Por ocasião das piadas que atribuem ao camarada Stalin
Apesar da morte do camarada Stalin já completar quase 65 anos e seu nascimento ter completado no dia 18 de dezembro, 138 anos, os veículos oficiais da imprensa burguesa como Rede Globo, Record, Band na televisão aberta e jornais como O Globo e etc, realizaram uma grande campanha de difamação e veiculação de mentiras à respeito do período em que liderou a União Soviética, o Partido Comunista e o Exército Vermelho. Inclusive com a divulgação da narrativa do próprio governo russo atual, e da Igreja Católica Ortodoxa, solidários aos supostos “milhões de mortos e perseguidos”, por ocasião do aniversário de 100 anos da Grade Revolução Socialista de Outubro. Cometendo até algumas gafes, por conta da defesa intransigente de boa parte do povo da Rússia da Revolução e de Stalin, e em uma entrevista por exemplo da GloboNews realizada na Rússia, um senhor apesar da jornalista ter feito uma pergunta enviesada e já induzindo a resposta, respondeu brevemente e em inglês sobre a positividade do período de Stalin na União Soviética, para que não pudesse haver nenhuma forma de edição do que foi dito após ter citado a infalibilidade da estratégia do Líder de aniquilamento total do inimigo fascista e invasor. Mesmo com uma larga campanha, do governo, da imprensa burguesa, da Igreja (abertamente defensora da monarquia czarista), Stalin ainda figura segundo pesquisa realizada pelo “Levada Center”, com a pessoa mais marcante de todos os tempos e todas as nações.
E a resposta dos partidos que se auto intitulam comunistas para isso é a reiterada negação da liderança de Stalin para o proletariado do mundo todo e algumas piadinhas por parte de militantes dos partidos revisionistas sem nenhum conhecimento ou com pouco aprofundamento que mais ajudam a reação e o imperialismo do que de fato dão golpes no inimigo. O Partido Comunista do Brasil, maior agremiação revisionista e oportunista do nosso País, que a partir de 1992 em seu 8º Congresso passa a não falar mais em Marx, Engels, Lenin e Stalin, mas apenas em Marx, Engels e Lenin, além de ter assumido uma visão hostil ao Presidente Mao fruto de uma crítica supostamente “demolidora” por parte de seu antigo secretário-geral e revisionista de marca maior João Amazonas, líder do processo contrarrevolucionário que tomou o PCdoB após a Chacina da Lapa, ainda que o PCdoB revisionista da época de Amazonas seja apenas a sombra do atual oportunismo e fisiologismo burguês do atual Partido. E o Partido Comunista Brasileiro, que também não cita Stalin em nenhuma resolução de seus últimos Congressos, defende a vulgarizada e reacionária posição de “Nem Trotsky, Nem Stalin” ainda que defender isso seja o equivalente à defender Kautsky e Lenin, ou seja, um elemento completamente contrário ao marxismo-leninismo e o Socialismo Científico, totalmente incompatíveis, e que ainda tentou sabotar a construção do socialismo, assim como também seus apoiadores fizeram em países mundo afora, e a posição reacionária de “indefinição de uma linha como doutrina oficial”, sendo um posicionamento coeso em relação à adoção do kruschovismo em 1958, além de figurar entre os integrantes de seu Comitê Central figuras abertamente anti-stalinistas e portanto anti-comunistas por definição, como Antonio Carlos Mazzeo que veem como positivo a “desestalinização” do Partido após o XX Congresso do PCUS, como por exemplo em seu livro “O PCB VIVE E ATUA: DA CRISE DO STALINISMO À UM NOVO CICLO DE LUTA CLANDESTINA CONTRA A DITADURA (1956-1976)”.
A partir então de toda a influência do kruschovismo no ocidente (o XX Congresso do Partido Comunista da União Soviética e seu secretário-geral Kruschov), e dos seus representantes brasileiros, muitos supostos defensores do legado do Camarada Stalin, ainda que não o defendam como um dos líderes da Revolução Mundial, pilar fundamental do marxismo-leninismo Pensamento Mao Tsé-Tung, e não defendam portanto a linha política que dele deriva, aderem ao “stalinismo” (algo inexistente pela continuidade entre Lenin e Stalin e palavra do próprio Stalin) por questão de “estética” e repetem chavões como “Stalin matou foi pouco”, ou piadinhas relacionadas à fuzilamento (algo extremamente sério) ou GULAG que era o sistema penitenciário soviético, tido pela reação e o imperialismo como campos de concentração, o que gera incontáveis confusões não apenas entre pessoas que não tem o conhecimento à respeito do marxismo-leninsmo ou da história do movimento comunista internacional, brasileiro e a história dos países socialistas, mas entre os próprios adeptos da tal “estética stalinista” (que também não possuem esse conhecimento). Muitos que fazem tais piadas tem para si que realmente Stalin matou muitas pessoas, e apesar disso foi bom por que as pessoas que matou deveriam mesmo terem sido mortas. Levando à crer que o Camarada Stalin com uma canetada levava um número alto de pessoas à morte traidores, reacionários, invasores, etc, e que esse é o significado político da defesa do Camarada Stalin.
