primeiramente a linguagem e a simbologia que utilizamos em nossa comunicação, bem como em nossa alimentação, moradia, vestimentas, instrumentos tecnológicos e tecnologia, nossos entretenimentos e atividades esportivas, atitudes e valores, ideologias e demais.

A ciência social progressista, como um todo, e a teoria Marxista, em particular, conferem um papel crucial à cultura no desenvolvimento da sociedade.

Analisando a sociedade e sistematizando as leis de seu movimento, o Marxismo inicia estudando sua base econômica, e posteriormente sua superestrutura (política e cultura), em sua particularidade e interação. A classe que controle a base econômica e se apropria da produção excedente é o fator determinante a longo prazo, produzindo seu próprio padrão de dominação política e percepções culturais.

Como disse Marx, em seu A Ideologia Alemã: “As ideias dominantes, em cada época, são ideias da classe dominante. Isto é, a classe que representa a força material desta sociedade, é ao mesmo tempo sua força intelectual. A classe que tem os meios de produção material à sua disposição possui, ao mesmo tempo, controle sobre os meios de produção mental. Portanto, falando de forma geral, as ideias daqueles que não possuem meios de produção mental estão sujeitos isso. [...] Assim sendo, dado que dominam enquanto classe e determinam a abrangência e o desenvolvimento de uma época, é evidente que, neste sentido, também dominam enquanto pensadores, produtores de ideias, e regulam a produção e a distribuição de ideias de suas respectivas épocas: assim, suas ideias são as ideias dominantes de sua época.”

Todavia, a superestrutura pode tornar-se crucial para intensificar as contradições no seio de uma base econômica ou em romper os obstáculos para a resolução e avanço gerais. Assim, para ser um ativista cultural, deve-se compreender as contradições presentes e assumir uma posição de classe. De que lado estamos? Como ativistas culturais, estamos do lado do povo. Expomos e criticamos a opressão e o obscurantismo em todos os aspectos deste vasto complexo mental, comunicativo e comportamental que chamamos de cultura, e defendemos as mudanças revolucionárias na sociedade neste espaço.

Nas últimas duas ou três décadas, os países e povos do mundo têm testemunhado uma ofensiva cultural renovada por parte das potências imperialistas hegemônicas. Tal ofensiva avança paralelamente às ofensivas econômicas e político-militares. É uma ofensiva cultura conduzida pelo imperialismo norte-americano. É o aspecto do “poder brando” da ambição norte-americana de dominação completa nas esferas econômica, política, militar, social e em outras.

Os outros workshops estarão tratando, provavelmente, do contexto mais amplo desta ambição imperialista para uma dominação completa, e como a mesma se expressa nos vários terrenos deste conflito. Neste workshop, porém, focaremos nos temas, mensagens e formas da ofensiva imperialista no terreno cultural.

As principais questões desta ofensiva são exaltadas nos slogans que se colocam diante de nós. Eis aqui apenas alguns exemplos de tais slogans, e suas mensagens centrais:

Neoliberalismo: Os donos do capital devem ser livres para lucrar onde, quando e como quiserem, e não devem ser impedidos, mas sim apoiados por leis e regulações do Estado a este respeito. Porém, regulações estatais ou inter-estatais que afetem o Deus Lucro são uma heresia que, supostamente, distorcem as operações do “livre mercado”, isto é, dos monopólios.

Globalização: Barreiras nacionais são obsoletas, e devem ser esmagadas onde quer que existam. Capitais financeiros, bens e serviços devem circular livremente pelo mundo, para todos. Isto é, para a extração de superlucros monopolistas.

Capitalismo como o fim da História: Outros países tentaram sistemas alternativos, mas todos falharam e retornaram ao capitalismo. O capitalismo pode não ser perfeito, mas seus defeitos podem ser reformados. Uma variante deste slogan é dizer que “não há alternativas”. Os povos devem sofrer a exploração e opressão.

Guerra ao Terror: Todos os tipos de “terroristas” proliferaram pelo mundo. Eles se opõem ou lutam contra o intento dos Estados Unido pelo neoliberalismo e a globalização. São, portanto, inimigos. Assim, é certo que os Estados Unidos conduzam guerras contra eles, onde quer que estejam. É a missão global dos Estados Unidos invadirem países, derrubar governos, e matar pessoas que apoiem ou sejam “terroristas”.

Excepcionalismo norte-americano: Os norte-americanos têm o direito de fazer tudo o que foi mencionado acima, pois os Estados Unidos têm o melhor sistema democrático do mundo.