O Camarada Stalin que como diria Graciliano Ramos é “O homem que a burguesia odeia com razão.” E Pedro Pomar “Artificie da vitória contra o fascismo.” Ainda tem em suas costas uma grande quantidade de lixo proveniente das propagandas da Guerra Fria, que se iniciaram exatamente pelo grande apreço e admiração por todos os povos amantes da paz e da liberdade, ocasionado pela vitória esmagadora contra o nazi-fascismo de Hitler, e a política correta traçada para a vitória dos povos que lutavam pela independência, e a consequente derrota de todos os países que compunham o Eixo fascista, além da inevitável e futura derrota de todo o imperialismo-capitalismo. Como diria o próprio Stalin:
''Toda minha vida enfrentei dificuldades. Nasci pobre, meu próprio pai me batia com muita violência. Toda minha vida lutei comigo mesmo e com outras pessoas. Crescendo em ambiente hostil, onde nada empurra você para frente, mas para o retrocesso. Toda minha vida fiz coisas nas quais muitos irão questionar o valor puro dessas ações, porém sei que fiz a coisa certa dentre as opções que me foram expostas. Eu sei que após a minha morte jogarão muito lixo sobre o meu túmulo, porém os ventos da história o removerão.''
O fato dos ensinamentos de Stalin sejam atuais, profundos e valiosos para a revolução de hoje, tanto a Revolução Brasileira, quanto toda a Revolução Proletária Mundial, faz com que as classes dominantes retrógradas, a burguesia, o latifúndio, o imperialismo e seus agentes no movimento popular se esperneiem com o objetivo de fazer a classe operária, os camponeses e o povo não saibam que Stalin era um verdadeiro democrata, um defensor intransigente da paz contra os provocadores de guerra e aventureiros, convicto internacionalista proletário, patrono da liberdade e independência de todos os povos. Querem que o povo acredite que Stalin na verdade era um “carrancudo ditador que assassinava sem dó quem o criticasse”, e que Stalin e Hitler eram quase irmãos na política, sem diferença alguma.
Após a promulgação da Constituição Soviética de 36, a primeira à condenar o racismo e uma das primeiras à obter o direito de sufrágio universal, secreto, direto e igual, em uma época que nos EUA por exemplo os negros não tinham direito à voto, e na maioria dos países do mundo as mulheres ainda não possuíam esse direito, o Stalin, acusado pelos contrarrevolucionários kruschovistas e trotrskistas de ser um burocrata, fez uma declaração à respeito das eleições, que além de desmentir que o Partido Bolchevique fosse um partido único com o mesmo objetivo que os partidos eleitorais e burgueses dos países capitalistas, também diz respeito ao combate de Stalin aos burocratas, que segundo ele próprio surgem da guerra de libertação, por exemplo da guerra civil e da própria posterior Grande Guerra Patriótica e o costume militar de “mandar e obedecer”, ao invés dos oficiais e soldados passarem pelas mesmas dores e privações, além de realizarem suas tarefas no espírito democrático. Stalin diz sobre as reformas eleitorais que entraram em vigor:
"Você está confundido com o facto de que só um partido se apresentará às eleições. E não consegue ver como pode haver eleições com opções diferentes nestas condições. Evidentemente, os candidatos serão apresentados não só pelo Partido Comunista, mas também por todo o tipo de organizações públicas, alheias ao Partido. E temos centenas delas. Não temos disputa de partidos, porque temos uma classe capitalista em luta com a classe operária, que é explorada pelos capitalistas. A nossa sociedade é composta exclusivamente de trabalhadores livres do campo e da cidade – trabalhadores, camponeses e intelectuais. Cada um destes estratos tem os seus interesses específicos e expressa-os através das numerosas organizações públicas que existem”
"Você pensa que não haverá diversas opções eleitorais. Mas haverá, e prevejo campanhas eleitorais muito animadas. Não são poucas as instituições no nosso país que funcionam mal. Há casos em que este ou aquele governo local deixa de satisfazer algumas das variadas e crescentes necessidades dos trabalhadores da cidade e do campo. Edificaram uma boa escola ou não? Melhoraram as condições de habitação? É ou não um burocrata? Ajudaram a tornar mais eficaz o nosso trabalho e as nossas vidas mais civilizadas? Tais serão os critérios com que milhões de eleitores irão medir a aptidão dos candidatos, rejeitar os inaptos, riscando os seus nomes das listas de candidatos, e promover e eleger os melhores. Sim, as campanhas eleitorais serão animadas, e serão centradas em numerosos e muito agudos problemas, sobretudo de natureza prática, de primeira importância para o povo. O nosso novo sistema eleitoral mexerá com todas as instituições e organizações e compeli-las-á a melhorar o seu trabalho. O sufrágio universal, igualitário, direto e secreto na URSS será um chicote nas mãos da população contra os órgãos governamentais que funcionam mal. Na minha opinião, a nossa nova Constituição soviética será a constituição mais democrática do mundo"
No seu discurso final, no dia 5 de março, último dia do plenário, Stalin minimizou a necessidade de procurar inimigos, inclusive trotskistas, muitos dos quais, afirmou, regressaram ao Partido. A sua questão principal era a necessidade de afastar os funcionários do Partido de dirigir todos os aspetos da economia, combater a burocracia e elevar o nível político daqueles funcionários. Por outras palavras, Stalin subiu a aposta na crítica aos Primeiros Secretários:
"Alguns camaradas de entre nós pensam que, se são Narkom (= Comissários do Povo), sabem tudo que há para saber. Acreditam que o cargo, em si mesmo e por si, garante muito grandes e quase infinitos conhecimentos. Ou pensam: se sou um membro do Comité Central, não o sou por acidente, logo, eu sei tudo. Isto não é assim.”
É também importante ressaltar, que a democracia popular e a ditadura do proletariado, não são um “Estado de Direito” burguês só que com “trabalhadores no governo”. Mas uma Nova Democracia, um novo regime fundado da derrubada da ditadura burguesa e latifundiária. Mesmo no Estado mais democrático, na república burguesa mais livre, o Estado ainda tem o mesmo fundamento, que é servir de balcão de negócios para a classe dominante, e reprimir o povo como um todo. Todo Estado é a organização armada de uma classe, sendo o Poder Judiciário, o Parlamento, apenas um biombo da dominação burguesa. E no Brasil esse Estado se reveste de uma superestrutura ainda menos democrática, pois se trata de um país semi-colonial, independente apenas de maneira formalizada, mas servil às potências estrangeiras na pratica, tendo sua economia totalmente ditada pelo imperialismo sobretudo norte-americano, até quase “oficialmente” através do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Isso fez com que ocorresse por exemplo a ditadura militar, hoje inclusive com documentos que comprovam o envolvimento direto dos Estados Unidos no golpe militar de 1964. E fez com que o Brasil adotasse o neoliberalismo e atualmente com o golpe parlamentar o neocolonialismo aberto, inclusive na jurisdição, apesar de dizer que o Brasil é um país soberano. Foi levado cada vez mais à subalternização de ser um país agroexportador e consumidor de manufaturas acabadas, o que nos torna endividados, apesar de ser lucrativo para os latifundiários feudais (herdeiros das sesmarias de Portugal).
A única forma portanto de alcançar a sociedade livre da exploração do homem pelo homem, um País verdadeiramente soberano, independente, onde o povo toma seu destino em suas próprias mãos, é através da Revolução Democrática ininterrupta ao Socialismo liderada pelo proletariado e seu Partido em aliança com os camponeses, que por meio da Guerra Popular Prolongada derruba o Estado reacionário e funda um novo.
É dessa forma que alcançamos a Paz, nos livrando da sociedade de classes onde uma explora a outra, e isso também desmistifica a mentira de que Stalin além de um “ditador” era um “genocida”, ou que “matou foi pouco”, um sujeito ávido por guerras e morte. Pois o próprio Stalin, um fiel combatente pela Paz Mundial e a liberdade dos povos dizia: "Não tememos ameaças e estamos preparados para responder aos provocadores de guerra, golpe por golpe. Aqueles que desejam a paz e buscam relações comerciais conosco, terão sempre nosso apoio. Mas aqueles que tentarem atacar nosso país receberão uma esmagadora resposta que há de ensiná-los a não meter seu focinho de porco no nosso jardim soviético".
E sobre a política de Paz:
"a política de cooperação com a URSS compromete as posições dos provocadores de guerra e torna inútil a política desses senhores", disse Stalin na entrevista ao "Pravda", em 28-10-1948
Em todas as épocas e em todos os países, os homens progressistas se levantaram sempre para condenar a guerra e sugerir meios pacíficos de solucionar os conflitos entre os Estados. Mas isso não eram apenas sonhos generosos e utópicos, em contato sério com a realidade.
A verdadeira doutrina da paz, científica e ativa, só pôde tomar corpo com a vitória do socialismo, com a edificação de uma sociedade capaz de abolir os antagonismos de classes no seu interior e baseando suas relações exteriores sobre a fraternidade entre os povos.
Não foi por acaso que o organizador do primeiro partido marxista de novo tipo, o fundador do Estado Soviético, tornou-se o criador e campeão de uma verdadeira política de paz, proletária e socialista.
A obra genial de Lenin foi continuada por Stalin, que a enriqueceu constantemente. Enquanto os imperialistas desejam lançar o mundo numa monstruosa destruição atômica e microbiana, um dos maiores méritos de Stalin é justamente o de se manter firme no leme, à frente das inúmeras forças que se reúnem e combatem em defesa da paz.