De tais temas centrais, derivam diversos dogmas e ícones que glorificam o capitalismo monopolista global. Estes temas, mensagens e símbolos culturais são constantemente produzidos e disseminados pelos sistemas de mídia mais poderosos tecnologicamente que o mundo até então já conheceu: mídias impressas, televisão e cinema, sistemas de Internet e multimídia que abrangem praticamente o mundo inteiro, 24 horas por dia e 7 dias por semana, e com capacidade de manufaturar ditas “realidades” que se encaixem nos objetivos da dominação imperialista.

A não ser que as forças anti-imperialistas, incluindo os ativistas culturais, desenvolvam uma cultura popular e conduzam uma revolução cultural através do trabalho de massas entre o povo, e levantem a consciência do mesmo sobre suas necessidades e interesses concretos, as mensagens traiçoeiras do imperialismo, em suas mais diversas formas, podem se espalhar facilmente e se impregnar no povo como parasitas ou maus hábitos no dia a dia. Todos nós podemos evidenciar tais males, que podem ser confirmados por anedotas, estudos e estatísticas. Confrontamos tais mensagens traiçoeiras do imperialismo cultural norte-americano:

1) nas formas mais evidentes, como em dietas McDonald’s, pornografia facilmente acessível, padrões de moda e de consumo que mudam de tempos em tempos, bem como em formas mais sofisticadas, como Starbucks e demais, com slogans corporativos de empresas com responsabilidade social que atraem tanto a intelectualidade pequeno-burguesa;

2) nas formas convencionais, como em séries policiais de televisão e reality shows, blockbusters, livros bestsellers e games que cumprem mais o papel de distrair e desinformar; e

3) nas formas mais sofisticadas de disseminar a ideologia imperialista, como em artes e literaturas de elite, universidades de alto nível, revistas acadêmicas, think tanks da política, e novas escolas filosóficas com pensamentos que fingem ser progressistas e radicais, mas que são, na verdade, tão somente uma forma de utilizar a sensibilidade da pequena burguesia a serviço do mesmo sistema podre e baseado no lucro.

De todos estes acima, incluindo esportes, filmes e outras formas de entretenimento que tiram um grande tempo das massas do povo, são utilizados pela classe dominante para impedir a crítica ao sistema, calar ideias e sentimentos pró-povo, e dar livre curso para as ideias e sentimentos reacionários e pró-imperialistas.

Esta ofensiva cultural não é apenas uma que é planejada e implementada pela elite ideológica e cultural do imperialismo norte-americano – isto é, think tanks apoiados pela CIA, grandes empresários e corporações de mídia –, mas, mais significantemente, está estreitamente ligada a todas as agências econômicas, político-militares e culturais do governo norte-americano e de empresas transnacionais, bem como a todos os corpos internacionais nos quais os Estados Unidos exercem grande influência.

A globalização neoliberal e a presença militar mundial dos Estados Unidos são utilizadas de forma intencional para conduzir esta ofensiva cultural. Globalmente, e principalmente nos países do Terceiro Mundo, empresas transnacionais se apresentam com “selos de responsabilidade social corporativa”, ou fazem campanhas de marketing; enquanto isso, forças militares norte-americanas assumem missões de desastres, médicas e de resgates tradicionalmente assumidas pela Cruz Vermelha e fundações de caridade, com o intuito de disseminar mais fortemente que nunca a mensagem subliminar de propaganda favorecendo o imperialismo norte-americano e suas forças militares, para que estes pareçam humanitários ou caridosos.

Além disso, devido à migração mundial de trabalhadores, até mesmo trabalhadores imigrantes em ultramar e estudantes pobres tornam-se, sem querer, receptores desta ofensiva cultural qual trazem ou enviam para casa “souvenirs” de suas estadias no exterior, disseminando um influxo massivo de bens que carregam consigo, supostamente, um estilo de vida “superior” gerado pelo capitalismo global.