Da teoria e da prática de Lenin e Stalin, nesta matéria, podem ser destacados três princípios fundamentais:
— A guerra é um fenômeno social inerente, em nossos dias, ao imperialismo, e em cada caso concreto, é necessário revelar suas causas profundas e o seu verdadeiro caráter.
— O socialismo constitui a principal força de paz; a natureza socialista do Estado Soviético inspira toda a política exterior da URSS, colocando-a na vanguarda do campo da paz.
— A guerra não é inevitável, a despeito da vontade agressiva das potências imperialistas, a coexistência pacífica do socialismo e do capitalismo é possível; o estabelecimento de uma paz duradoura depende da capacidade das forças populares de amordaçar os incendiários de guerra e impossibilitá-los de causar danos.
Baseado na exploração do homem pelo homem e na busca ávida de lucro, o capitalismo conduz necessariamente ao emprego da força bruta,às espoliações, às guerras para a conquista de novos territórios, fontes de matérias primas e mercados para a exportação dos capitais e dos produtos fabricados. Na época do imperialismo, quando as principais potências capitalistas já dividiram entre si a dominação do mundo, toda modificação da relação de forças entre elas conduz à luta por uma nova divisão do mundo.
"No capitalismo, um crescimento igual do desenvolvimento econômico dos ramos da economia e dos Estados é impossível. No capitalismo, não há outros meios possíveis para restabelecer, de tempos em tempos, o equilíbrio desfeito, a não ser as crises na indústria, e as guerras, na política".
Esta lei da desigualdade do desenvolvimento do capitalismo — desigualdade que se vai acentuando na época do imperialismo — foi descoberta por Lenin e confirmada pelos fatos. Assim como a primeira crise da economia capitalista mundial conduziu à guerra de 1914 a 1918, a segunda crise nas relações internacionais foi a origem da segunda guerra mundial. Diz Stalin, a respeito:
"Não foi um acidente, mas o resultado inevitável da evolução das forças econômicas e políticas mundiais na base do capitalismo monopolista contemporâneo"
Com a Revolução de Outubro começou a era da ruptura das cadeias do imperialismo. Ao mesmo tempo em que enfraqueceu o sistema capitalista em seu conjunto, a vitória do socialismo na União Soviética colocou, pela primeira vez, a serviço da paz, a potência de um grande Estado. De aspiração generosa, que era antes, do mundo trabalhador, a paz se transformou numa força ativa, dirigida pelo Poder dos Soviets. Tornou-se um movimento com base material sólida, um movimento que não pode deixar de ser levado em conta pelos incendiários de guerra.
Nada mais de classes exploradoras, por consequência, não mais a sórdida corrida aos lucros, as sórdidas lutas para se apoderar dos territórios e das matérias primas dos outros países. Sem capitalistas, não há, portanto, nenhuma necessidade de exportar capitais para o exterior, com o fim de tirar da exploração do trabalho de outrem escandalosos lucros. A União Soviética, para viver e prosperar, conta antes de tudo com o trabalho e a energia de seus povos, com a superioridade do regime socialista, mais capaz do que qualquer outro, de assegurar a valorização de todas as riquezas naturais. O que ela não possui, adquire por meio do intercâmbio econômico normal.
Tendo abolido em suas fronteiras a opressão nacional, o racismo e toda forma de dominação de um povo sobre outro, a União Soviética baseia suas relações exteriores na cooperação e na fraternidade entre os povos, no respeito à independência e à soberania de cada país.
Cada um dos atos da política exterior da URSS se coloca no plano geral da luta consequente para a salvaguarda de suas fronteiras, para a colaboração com os outros países, quaisquer que sejam seus regimes internos, para a organização da segurança coletiva, para a denúncia e o isolamento dos incendiários de guerra.
Até a deflagração da segunda guerra mundial, esta política compreende:
1. a anulação dos tratados desiguais impostos pela Rússia tzarista aos povos vizinhos, e a conclusão, entre 1919 e 1922, de novos acordos, baseados na igualdade e no respeito à soberania nacional, com o Afeganistão, o Iran, a Turquia, a Mongólia e a China;
2. o estabelecimento de relações diplomáticas e comerciais com as potências capitalistas que tiveram de reconhecer, oficialmente, em 1924, a existência da União Soviética (principalmente a Inglaterra, a Itália e depois a França) e admitir assim a possibilidade de cooperação com ela;
3. a formulação, pela URSS, de propostas práticas de desarmamento, enunciadas já em princípio nas Conferências Internacionais de Gênova e Haia, em 1922, e retomadas, em termos concretos, imediatamente realizáveis, em Genebra, em 1927 e em 1932;
4. a adesão da URSS à Sociedade das Nações, em 1934, a despeito das fraquezas desta última, com o objetivo de estancar o desencadeamento de uma guerra e de isolar os provocadores fascistas que se mostravam cada vez mais agressivos;
5. a conclusão de pactos de não agressão e de assistência mútua, com o objetivo de consolidar a segurança dos países ameaçados pelas tendências agressivas da Alemanha fascista (pactos com a França e depois com a Tchecoslováquia, em 1935) ou do Japão militarista (pacto de não agressão com a China, em 1937);
6. a proposta de medidas gerais de segurança coletiva, capazes de barrar ainda os agressores no caminho da guerra, a denúncia do perigo da política muniquista de não-intervenção e de encorajamento dos fascistas provocadores de guerra, praticada então pelos dirigentes anglo-franceses com o apoio dos imperialistas americanos, de 1938 a 1939.
A política exterior da União Soviética, realizada de acordo com as diretivas fundamentais de Lenin e de Stalin, pesou realmente nos assuntos mundiais e pôs em movimento as novas forças da democracia e da paz que cresciam de modo ininterrupto.
Pode-se colocar especialmente no ativo dessa política:
— O fato de que os agressores fascistas, malgrado o apoio que receberam dos muniquistas, se acharam isolados, e de que uma frente única de todas as potências imperialistas contra a URSS tornou-se impossível, desde o desencadeamento da segunda guerra mundial.
— Uma coalizão anti-hitlerista pôde ser constituída — não obstante o retardamento ocasionado pelas potências anglo-saxônicas na abertura da segunda frente e graças ao papel decisivo jogado nesta guerra pelo Exército Soviético — que chegou a esmagar o fascismo, abrindo assim perspectivas inteiramente novas à marcha progressiva dos povos libertados.
— Em lugar de uma consolidação geral do capitalismo, pretendida pela reação internacional, a segunda guerra mundial, terminando com a derrota do fascismo, levou à abertura de novas brechas no sistema imperialista, do qual se destacaram os países de democracia popular. A influência da União Soviética aumentou, sua autoridade internacional agigantou-se e permitiu a união, em torno do Estado socialista, das forças progressistas do mundo inteiro, em um campo da democracia e da paz, que constitui uma poderosa barreira levantada contra os imperialistas provocadores de guerra.
Esta não é uma política estreitamente nacional, mas uma política leninista-stalinista internacional, intransigente ao mesmo tempo na defesa da independência dos povos e no interesse da paz mundial, e por isso a política exterior do governo soviético se apoia tanto sobre o reforço contínuo da própria URSS, em todos os terrenos, como sobre a consolidação das democracias populares em marcha para o socialismo e sobre a participação cada vez mais ativa dos povos do mundo inteiro na luta por uma paz duradoura.
É imperativo também desmentir brevemente algumas falácias sobre os supostos milhões de mortos na época staliniana, e com isso calar a boca da imprensa burguesa que trabalha em prol da desinformação e tem o objetivo de jogar o povo na ignorância a respeito de seus heróis. E apesar de ser uma piada, e ela não ter tantos efeitos práticos (até por que são veiculadas em sua maioria por militantes dos partidos revisionistas e oportunistas que publicamente negam Stalin), elas confundem por completo, não só entre os cidadãos comuns, mas entre os próprios autointitulados comunistas, qual é o significado da defesa do camarada Stalin como um dos pilares do socialismo científico e continuador direto de Lenin. Qual é o significado político da defesa do socialismo para os povos semi-coloniais? democracia popular, ditadura do proletariado, paz, independência e soberania nacional, internacionalismo proletário e liberdade dos povos. E quais são os posicionamentos políticos verdadeiros que derivam destes alguns significados listados. O conteúdo do que é ser de fato um marxista-leninista-maoista (ciência do proletariado nos dias atuais), não apenas na teoria mas também na prática. Ao invés de “vestir a camisa” e se autoproclamar comunista, marxista-leninista e defensor de Stalin, mas ao contrário defender posicionamentos totalmente incompatíveis, como a democracia “no geral” e sem um povo alçado em armas, a “paz” fictícia e também com um povo desarmado e uma classe operária desorganizada (através da legalização as drogas por exemplo), a negação completa do patriotismo e do anti-imperialismo (não confundir com nacionalismo chauvinista), a negação implícita da ditadura do proletariado (e da própria ditadura burguesa-latifundiária e imperialista atual) e da luta de classes através do eleitoralismo, o cosmopolitismo abstrato no lugar do internacionalismo proletário, a negação da necessidade histórica de um partido de vanguarda, a negação das etapas da revolução e da etapa atual da Revolução Brasileira e defender tudo isso sendo “carrancudo” ou algo do tipo. Essas dentre tantas outras falsificações, que passam pela não demarcação de uma linha muito clara e nítida entre os verdadeiros defensores do Camarada Stalin e aqueles que só dizem o defender por conta de “estética” para enganar incautos.