Vejamos alguns exemplos de mensagens e dogmas introduzas por esta ofensiva cultural imperialista:

1) O individualismo extremo é justificado sob o pretexto de “liberdade”, mas sempre no contexto de defender o sistema capitalista monopolista que beneficia poucos às custas de muitos. Tal individualismo é, algumas vezes, açucarado com vernizes de trabalhos de caridade ao estilo de Bill Gates;

2) Fortemente relacionado a tal individualismo está o sonho de tornar-se rico – por exemplo, por meios do capitalismo financeiro ou business (assim, disseminam-se muitas histórias de pequenos empreendedores e inovadores recompensados pelo sistema), ou por meio da venda de talentos artísticos que viralizem na Internet;

3) Consumismo, ou um tipo crasso de individualismo ou materialismo hedonista focado em satisfazer prazeres ou desejos pessoais, independentemente de qualquer senso de responsabilidade com relação às necessidades de longo prazo das classes e setores pobres e oprimidos, da sociedade como um todo, e do meio-ambiente do planeta;

4) Obsessão com mundos fantásticos ou futurísticos e super-heróis (em novelas, filmes, séries de TV, gibis e games), em sua maioria utilizados para alienar o povo em cenários de fantasia, distraindo-o de um verdadeiro entendimento dos problemas concretos e verdadeiros do mundo real, bem como de procurar soluções e alternativas viáveis para este atual sistema podre;

5) Encobrir o racismo, conforme este é encoberto em estilos de vida elitistas ou dominados pelos brancos (como na moda, conforme isto se reflete em propagandas). Relaciona-se a isso a noção de superioridade da produção cultural dos países imperialistas ocidentais, sejam em forma de novos tipos de tecnologias, pesquisas ou novelas. Este racismo cultural é frequentemente açucarado com estereótipos étnicos (como nos filmes e músicas) que representam ícones seletivos do Terceiro Mundo ou culturas não-elitistas que se tornaram “mainstream”;

6) Glamourização da guerra, especificamente por meio do uso de armas de alta tecnologia e superpoderes individuais, que embelezam a dominação imperialista dos povos pequenos e fracos. Notemos que até mesmo em filme de Hollywood que supostamente celebram a vitória dos pequenos e dos fracos, dos nativos que persistiram na resistência (como em Star Wars, Jogos Vorazes, etc.), a vitória ainda se dá por conta da reconciliação de classe após os principais vilões serem derrotados e derrubados.

Observemos mais de perto o papel da linguagem. Da maneira como esta é utilizada, principalmente através das terminologias e palavras chaves que passam a fazer parte do uso comum, a linguagem possui um papel de potencializar as ferramentas de dominação do imperialismo cultural. Devemos estar a par das armadilhas neste terreno particular. Por exemplo, entre as agências da ONU e OCDE, e em instituições de doadores privados, um jargão político distinto tem sido espalhado para as ONGs e algumas organizações radicais da sociedade civil. Usar tais jargões para limitar as ONGs ao estreito escopo de trabalho da ONU pode ter algum sentido. Mas simplesmente adotar tais jargões que escondem a realidade da exploração, opressão e empobrecimento pode ser uma armadilha para colocar propagandistas progressistas e anti-imperialistas a reboque do trabalho de desenvolvimento da ONU, dedicado na prática para servir aos 1% da população que continuam a dominar a sociedade. Um enorme desafio para os escritores e outros ativistas culturais anti-imperialistas é estudar a linguagem das massas e adotar tal estilo. Mao Tsé-Tung tem muito a dizer a este respeito em seu documento “Contra o Estilo Clichê.”

A ofensiva cultural imperialista possui impactos de curto e longo prazo nos povos do mundo, seja nos países do Terceiro Mundo subdesenvolvido ou nos países capitalistas mais desenvolvidos. Esta ofensiva cultural imperialista tornou-se tão escancarada que até mesmo acadêmicos burgueses do Ocidente já reconhecem seus aspectos mais óbvios, chamando-a de “imperialismo cultural”, McDonaldização ou globalização da cultural, e produzindo uma extensa literatura para entender suas várias ramificações entre os países do Terceiro Mundo. Lembremos, porém, que tal ofensiva possui impactos também nos países capitalistas avançados, e nos próprios Estados Unidos.

Os efeitos de longo prazo mais nocivos desta ofensiva cultural estão na criação de obstáculos – grandes e pequenos – para o desenvolvimento de uma consciência revolucionária ou socialista entre os operários e outras massas trabalhadoras, ou de uma consciência militante nacional ou democrática entre os povos oprimidos. Se não for combatida ou finalmente derrotada, tal ofensiva cultural produzirá um antro de subculturas pequeno-burguesas que embrutecerão as massas do povo trabalhador.