Ao lado de Hitler no comando da Alemanha estava o ministro da propaganda, Goebells, o máximo responsável para incutir o sonho nazi no povo alemão. Este era o sonho do povo da raça pura vivendo numa Grande Alemanha, um país com um grande "lebensraum", um grande espaço para viver. Uma parte deste "lebensraum", uma área muito maior do que a Alemanha, iria ser conquistada no Este e incorporada na nação alemã. Em 1925 no livro Mein Kampf já Hitler tinha indicado a Ucrânia como uma parte integrante do espaço alemão. A Ucrânia e outras regiões no Este da Europa iriam pertencer à nação alemã para poderem ser utilizadas de uma maneira "correta". Segundo a propaganda nazi, a espada alemã iria libertar essa terra para dar lugar ao arado alemão! Com técnica alemã e empresas alemãs a Ucrânia iria ser transformada na terra produtora de cereais da Alemanha! Mas primeiro teriam os alemães que libertar a Ucrânia do seu povo de "seres humanos inferiores", os quais, segundo a propaganda nazi, seriam utilizados como força de trabalho escrava nas casas, fábricas e agriculturas alemãs, em todos os lugares onde a economia alemã necessitasse deles.
A conquista da Ucrânia e de outras regiões da União Soviética implicava necessariamente guerra contra a União Soviética, o que era necessário preparar a longo termo. Para esse efeito o ministério de propaganda nazi, chefiado por Goebbels, iniciou em 1934 uma campanha sobre um suposto genocídio feito pelos bolcheviques na Ucrânia, uma terrível catástrofe de fome que teria sido provocada por Stálin para submeter e obrigar os camponeses a aceitar a política socialista. O objetivo da campanha nazi era de preparar a opinião pública mundial para a "libertação" da Ucrânia pelas tropas alemãs. Apesar de grandes esforços e embora alguns textos da propaganda alemã fossem publicados na imprensa inglesa, a campanha nazi sobre o "genocídio" na Ucrânia não teve grande sucesso a nível mundial. Era evidente que Hitler e Goebbels necessitavam de ajuda para espalhar as calúnias sobre a União Soviética. A ajuda foi encontrada nos Estados Unidos da América!
William Randolph HEARST é o nome do multimilionário americano que veio ajudar os nazis na guerra psicológica contra a União Soviética. Hearst é o redator americano conhecido como sendo o "pai" da chamada imprensa amarela, a imprensa sensacionalista. William Hearst começou a carreira de redator em 1885, quando o seu pai George Hearst, milionário da indústria mineira, senador e redator, lhe deu a chefia do jornal São Francisco Daily Examiner. Assim começou também o império jornalístico de Hearst que de uma maneira definitiva iria deixar marcas profundas na vida e nos conceitos dos norte-americanos. Depois da morte do pai, William Hearst vendeu todas as ações da indústria mineira que herdou e começou a investir o capital no mundo jornalístico. A primeira compra que fez foi o New York Morning Journal, um jornal de tipo tradicional que Hearst transformou totalmente num jornal sensacionalíssimo. As notícias eram compradas a qualquer preço e quando não havia crueldades ou crimes violentos para contar cabia aos jornalistas e fotógrafos "arranjar" o assunto. É justamente esta a marca da "imprensa amarela", a mentira e a crueldade arranjada e servida como verdade.
Os conceitos de William Hearst eram extremamente conservativos, nacionalistas e anticomunistas. A sua política era a política da extrema direita. Em 1934 fez uma viagem à Alemanha onde foi recebido por Hitler como convidado e amigo. Depois desta viagem os jornais de Hearst tornaram-se ainda mais reacionários, sempre com artigos contra o socialismo, contra a União Soviética e em especial contra Stálin. Hearst tentou também utilizar os seus jornais para fazer propaganda nazi abertamente, com uma série de artigos de Göring, a mão direita de Hitler. No entanto os protestos de muitos leitores obrigaram-no a parar a publicação e retirar os artigos.
Depois da visita a Hitler os jornais sensacionalistas de Hearst vinham cheios de "revelações" sobre acontecimentos terríveis na União Soviética como assassinatos, genocídios, escravidão, luxo para os governantes e fome para o povo, sendo estas as grandes "notícias" diárias. O material era dado a Hearst pela Gestapo, a polícia política da Alemanha nazi. Nas primeiras páginas dos jornais havia muitas vezes caricaturas ou imagens falsas da União Soviética onde Stálin era retratado como um assassino de faca na mão. Não esqueçamos que estes artigos eram lidos diariamente por 40 milhões de pessoas nos Estados Unidos e milhões de outras em todo o mundo!
Uma das primeiras campanhas da imprensa de Hearst contra a União Soviética foi sobre os supostos milhões de mortos, vítimas da fome na Ucrânia. A campanha iniciou-se em 18 de fevereiro de 1935 no jornal Chicago American com um título na primeira página, "Seis milhões de mortos de fome na União Soviética". Utilizando material vindo da Alemanha nazi começou assim o simpatizante do nazismo e magnata da imprensa William Hearst a publicar histórias fantásticas sobre um genocídio provocado pelos bolcheviques com muitos milhões de mortos de fome na Ucrânia. A realidade era bem diferente. O que se tinha passado na União Soviética no princípio da década de 1930 foi uma grande luta de classes em que os camponeses pobres e sem-terra se levantaram contra os grandes agrários ricos, os kulaks, e iniciaram a luta pelos coletivos agrícolas, os kolchozes. Esta grande luta de classes que envolvia direta ou indiretamente 120 milhões de camponeses causou instabilidade na produção agrícola e em algumas regiões falta de produtos alimentares. A falta de comida enfraquecia as pessoas, o que contribuiu para um aumento de vítimas de epidemias infecciosas. Este tipo de epidemias era nessa altura um acontecimento tristemente comum no mundo. De 1918 a 1920 uma epidemia infecciosa conhecida como a gripe espanhola fez milhões de mortos nos EUA e na Europa (mais de 20 milhões), mas nunca ninguém acusou os governos desses países de matarem os seus cidadãos. O fato é que os governos nada podiam fazer contra epidemias desta espécie. Só com o aparecimento da penicilina durante a segunda guerra mundial é que as epidemias infecciosas poderão começar a serem combatidas com êxito no fim da década de 1940.
Os artigos na imprensa de Hearst sobre os milhões de mortos de fome na Ucrânia que tinha sido "provocada pelos comunistas" eram detalhados e terríveis. A imprensa de Hearst utilizou tudo ao seu alcance para fazer da mentira realidade, provocando a opinião pública nos países capitalistas a voltar-se fortemente contra a União Soviética. Assim se originou o primeiro grande mito dos milhões de mortos na União Soviética. Na vaga de protestos contra a fome "provocada pelos comunistas" que se seguiu na imprensa ocidental ninguém quis escutar os desmentidos da União Soviética, sendo o completo desmascaramento das mentiras da imprensa de Hearst em 1934, adiado até 1987! Durante mais de 50 anos e na base destas calunias, várias gerações de pessoas em todo o mundo foram levadas a formar uma visão negativa do socialismo e da União Soviética.
A campanha de desinformação dos nazis sobre a Ucrânia não morreu com a derrota da Alemanha nazi na segunda guerra mundial. As mentiras nazistas foram retomadas pela CIA e pelo MI5 britânico e tiveram sempre um lugar garantido na guerra de propaganda contra a União Soviética. As campanhas anticomunistas de McCarthy nos EUA, depois da segunda guerra mundial, também viveram à custa dos "milhões de mortos de fome da Ucrânia". Em 1953 foi publicado um livro nos EUA sobre este tema, com o titulo "Black Deeds of the Kremlin" (Os feitos negros do Kremlin). A publicação foi paga por refugiados ucranianos nos EUA, gente que tinha colaborado com os nazis na segunda guerra mundial a quem o governo americano deu asilo político apresentando-os ao mundo como democratas.
Quando Reagan foi eleito presidente dos EUA e iniciou a sua campanha anticomunista na década de 1980, renovou-se a propaganda dos "milhões de mortos na Ucrânia". Em 1984 um professor da Universidade de Havard editou um livro com o título de "Human life in Rússia" (Vida humana na Rússia) em que estava incluído o material falso da imprensa nazi de Hearst de 1934. Em 1984 foram assim reeditadas as mentiras e falsificações nazistas dos anos 30 mas agora com a capa respeitável de uma universidade americana. Mas a história não fica por aqui. Já em 1986 saiu mais um livro sobre o tema, com o título "The Harvest of Sorrow", escrito pelo anterior agente da polícia secreta britânica Robert Conquest que é hoje professor da Universidade de Stansfort na California. Pelo "trabalho" com o livro Conquest recebeu 80.000 dólares da Ukraina National Association. A mesma associação pagou também um filme feito em 1986, o "The Harvest of Despair", em que, entre outras coisas, se utilizou o material de Conquest. Nesta altura já os números apresentados nos EUA dos "mortos de fome na Ucrânia" iam em 15 milhões de pessoas!
No entanto os milhões de mortos de fome na Ucrânia apresentados na imprensa americana de Hearst e a sua utilização em livros e filmes era material completamente falso. O jornalista canadiano Douglas Tottle demonstrou rigorosamente essa falsificação no seu livro "Fraud, Famine and Fascism, The Ukrainian Genocide Myth from Hitler to Havard" editado em Toronto em 1987. Entre outras coisas Tottle mostrou que o material fotográfico apresentado, fotografias horríveis de crianças esfomeadas, foi tirado de publicações do ano de 1922 numa altura em que milhões de pessoas morreram na guerra e de fome, quando oito exércitos estrangeiros invadiram a União Soviética durante a guerra civil de 1918 - 1921. Douglas Tottle apresenta também os factos sobre a reportagem da fome, feita em 1934 e demonstra a mixórdia de mentiras publicadas na imprensa de Hearst.