Entre outros efeitos adversos para os povos do Terceiro Mundo, um impacto particularmente danoso da ofensiva cultural imperialista é a erosão e comercialização de culturais locais sob o pretexto de turismo. Artefatos selecionados das culturas locais são transformados em mercadorias e ícones de uma cultura aparentemente “indígena”, mas na verdade totalmente burguesa e cosmopolita. Nas Filipinas, apenas para darmos um exemplo, citadinos ricos e jovens têm feito viagens e alpinismo na região de Cordillera para fazerem tatuagens nativas, comparem artefatos exóticos, e subirem em locais sagrados das montanhas para tirar selfies, sem um mínimo entendimento sequer das lutas dos povos indígenas de Cordillera pela terra e a vida.

Permitam-me concluir constatando que sua Comissão não deveria ser a décima quarta. Tal questão deveria merecer uma consideração muito maior hierarquia de prioridades da Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS). Relaciona-se diretamente com a primeira prioridade número 1, e engloba todas as outras questões com as quais a ILPS está envolvida. Deveria ser a quarta Comissão. Elaborar argumentos para justificar uma maior priorização pode ser um tema de seu atual workshop, bem como uma importante resolução a ser considerada na assembleia.

Como ativistas culturais do movimento anti-imperialista, tomemos medidas sérias e cabais para confrontar a ofensiva imperialista em todas as frentes, incluindo medidas no campo cultural que servirão como base de nossas tarefas. A este respeito, reflitamos sobre o que foi e o que não foi cumprido nos últimos quatro anos desde a IV Assembleia Internacional da ILPS. Ainda que tais sugestões não possam substituir as discussões que produzirão as medidas em forma de resoluções, gostaria de sugerir ao corpo dirigente que se ocupasse das seguintes questões, que eu vejo como cruciais para fortalecer nossa capacidade de enviar a mensagem revolucionária para centenas de milhões das massas:

1) Devemos treinar para lidarmos com e entendermos os fatos e acontecimentos, na medida em que estes apresentam as condições reais vividas pelas massas. Não nos confinemos em nossos pedestais, fazendo nossas especulações individuais e separados do mundo real e das massas, mas ao contrário, estudemos os acontecimentos reais, a história, e integremo-nos com as massas em suas lutas, e que no curso do progresso de tais lutamos, desenvolvamos uma cultura popular baseada em realidades concretas;

2) Organizemo-nos entre as massas. É bom que desenvolvamos nossos grupos progressistas, democráticos e anti-imperialistas entre frentes literárias e artísticas. Mas tais ações não devem resultar na formação de grupos pequenos e exclusivistas. Ao contrário, devemos encontrar formas para nos integrarmos, individualmente ou em grupos, nos sindicatos operários, associações camponesas, e todas as outras organizações de mulheres, jovens, crianças, LGBTs e outros setores, e que neste processo, encontremos meios de desenvolver uma cultura anti-imperialista e democrática como um verdadeiro movimento de massas, ao invés de formarmos grupos e coletivos pequenos e dispersos de escritos e artistas;

3) Por último, contribuamos todos para construir uma ofensiva cultural unificada do povo contra o imperialismo, dado que a luta contra o domínio hegemônico do imperialismo demanda organizações fortes, com lideranças fortes e guiadas pela ideologia, política e métodos do partido da classe mais avançada e produtiva de nossa sociedade dos dias de hoje. Principalmente nesta era da Internet e multimídia, construamos uma poderosa mídia contra-hegemônica – capaz de apoiar as lutas do povo e ampliar a voz das massas, e assim, por conseguinte, conquistar o apoio concreto das massas aos milhões. Não é suficiente para nós competir com os imperialistas sob termos tão superficiais como hashtags, visualizações de YouTube que viralizam, audiências de TV. Mais importantes para nós são os resultados de longo prazo, que podem ser medidos pelos avanços das organizações de massas anti-imperialistas e demais movimentos em escala nacional e internacional. Ajudemos a construir muitos canais, mas que caminhem numa direção geral. Neste sentido, podemos fazer uma analogia das lutas do povo como vários riachos que finalmente se juntarão numa grande corrente que destruirá o bastião do inimigo.

A tarefa essencial das forças progressistas e revolucionárias no mundo de hoje é desenvolver a unidade, cooperação e coordenação entre os povos, bem como na elevação do nível da luta contra o imperialismo e a reação, particularmente contra o saque e a guerra imperialistas conduzida pelo imperialismo norte-americano, potência terrorista número 1.

Discurso proferido por Julieta de Lima Sison na Décima Quarta Comissão da Liga Internacional da Luta dos Povos (ILPS)

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