O jornalista que durante muito tempo tinha enviado reportagens e fotografias das chamadas zonas da fome, um certo Thomas Walter, nunca tinha estado na Ucrânia, mas apenas estado em Moscovo durante cinco dias. Este facto foi revelado pelo jornalista Louis Fischer, o então correspondente de Moscovo do jornal americano The Nation. Fisher revelou também que o jornalista M. Parrott, o verdadeiro correspondente em Moscovo da imprensa de Hearst, tinha enviado a Hearst reportagens que nunca foram publicadas, sobre as ceifas com muito bons resultados em 1933 na União Soviética e sobre uma Ucrânia soviética em desenvolvimento. Tottle mostra-nos também que o jornalista que fez as reportagens sobre a suposta fome para Hearst, o tal Thomas Walker, na realidade se chamava Robert Green, um condenado escapado da prisão estatal do Colorado! Este Walker, ou seja Green, foi preso no retorno aos EUA e confessou em tribunal nunca ter estado na Ucrânia. Todas estas mentiras sobre os milhões de mortos de fome na Ucrânia nos anos 30, uma fome que teria sido provocada por Stálin, só vieram a ser conhecidas e desmascaradas em 1987! O nazista Hearst, o agente da polícia Conquest e outros, têm intrujado milhões de pessoas com as suas mentiras e falsas reportagens. Ainda hoje aparecem as histórias do nazi Hearst em livros recém editados, de escritores pagos pela direita.
A imprensa de Hearst com uma posição monopolista em muitas cidades nos EUA e com agências de notícias em todo o mundo foi o grande megafone da Gestapo. Num universo dominado pelo capital monopolista foi possível à imprensa de Hearst transformar as mentiras da Gestapo em verdades e faze-las sair em muitos jornais, estações de rádio e mais tarde na televisão em todo o mundo. Quando a Gestapo desapareceu, continuou a guerra suja da propaganda contra o socialismo e a União Soviética, agora com a CIA como patrão. As campanhas anticomunistas na imprensa americana continuaram na mesma escala. "Business as usual" - negócio como sempre, primeiro a Gestapo, depois a CIA.
Este homem amplamente citado na imprensa burguesa, um verdadeiro oráculo para a burguesia, merece aqui uma apresentação muito concreta. Robert Conquest é um dos autores que mais tem escrito sobre os "milhões de mortos na União Soviética", na realidade o verdadeiro "pai" de quase todos os mitos e mentiras sobre a União Soviética difundidos depois da segunda guerra mundial. Conquest é conhecido principalmente pelos seus livros "O grande terror" de 1969 e "Harvest of Sorrow" (Colheita de amargura) de 1986. Conquest escreve sobre milhões de mortos de fome na Ucrânia, nos campos de trabalho Gulag e durante os processos de 1936 a 1938 utilizando como fontes de informação os exilados ucranianos nos EUA pertencentes aos partidos de direita que haviam colaborado com os nazistas na segunda guerra mundial. Muitos dos heróis de Conquest são conhecidos como criminosos de guerra que comandaram e participaram no genocídios dos judeus na Ucrânia. Um destes é Mykola Lebed, condenado como criminoso de guerra depois da segunda guerra mundial. Lebed era o chefe de segurança em Lvov durante a ocupação nazi e as terriveis perseguições aos judeus em 1942. Em 1949 a CIA levou Lebed para os Estados Unidos onde tem trabalhado como desinformador.
O estilo nos livros de Conquest é de um anticomunismo violento e fanático. No livro de 1969 diz-nos Conquest que o número de mortos na fome na União Soviética nos anos 1932-33 foi de 5 a 6 milhões de pessoas, metade delas na Ucrânia. Mas em 1983, durante a campanha anticomunista de Reagan, já Conquest aumentava os anos de fome até 1937 e os mortos até 14 milhões! Tal declaração valeu-lhe um trabalho bem pago quando em 1986 foi escolhido por Reagan para escrever o material do livro da campanha presidencial com o fim de preparar o povo americano para uma invasão soviética... O livro chama-se "Que fazer quando os russos vierem, um manual de sobrevivência"! Um trabalho estranho para um professor de história...
Na realidade isto não é estranho para um homem que em toda a sua vida tem vivido à custa de mentiras e histórias inventadas sobre a União Soviética e Stálin, primeiro como agente da polícia e depois como escritor e professor da Universidade de Stansfort na California. O passado de Conquest foi exposto no jornal The Gardian em 27 de Janeiro de 1978 num artigo que o apontava como um ex-agente do departamento de desinformação IRD - Information Research Departement, do serviço secreto inglês. O IRD foi uma secção iniciada em 1947 (com o nome inicial de Communist Information Departement) tendo como tarefa principal combater a influência dos comunistas em todo o mundo através de "plantar" histórias escolhidas no seio dos políticos, jornalistas e todos os que influenciavam a opinião pública.
As atividades do IRD eram